CPCJ de Mora foi inaugurada esta quarta-feira

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Centro Interpretativo José Saramago inaugurado este sábado (c/fotos)

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Está a decorrer até às 18.00 horas, de amanhã, domingo, a 1ª Mostra de Artes e Ofícios de Montemor, no Pavilhão de Exposições da Cidade.

Este evento conta com dezenas de artesãos, não só do concelho de Montemor-o-Novo, como de outros pontos do país.

António Danado, presidente da União de Freguesias da Vila. Bispo e Silveiras, referiu á RNA, no recinto do evento que  este tipo de iniciativas é muito positivo “primeiro porque o desenvolvimento da atividade por parte de uma associação como é a Ciranda é importantíssima para nós, aliás, nós temos sido parceiros da Ciranda desde a primeira hora. É com a Ciranda também que vamos a França, é também com a Ciranda que temos feito, em parceria, muitas outras atividades. E estas parcerias são importantes para o conselho de Montemor”.

“A primeira edição é sempre mais complicada, custa muito mais a arrancar e parte sempre daquilo que é, por natureza, o movimento associativo. Muito dar de si próprio, dar muitas horas para os outros, mas, acima de tudo, mostrar também. Esta mostra da artesanato revela também aquilo que cada um faz por gosto, mas também para ter alguma rentabilidade, como é lógico, porque também não andamos aqui todos só pelos nossos bonitos olhos. Nós temos tentado, acima de tudo, não nos imiscuir, nem não nos substituir, é acima de tudo apoiar. E é essa que tem sido a grande política que a União de Freguesias, têm levado a cabo desde há 15 anos que eu assumo a presidência da Junta, que é, acima de tudo, estar lá, estar ao lado, não se sobrepor, não impor vontades, estamos cá para apoiar naquilo que quiserem”, crescentou.

“A importância para Montemor é mais uma revelação dos nossos artesãos. E isto é importante essencialmente para que nós nos possamos também conhecer todos. Nós temos tido alguma dificuldade a ser antecedida uma atividade importante também na Feira da Luz e aí também tem demonstrado, também através do artesanato, a importância que tem o artesanato para Montemor e para todos aqueles que fazem a ocupação do seu tempo livre, que já começa a ser pouco. Mas, de facto, também aqui hoje, com esta amostra, tenta-se mostrar”, rematou António Danado.

Paula Cinzas, presidente da direção da Associação de artesãos Ciranda, referiu que “o artesanato teve uma grande transformação ao longo das décadas e dos séculos, mas aqui nesta mostra temos essencialmente o artesanato utilitário. No entanto, com as variadíssimas áreas de intervenção, desde a cerâmica, à cestaria, à pintura, portanto, muito por onde escolher”.

Ao longo destes dois dias vão realizar-se várias oficinas, o dia de hoje começou com a oficina de cestaria pelo associado da Ciranda Joaquim Canivete, “que é cesteiro já há 30 anos, depois vamos ter à tarde a oficina de pintura alentejana com a Mestre Etelvina, mais tarde iremos ter a oficina de bordados e durante o dia vamos ter com certeza os grupos corais”, salientou.

“Amanhã, domingo, vamos ter a oficina de tingimento em tecido com a cebola roxa de Montemor, que foi uma iniciativa que começámos na Feira da Luz o ano anterior e resultou muito bem, portanto, temos já trabalhos feitos com o tingimento dos tecidos a partir deste produto local. Vamos ter também a construção em Eva e depois à tarde a oficina de macramé”, acrescentou.

Em termos de animação, hoje “temos então o Grupo Coral da ARPI e o Grupo de Dança, o Rancho Folclórico Etnográfico Montemorense e depois à noite a celebração do Cante com o Coral D’Oras e o Grupo Coral Ecos do Monte. Amanhã, domingo, temos então o Rancho Folclórico Fazendeiros de Montemor-o-Novo e um projeto do município, a Oficina do Cante”, rematou.

Até domingo, dia 3 de novembro, tem lugar o 20.º Festival de Sopas de Montemor-o-Novo. O Pavilhão de Exposições é palco deste evento, cada vez mais enraizado no campo do turismo gastronómico alentejano, onde as sopas, são o principal destaque.

Na altura da inauguração, Henrique Lopes, vice presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo, referiu que “esta é a 20ª edição deste icónico festival, que é um dos festivais mais importantes que se realiza no concelho, é extremamente importante na socialização, mas também do ponto de vista da gastronomia em torno daquilo que são as sopas”.

“Temos aqui cerca de onze restaurantes e depois temos também toda uma dinâmica ligada a estruturas locais, uma exposição de vinhos de Montemor-o-Novo, temos momentos ligados à animação com grupos de dança, Ranchos folclóricos, também grupos mais contemporâneos e o Cante Alentejano”, acrescentou.

“É um momento que reforça a nossa identidade, a importância deste evento num contexto global daquilo que é a imagem de Montemor, quer junto dos próprios munícipes quer também junto daquilo que são as estruturas concelhias envolventes de Montemor para o distrito de Évora e para o país”, rematou.

António Pinto Xavier, vereador da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo, referiu à RNA que “esta é uma altura do ano em que começamos a entrar no inverno e já pede sopas, pede este aconchego gastronómico e humano que nós conseguimos dar ao longo do festival.

“Para além disso quisemos fazer uma simbólica homenagem ao Cante Alentejano, desta forma todos os dias ao almoço vamos ter atuações, portanto quem nos visitar, vai provar e sentir o Alentejo, é isso que nós temos para dar, acrescentou.

“Nós e o Alentejo como um todo temos esta singularidade de sermos únicos, a forma de acolher é única, a forma como recebemos as pessoas é especial e isso tudo podem encontrar nesses três dias aqui no Festival da Sopas em Montemor, rematou.

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Já teve início a 23.ª Mostra Gastronómica, o 15.º Festival da Empada e a tradicional Feira do Tapete de Arraiolos. O evento que é organizado pela Câmara Municipal de Arraiolos, decorre no espaço Arraiolos Multiusos até ao próximo domingo.

 A gastronomia e a cultura da região, estão em destaque oferecendo uma experiência completa com pratos típicos e a possibilidade de conhecer o famoso tapete de Arraiolos.

Este ano o evento passou de dez para cinco dias, a pedido da maioria dos expositores. Sílvia Pinto, presidente da Câmara Municipal de Arraiolos, na altura da inauguração referiu que “esta é uma edição experimental, no final faremos uma avaliação e no próximo ano veremos se continuará esta versão de cinco dias ou de dez dias, de qualquer forma, estamos a apostar em atividades continuas ao longo de todos os dias, para quem nos visita entre aqui ao meio dia e tenha sempre alguma coisa para ver e para fazer até pela noite dentro”.

Este certame “é um encontro de Arraiolos, de produtores e produtos de Arraiolos, o objetivo não é só promover o desenvolvimento económico ao longo destes cinco dias, mas sim ao longo de todo o ano”, acrescentou.

O turismo disparou no concelho de Arraiolos, a autarca local salientou que “é com agrado que recebemos esta informação que aumentou o número de dormidas, nós vamos falando com os alojamentos e vamos percebendo que as coisas estão a funcionar bem, mas também porque encontramos muitas pessoas a visitar Arraiolos, muitas pessoas a visitar o Centro Interpretativo, a igreja da Misericórdia, e portanto conseguimos perceber que há realmente este fluxo de turismo em Arraiolos. Esta iniciativa  e outras que vamos fazendo ao longo do ano também são um motor para que traga mais pessoas ao concelho”.

José Manuel Santos, presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo também marcou presença na inauguração da Mostra Gastronómica de Arraiolos, onde referiu que “o Alentejo está a crescer e há concelhos que crescem mais que outros, Arraiolos de facto tem consolidado nos últimos dez anos uma oferta muito diversificada, uma oferta de baixa escala. Com exceção da Pousada de Arraiolos não há um empreendimento turístico de média dimensão, mas há uma rede de alojamentos de muita qualidade. Arraiolos teve em 2023 cerca de 25 mil dormidas, já está no final de agosto com mais 18 mil, por isso é que está a crescer 6.8% comparativamente ao mesmo período do ano anterior. Tem produtos de qualidade, tem alojamentos de qualidade, tem enoturismos de qualidade e tem depois esta relação com os produtos autóctones, a empada, o paste de toucinho, o tapete de Arraiolos. É um concelho que ainda muito próximo de Évora não vive à sombra de Évora, tem uma identidade própria e tem afirmado uma proposta de valor muito consolidada que dentro da dimensão da oferta que tem atrai muitos turistas”.

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Depois de Lisboa e Porto, o debate relativo à estratégia do turismo para a próxima década teve lugar esta tarde em Évora.

Entre outras personalidades estiveram presentes o Secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, o presidente da Câmara Municipal de Évora, Carlos Pinto de Sá, e o presidente da Entidade Regional do Turismo do Alentejo e Ribatejo, José Manuel Santos.

Carlos Pinto de Sá, referiu que “a economia portuguesa é uma economia que precisa de diversificação, pelo que, o turismo deve de se inserir nessa ideia de diversificação da atividade económica e por isso, tem de haver um olhar para os diversos setores de economia e a forma como esses setores podem interligar entre si e trabalhar em conjunto. Não é separável do turismo o desenvolvimento económico que uma determinada região tem ou a oferta turística que tem ou os níveis de habitação ou as questões ligadas por exemplo à formação e à mão de obra existente”.

“Nós temos um problema que temos de olhar, o Alentejo tem e vai ter escassez de água nas próximas décadas, há estudos que preveem a possibilidade de o Alentejo perder entre 28 a 40% dos seus recursos hídricos, isto significa que temos de olhar a questão da água, não há desenvolvimento económico sem água, e portanto, temos de olhar como é que podemos racionalizar a água para podermos responder à necessidade e aos desafios da área económica e também do turismo”, acrescentou o autarca de Évora.

“Outro aspeto que me parece importante também e deixo para reflexão tem a ver com o olhar o turismo não apenas em Évora, não apenas num ou noutro ponto da região, mas, olhar a região do Alentejo em si, sendo que há pontos que são importantes para a dinamização do turismo mas é necessário que se olhe toda a região do Alentejo como uma região fundamental para o desenvolvimento do turismo, naturalmente interligado com outras regiões”, rematou.

José Manuel Santos, presidente da ERT referiu que “neste momento temos na região cerca de 29 000 camas, a perspetiva é que no horizonte da nova estratégia que se está agora a discutir é que o Alentejo possa atingir 70 000 camas. É fácil constatar que a região não pode funcionar com uma escola de hotelaria que se localiza em Portalegre, também o Alentejo não pode ser a única região de Portugal que só tem uma escola de hotelaria. É tempo de olhar para o Alentejo de outra forma, e nós sabemos que estas decisões, entre a decisão política e a concretização do investimento vai sempre algum tempo, portanto, é fundamental dentro desta proposta do governo expandir o modelo formativo de turismo e de escolas de hotelaria, criar-se uma segunda grande escola de hotelaria e turismo no Alentejo”.

“Cerca de 65% das nossas dormidas concentram-se em 12 concelhos”, estes números referem-se “ numa lógica territorial que abrange os 11 concelhos da Lezíria do Tejo. É fundamental melhorarmos as acessibilidades rodoviárias, não podemos ter no Alentejo as únicas duas capitais de distrito que não são servidas pela autoestrada, que é o caso de Beja e Portalegre. O turismo vive da acessibilidade das pessoas, a questão da acessibilidade aérea, o aeroporto de Beja pode a médio prazo desempenhar um papel relevante, a discussão é, que ligações aéreas é que o aeroporto pode ter para servir a oferta turística da região, esse assunto nunca foi pensado, está a ser por nós, e esperamos no início do ano termos uma proposta para apresentar ao ministro das infraestruturas e também ao Ministro da Economia”, sublinhou o presidente da ERT.

O Secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, também presente no debate referiu que “o objetivo é ouvir o país todo, são sete sessões, já fizemos com esta a terceira sessão vamos fazer também nas regiões dos Açores e Madeira. A nossa preocupação é ouvir o tecido económico, ouvir as regiões, ouvir os operadores, porque é a partir daí que se consegue construir uma estratégia sólida, duradoura e sobretudo com esta espectativa de 10 anos que é isto que aqui estamos a fazer. Precisamos de ter uma estratégia que faça com que o crescimento consolide e não inverta, precisamos de aumentar aquilo que é o grau de satisfação da comunidade residente para evitar aquilo que são os chavões como a massificação, é evidente que o turismo tem pegada, qualquer atividade económica tem pegada temos de ter consciência disso, nós próprios deixamos a nossa pegada, e portanto o turismo não está inume a isso, agora precisamos é de fazer com que aquilo que é a nossa estratégia mitigue os impactos da atividade turística e faça com que Portugal não perca aquilo que é reconhecido por todos uma das atividades mais da economia”.

Teve início esta quinta-feira a 7.ª edição do Portugal Air Summit, que decorre até 12 de outubro, em Ponte de Sor. A sessão inaugural contou com a presença de Hugo Hilário, presidente da Câmara Municipal de Ponte de Sor e de Manuel Castro Almeida, Ministro Adjunto e da Coesão Territorial.

“As expetativas são altas, esta que é a sétima edição do Portugal Air Summit, um instrumento promocional que criámos e que se tornou na maior cimeira aeronáutica da Península Ibérica. Acrescentando valor e promovendo o aeródromo municipal, este cluster criado nesta infraestrutura do aeródromo cumpre o principal propósito que é atrair investimento, investidores, criar emprego e assim poder criar riqueza no concelho. O impacto deste projeto já tem nos últimos anos ultrapassado mesmo as fronteiras do município de Ponte de Sor, já é um projeto de nível nacional e também com alguns players internacionais”, referiu Hugo Hilário, presidente da Câmara Municipal de Ponte de Sôr.

“O nosso foco foi sempre muito direcionado ao que temos hoje, à atração de investimentos, de empresas, à diversificação daquelas que são as atividades dentro do próprio cluster. Neste aeródromo estão os meios aéreos da proteção civil, produção de aeronaves não tripuladas, o ensino, a instrução, o voo, empresas de produção de equipamentos, capacetes, máscaras, o que quer dizer que esta diversidade é sinónimo de sustentabilidade do projeto, daqui para a frente e tendo em consideração as necessidades do país tenho a certeza que é uma questão de tempo o aeródromo de Ponde de Sor vir a ser também selecionado para algum transporte e para algumas rotas aéreas, mas isso a seu tempo, não tenho dúvidas que isso vá acabar por acontecer”, acrescentou o autarca.

O LUS222 “vai ser um dos projetos mais importantes da história da vida deste aeródromo e deste concelho. Acerca de 12 anos a esta parte este aeródromo tinha 40 ou 50 postos de trabalho, hoje tem perto de 600, com três agendas mobilizadoras a terem de ser executadas até final de 2026 que implicam também elas mais 400 ou 500 postos de trabalho aqui em dois anos. O LUS222 é o produto dentro dessas agendas que terá o maior impacto em toda a dinâmica do aeródromo e não só, também do cluster nacional, este não é um projeto de Ponte de Sor, é um projeto do país para o mundo” sublinhou.

Manuel Castro Almeida, Ministro Adjunto e da Coesão Territorial, salientou que o evento “mostra que a ideia de que o interior está destinado a ser o mundo rural, apenas é uma ideia falsa, é possível um município do interior estar no topo da tecnologia, isso é razão que nos faz pensar que a ambição é decisiva para o desenvolvimento do país, um município do interior não tem que se resignar à pobreza, não tem que se resignar a ser um celeiro de Portugal, pode ser também um mundo de ideias de ambição, de criatividade, de tecnologia e de inovação. O caso desta cimeira faz com que Ponte de Sor hoje esteja no centro do mundo da aeronáutica, muito por impulso da Câmara Municipal, que assume que as Câmaras Municipais não têm papel a desempenhar apenas nas infraestruturas, tem também um papel a desempenhar como agentes de desenvolvimento económico, e este é um bom exemplo do quanto uma iniciativa municipal pode criar muita riqueza no país”.

Manuel Castro Almeida falou também dos fundos europeus, referiu que “os territórios do interior beneficiam mais do que o resto do país dos fundos europeus, o governo está agora a preparar a legislação para reforçar ainda mais o peso da baixa densidade nos fundos europeus, de tal maneira, que os investimentos que venham a ser feitos em territórios de baixa densidade nas zonas do interior vão ser bastante mais financiados do que se o mesmo investimento fosse feito numa zona do litoral numa região de alta densidade. Queremos diminuir estas diferenças entre o interior e o litoral, o interior é muito mais pobre do que o litoral e nós queremos atrair mais empresas para o interior do país e por isso vamos financiar mais fortemente os empresários que optem pelo interior para localizar as suas empresas”, referiu o ministro.

O ministro acrescentou ainda que “em matéria de autoestradas digitais, está a decorrer um concurso para colocar fibra ótica em todas as aldeias de Portugal, e portanto, isso quer dizer que qualquer aldeia do interior do país vai ficar ligado por uma autoestrada digital ao mundo, é um passo importantíssimo para a melhoria das condições de vida no interior”.

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O ministro da Defesa, Nuno Melo, presidiu esta segunda-feira, 17 de junho, às cerimónias comemorativas dos 359 anos da Batalha de Montes Claros, em Borba, onde inaugurou também o Terreiro Interpretativo desse mesmo conflito entre portugueses e espanhóis, fundamental para a independência de Portugal durante a guerra da Restauração.

Não querendo fazer qualquer comentário à comunicação social sobre uma eventual candidatura de António Costa ao Conselho Europeu, Nuno Melo lembrou que, em Borba, esteve-se a “celebrar a independência nacional”, só “graças ao sacrifício de tantos e grandes portugueses”, estando o seu “propósito” e o seu “empenho” direcionados para as Forças Armadas. “Tenho trabalhado todos os dias para dignificar as forças armadas, garantindo, no plano dos militares, das infraestruturas, da indústria, no plano estratégico, aquilo que nos garante muitas lutas em relação ao futuro: é isso que me traz aqui a Borba”, assegura.

Recordando as guerras que se vivem, o ministro garante que ter as forças armadas, no contexto da NATO, “preparadas, equipadas e motivadas” é uma “obrigação” de cada país que a integra. “A alteração geopolítica também nos ajuda a perceber o que tem que ser feito: que é uma correção de um percurso de muitos anos, em que, infelizmente, não se investiu nas Forças Armadas”, adianta.

Nuno Melo quer, desde logo, começar por “assegurar recursos que permitam justiça às pessoas”, isto é, aos antigos combatentes, hoje com 70 ou 80 anos, com vista a melhorar as suas vidas. Por outro lado, dar “melhores condições financeiras” é fundamental, diz, não só para recrutar, como para reter militares.

No que toca às indústrias de defesa, o ministro assegura que as forças armadas podem ser sinónimo de “receita” e não apenas de despesa. “Temos que, tendo em conta aquilo que são os propósitos da NATO, identificar as potencialidades, captar investimento estrangeiro, mobilizar o investimento e o capital nacional e, tendo em conta esse conceito estratégico, desenvolver indústrias de defesa, nos diferentes ramos”, remata Nuno Melo.

Junto ao Padrão Comemorativo da Batalha de Montes Claros, na freguesia de Rio de Moinhos, em Borba, encontra-se agora disponível para visita o Terreiro Interpretativo, onde é explicada cada movimentação das tropas portuguesas, comandadas pelo Marquês de Marialva e pelo Conde das Galveias, que conseguiram o feito de derrotar o mais poderoso exército da Europa, em 1665.

Durante a edição da mostra Tapete Sai à Rua, em Arraiolos a Santa Casa da Misericórdia Local, volta a associar-se ao Município e promove uma exposição no interior da Igreja da Misericórdia, como nos refere o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Arraiolos, Luís Chinelo

“Convidamos todas as instituições do concelho de Arraiolos, creches, Jardins de Infância, centros de dia, lares e escoteiros, participaram com trabalhos com o ponto de Arraiolos” disse Luís Chinelo aos nossos microfones.

O provedor acrescentou que “a Santa Casa promoveu esta exposição com o objetivo de ocupar os utentes dos lares do concelho e dessa forma permitir a apresentação deste trabalhos durante a mostra o” Tapete está na Rua”, em Arraiolos”.

A praça da República acolhe todas as noites espetáculos musicais durante o certame, Rita Rocha dia 9 de Junho e Sara Correia dia 10 de junho, são as artistas que ainda pode ver em Arraiolos.

A Praça da República de Alandroal é, até amanhã, sábado, 17 de maio, um espaço dedicado à saúde, com a realização de rastreios gratuitos, jogos para crianças, ginástica para seniores e muitas outras atividades.

Numa iniciativa promovida pela Câmara Municipal, com a colaboração de diversas entidades do concelho, esta feira da saúde, segundo explica o presidente João Grilo, é um evento “muito virado” para a comunidade escolar e a população mais velha.

“É o retomar de uma tradição nossa, de ter um evento dedicado à saúde e aos cuidados de saúde”, adianta o autarca, assegurando que a “ideia é falar sobre assuntos que são importantes para todos, de uma forma dinâmica, descontraída e animada e envolver as entidades locais: Agrupamento de Escolas, Centro de Saúde, Bombeiros”.

“Espero que seja uma atividade que reocupe o seu espaço, que entre novamente no nosso calendário, para ser anual, e que vá ganhando sempre uma dinâmica interessante localmente”, acrescenta o presidente.

Com a participação das farmácias do concelho e de outras entidades ligadas à saúde, com esta feira, procura-se também promover os habituais rastreios e diagnósticos, para que a população possa “manter uma atividade saudável”.

Esta sexta-feira, no primeiro dia do evento, decorrem ainda diversas atividades, como a sessão “Isso é Psicológico”, com João Paulo Sousa, com início às 15 horas.

Amanhã, entre 9 e as 11 horas, haverá, para além de rastreios, uma caminhada, uma aula de ginástica com utentes de lares, uma sessão de leitura assistida por cães, aula de fitness e uma sessão de meditação.

 

 

No âmbito do VI Encontro Internacional de Aguarela, o Município de Montemor-o-Novo recebeu na manhã desta quinta-feira, 9 de maio, no edifício dos Paços do Concelho, os artistas participantes no evento em curso até sábado, dia 11.

No Salão Nobre, o grupo, juntamente com Júlio M. Jorge, curador deste encontro, foi recebido pelo vice-presidente e vereador com o pelouro da Cultura e Arte, Henrique Lopes, e por Luís Ferreira e Rúben Costa, da Divisão Sócio-Cultural do Município. Na receção foi reforçada a importância do encontro, já na sexta edição, para a vida cultural de Montemor-o-Novo. Esta terminou com a oferta de uma pequena lembrança da parte da autarquia.

De recordar que esta edição do Encontro Internacional de Aguarela conta com a presença de seis aguarelistas nacionais e internacionais: Cristina Mateus (Portugal), Didier Georges (França), Julia Barminova (Portugal/Rússia), Michal Suffczynski (Polónia), Sonia Garcia (Espanha) e Valentina Verlato (Itália).

As atividades de pintura livre e os workshops no âmbito do VI Encontro Internacional de Aguarela continuarão em curso, culminando com a inauguração da exposição dos trabalhos desenvolvidos e com uma demonstração de aguarela pelas 18h30 de sábado, dia 11, na Galeria Municipal.

Um antigo e histórico restaurante, em plena Praça da República de Vila Viçosa, é, até domingo, 12 de maio, palco de uma feira do livro, promovida pela Câmara Municipal, em parceria com a Rota do Livro: parceria que se mantém desde o ano passado, quando o evento teve lugar no Centro Cultural de Bencatel.

Com esta feira, na sede de concelho, que abriu ao público na manhã desta quarta-feira, dia 8, diz o vice-presidente da Câmara, Tiago Salgueiro, procura-se, sobretudo, “dinamizar o gosto pela literatura e pelos livros”, numa altura em que se assiste a “uma espécie de massificação em termos do saber muito vocacionado para as redes sociais”.

Na feira, garante o autarca, estão disponíveis os mais recentes títulos, neste momento, no mercado. “Pensamos que se trata de um marco importante e queremos dar continuidade à feira do livro e, eventualmente, até dar-lhe uma nova envergadura, um novo formato, no ano que vem”, acrescenta.

Ao longo do fim de semana, vários autores vão dar a conhecer as suas obras ao público, com Tiago Salgueiro a destacar Carmen Garcia, autora de diversas obras e do blog “A Mãe Imperfeita”.

Já Rui Oliveira, responsável pela Rota dos Livros, revela que, no ano passado, a feira, em Bencatel, acabou por se revelar “uma boa surpresa”, sendo objetivo da empresa divulgar “a cultura” por todo o país. A Rota do Livro tem a sua própria editora, tendo nascido para ajudar todos aqueles que querem escrever e publicar as suas obras. Na feira, explica ainda Rui Oliveira, há livros disponíveis de “praticamente todas” as editoras do país.

O evento, com obras disponíveis para diferentes gostos e idades,  decorre até domingo, todos os dias entre as 10 e 20 horas.

O VI Encontro Internacional de Aguarelas de Montemor-o-Novo já está a decorrer até sábado, 11 de maio.

A iniciativa conta com seis artistas de renome, no panorama da pintura em aguarela, que fazem de Montemor a sua inspiração e colocam um pouco da cidade nas suas telas.

Ontem, terça-feira, dia 7 de maio, teve lugar o primeiro workshop no âmbito do Encontro. Na Galeria Municipal, os animais foram estrelas em tela, num workshop dinamizado pela aguarelista espanhola Sonia Garcia. Mas também pelas ruas do centro histórico e no Convento de São Domingos, houve muito por pintar, nas sessões de pintura livre realizadas pelos restantes artistas em participação no Encontro.

Este foi só o primeiro dia completo na 6.ª edição do Encontro Internacional de Aguarelas. Até dia 11 de maio, muito mais há a pintar.​

A XXIIª edição da Romaria a Cavalo Moita – Viana do Alentejo teve a chegada ao seu destino este sábado, dia 27 de abril.

Na receção aos mais de 400 romeiros estavam centenas de pessoas vindas de vários pontos do país, onde os receberam com muita alegria e emoção.

Presente em Viana do Alentejo esteve José Manuel Santos, presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo que referiu que “as festas, feiras e romarias continuam a ser um importante cartaz turístico do país e neste caso esta é a romaria com mais história e que ainda consegue ser um bom cartaz turístico do Alentejo, movimenta centenas de pessoas de todo o país, neste dia de chegada acaba por atrair muitas pessoas a Viana do Alentejo, acaba também indiretamente por promover o património arquitetónico, religioso e cultural. É uma forma de os territórios dizerem que estão vivos, continuar a atrair publico e visitantes para o Alentejo que continua a ser um território ainda muito vivo na sua identidade e multifacetado, tem eventos desportivos, eventos mais cosmopolitas, eventos mais modernos mas mantém eventos como a Romaria a Cavalo que continua a ser um evento que nos orgulha bastante”.

“A grande força da romaria são os romeiros que continuam atraídos por esta iniciativa  que vem desde a Moita a Viana do Alentejo e desse ponto de vista é único, não temos mais nenhum evento no Alentejo com estas características e tem também esta particularidade duas Câmaras Municipais e dois territórios que não fazendo parte da mesma área de turismo se unem, e a Entidade Regional de Turismo obviamente dá todo o apoio e temos feito a promoção digital do evento e esperamos ter a romaria por muitos e bons anos aqui no Alentejo”, rematou o presidente da ERT.

O fadista alentejano Nuno da Câmara Pereira, foi o padrinho convidado pela Câmara Municipal de Viana do Alentejo.

À nossa reportagem adiantou que se sentiu muito honrado pela lembrança de um concelho que pertence ao distrito onde foi criado que é Évora. “Terem-se lembrado tem duas razões primordiais, obrigar-me a voltar à terra e depois como cantor da única música de origem folclórica urbana que é o fado que está nacionalizada e não regionalizada obviamente na obrigação que eu tenho da defesa da língua e da música portuguesa, é sempre bom também ser lembrado nesse contexto”.

Terminamos esta reportagem com o balanço da XXIIª edição da Romaria a Cavalo feito por Luís Miguel Duarte, presidente da Câmara Municipal de Viana do Alentejo. O autarca adiantou que “o balanço é muito positivo, tirando a infelicidade que aconteceu no segundo dia, um acidente que custou a vida a uma pessoa. Foi a maior romaria de sempre, tudo correu bem em termos de percursos segundo os romeiros, toda a gente dá uma nota positiva a esta romaria”.

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Neste dia 25 de abril, assinalaram-se os 50 anos da revolução dos cravos.

Montemor-o-Novo, assinalou o dia com várias iniciativas, uma delas uma sessão solene, que teve lugar pelas 16.00 horas, junto ao Cineteatro Curvo Semedo, onde foram homenageados todos os presidentes de Câmara,  Assembleia Municipal e Juntas de Freguesia ao longo destes 50 anos.

 

 

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Há 50 anos deu-se a chamada revolução dos cravos, no dia 25 de abril de 1974 foi conquistada a liberdade.

Hoje o dia é de festa um pouco por todo o lado e o concelho de Montemor-o-Novo não é exceção.

Depois do hastear as bandeiras nos paços do concelho, seguiu-se uma arruada com a fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Montemor-o-Novo, nessa altura em declarações à RNA, Olímpio Galvão, presidente da Câmara Municipal de Montemor, referiu que

“é uma data redonda o 25 de abril merece ser comemorado todos os anos, não só nas datas redondas e cada vez é mais importante comemorarmos abril assim lembramos a nos, lembramos aos outros a importância que esta revolução dos cravos teve e tem todos os dias da nossa vida, certas forças extremistas querem voltar atrás, querem ter um regresso ao passado que não podemos deixar, então é importante termos estas comemorações bem fortes multidisciplinares, multipartidárias para lembrar o que era antes e o que é agora as conquistas nestes 50 anos que foram muitas mesmo”

Para António Xavier, vereador da autarquia montemorense os “50 anos do 25 de abril significa que já passaram quase três gerações desde aquele dia, o dia em que se rompeu este processo de rumo à liberdade. A verdade é que a memória que me está presente é daquele dia de alegria, de felicidade E de esperança. A esperança daquele dia tem de ser recarregada para o nosso dia de hoje e nós enquanto sociedade temos que pensar o que queremos para o futuro, se queremos continuar nesta sociedade divida em que tudo é preto e branco em que não há meio termo”

Também presente esteve António Danado, presidente da União de Freguesias da Vila, Bispo e Silveiras, que salientou que “esta data é memorável, comemorar o 25 de abril é sempre comemorar a vida comemorar a liberdade, e com aqueles militares que há 50 anos nos libertaram da masmorra de 48 anos de ostracismo, de perseguições de tortura e de fome acima de tudo. Hoje comemoramos não só a liberdade mas temos de comemorar também e lembrar todos aqueles que nasceram a seguir ao 25 de abril que esta é uma luta constante, é uma conquista que se vai realizando e não se pode perder”.

Gil Porto, vereador da autarquia referiu que esta é uma data muito importante para todos, “50 anos que nos deu a liberdade de poder estar todos na rua a festejar e ao mesmo tempo termos todos os acessos ao que hoje em dia consideramos essencial e normal como a saúde para todos, a educação para todos e igualdade de oportunidade para todos também”.

As comemorações vão continuar ao longo de todo o dia.

A tradição da Romaria a Cavalo Moita-Viana do Alentejo volta a cumprir-se.  Este ano já na sua XXIIª edição, que partiu hoje da Moita e tem chegada prevista a Viana do Alentejo no próximo sábado, dia 27 de abril, embora a festa termine apenas no domingo.

No momento da partida, Carlos Albino, presidente da Câmara Municipal da Moita referiu à RNA que o que se pretende com a continuação deste evento “é acima de tudo manter a cultura, os laços que ligam as pessoas da Moita, manter o espírito da romaria, a fé, a entrega, a camaradagem, a introspeção interior que cada um faz durante a viagem, passar por aquelas terras e dar a conhecer o concelho da Moita e de Viana do Alentejo, que para ambos os concelhos é muito importante”.

“Este ano temos algo especial, temos mais um dia de romaria para garantir todo o conforto tanto das pessoas que participam no evento tanto para o equídeos, para termos a certeza que chegam lá com toda a segurança”, sublinhou o autarca da Moita.

Pela primeira vez o município da Moita, recebeu os romeiros no dia de ontem com festa onde a música, artesanato, confeitaria local e tradicional não faltaram, por forma a dar animo para os 150 quilómetros que os romeiros têm pela frente.

Luís Miguel Duarte, presidente da Câmara de Viana do Alentejo referiu que esta é “sempre uma partida emocionante, este ano com a mudança de local feita pelo presidente da Moita que deu oportunidade a estar muito mais pessoas a assistir à partida. Temos ainda uma coisa que nunca tínhamos tido, alcançámos mais de 400 inscrições à partida, um numero acima do normal, tendo ultrapassado todos os anos anteriores”.

Esta edição da Romaria é apadrinhada pelo antigo futebolista do concelho, Diamantino Miranda, convidado do Município da Moita e pelo fadista Nuno da Câmara Pereira, convidado do Município de Viana do Alentejo.

Na partida da romaria apenas esteve presente Diamantino Miranda que se mostrou feliz, dizendo “que foi com algum orgulho e muito gosto que recebi o convite da Câmara Municipal da Moita como munícipe, à semelhança de outros convites de outros eventos. É a primeira vez que participo nesta romaria, já me tinham falado que era um dos melhores eventos a seguir às festas da Moita, estava curioso e surgiu esta oportunidade agora e estou a adorar, pelo menos esta primeira parte da Moita até ao Pinhal Novo”.

Neste momento os mais de 400 romeiros estão a caminho do Poceirão, local onde pernoitam.

Viana do Alentejo é o ponto de chegada agendado para dia 27 de abril, a partir das 17.00 horas, com o acolhimento no Largo de São Luís, sob o olhar de Nossa Senhora da Boa Viagem e de Nossa Senhora D’Aires.

O problema da fraca rede de telecomunicações é ainda uma realidade em muitas regiões do país, como é o caso de muitas localidades do Alentejo, especialmente nas zonas do interior. Preocupada com a situação, a DECO dinamizou esta terça-feira uma ação itinerante em Montemor-o-Novo, numa das áreas mais afetadas por este problema, nomeadamente o Bairro de São Domingos e a Quinta da Nora.

Esta iniciativa, promovida pela DECO em articulação com a Associação de Moradores dos Bairros de São Domingos e Quinta da Nora, a União de Freguesias de Nossa Senhora da Vila, Nossa Senhora do Bispo e Silveiras e o Município de Montemor-o-Novo, teve como objetivo recolher o testemunho de alguns consumidores lesados com este problema, para, posteriormente, reportar a situação à entidade fiscalizadora competente – ANACOM.

Marco Nunes, representante da Associação de Moradores dos Bairros de São Domingos e Quinta da Nora, reportou-nos as suas preocupações, referiu que “Desde que o bairro cresceu substancialmente, estamos a falar ali de uma zona com cerca de 500 habitantes uma das zonas mais populosas aqui Montemor-o-Novo. Temos tido muitas dificuldades ao nível das telecomunicações principalmente aquelas relacionadas com a MEO, ou seja é praticamente impossível fazer chamadas ou receber chamadas telefónicas em casa por um telemóvel normal”.

“As pessoas têm que utilizar o Whatsapp aquelas que o sabem utilizar mas por exemplo pessoas com mais idade não sabem utilizar o Whatsapp, muitas vezes com muita dificuldade lá sabem utilizar o telemóvel, aqueles mais antigos mas têm sempre muita dificuldade […] “As pessoas para conseguirem fazer algum tipo de chamadas telefónicas têm de ir para a rua ou varandas para tentarem fazer uma chamada ou receber uma chamada telefónica”, sublinhou.

“Por vezes situações complicadas, pessoas que têm dependentes a cargo ou são elas pendentes de outras pessoas e a falta do acesso às comunicações leva muitas vezes que aconteça alguma desgraça o que já aconteceu infelizmente com  algumas pessoas, não conseguiam contactar com os filhos ou os filhos não conseguiam contactar com os pais e quando chegavam aos sítios já era tarde”, rematou.

Antes do início desta ação itinerante, Helena Guerra, responsável pelo gabinete de projetos e inovação da DECO, adiantou à RNA, o objetivo da referida ação em Montemor-o-Novo.

“Como é do conhecimento geral somos a uma associação de defesa do consumidor, temos inclusive um protocolo que nos liga à União das Freguesias de Nossa Senhora da Vila Nossa, Senhora do Bispo e Silveiras de Montemor-o-Novo, portanto não faria sentido nenhum não abraçamos esta iniciativa, por desafio da Associação de Moradores e ir no fundo ao encontro das pessoas lesadas no âmbito desta situação”.

“Prevê-se que o 5G venha para ficar a nível nacional e também queremos que os alentejanos possam usufruir da rede de telecomunicações em condições,  para que deixe de haver este tipo de circunstâncias que criam um impacto muito negativo na vida dos consumidores”.

“Neste sentido nós vamos fazer uma ação Itinerante pelo bairros que são mais afetados por esta problemática e por um lado para auscultar os moradores que aqui residem e para que eles possam partilhar connosco os constrangimentos associados a esta circunstância”, referiu Helena Guerra.

“A Deco tem obviamente o objetivo de levar esta reivindicação mais longe em conjunto com a Associação de Moradores, com união das freguesias e com o município denunciando a situação à entidade competente ANACOM, para que esta situação se altere o mais rapidamente possível”.

Olímpio Galvão, presidente da Câmara Municipal também ouvido pela DECO e pela RNA, mostrou-se preocupado com este problema que está a afetar as comunicações no concelho e referiu que “A preocupação é grande, porque hoje em dia toda a gente comunica entre si e comunica permanentemente, hoje em dia estamos sempre ligados o que é mau às vezes, mas o que trás grandes ganhos de eficiência  profissional e até de ligação a próprios familiares, no que diz respeito ao acompanhamento de pessoas mais idosas que estão em casa”.

“Este no novo executivo da Câmara Municipal de Montemor, desde que tomou posse e segundo o autarca “mostrou-se preocupado e teve uma relação próxima com a ANACOM,  que apresentou um estudo da falta de cobertura de comunicações móveis no conselho Montemor-o-Novo”, sublinhou.

“Foi falado também com os vários operadores no sentido de apostarem no nosso concelho,  estamos a ver agora algumas coisas que nos parecem mesmo assim serem poucas, mas estamos a ver algum investimento em antenas de mais que uma operadora. Esperemos que esta pressão da DECO também que é importantíssima tem uma grande visibilidade e juntamente com a Pressão da ANACOM, juntamente com a pressão do município, ter aqui uma melhor qualidade de comunicações móveis”, rematou.

No final desta ação itinerante feita por parte da DECO em Montemor-o-Novo, a jurista da DECO, Sofia Batista deixou-nos a conclusão da referida ação onde referiu que “cada vez mais podemos verificar e esta manhã foi à prova viva disso que o investimento por parte das empresas de telecomunicações na zona do Alentejo é cada vez menos o que dificulta a vida dos consumidores que aqui residem.

Em todo o caso acho que temos que terminar com uma nota positiva, nomeadamente no seguimento das declarações que foram prestadas pelo senhor presidente no sentido de uma resolução a aplicar aqui na zona de Montemor, com a instalação destas antenas por parte da ANACOM, que irá com certeza facilitar a vida dos consumidores.

Apenas deixando também uma nota um pouco mais triste, que esse incentivo não tenha partido por parte da das empresas de telecomunicações mas sim pela parte da entidade reguladora do mercado.

A partir desta ação que fizemos aqui em Montemor-o-Novo  iremos então procurar junto ANACOM quais os prazos para a instalação precisamente destas antenas, iremos reforçar neste caso a denúncia já feita pela Associação de Moradores e também tentarmos de alguma forma auxiliar o município numa breve instalação, uma breve resolução para este problema que há tanto tempo que inviabiliza ou que dificulta a vida dos consumidores aqui desta zona”, concluiu a jurista.

A 11ª Festa do Arroz de Ponte de Sor, teve lugar esta tarde no Centro de Artes e Cultura local.

Hugo Hilário, presidente da Câmara Municipal de Ponte de Sor, adiantou à nossa reportagem que “esta iniciativa surgiu com um objetivo muito próprio de uma intensão de preservar aquilo que é o nosso património histórico, o nosso património cultural, a identidade das nossas tradições”.

A Festa do Arroz celebra-se “num espaço que foi reabilitado e que em tempos, na história, foi uma fábrica de descasque de arroz e moagem de cereais e portanto dessa forma, entendemos nunca nos resignarmos àquela que é a importância da nossa história, podermos também materializa-la dar-lhe corpo, dar-lhe voz, dar-lhe vida, porque recordar é viver“, sublinhou o autarca.

Questionado sobre, se este evento é uma alavanca para o desenvolvimento da economia local, Hugo Hilário respondeu: “todos os eventos que organizamos e principalmente à escala de territórios com características como os nossos, o mobilizar pessoas, o incentivar pessoas a poderem usufruir de respostas de indúlo cultural, é sempre e sempre foi para nós estratégico e Ponte de Sor tem sido um exemplo disso nos vários eventos que organiza e aqui não só na vertente cultural mas também desportiva e associativa e portanto, mesmo que às vezes não consigamos medir com indicadores exatos aquele que é o impacto que tem na economia local este tipo de eventos, há uma coisa que temos a certeza absoluta é que tem impacto positivo e se não o fizéssemos certamente que não teríamos os resultados que temos obtido nos últimos tempos”.

A 11ª edição da Festa do Arroz de Ponte de Sor, contou com um  concurso de arroz doce tradicional e inovador, onde estiveram a concurso cerca de 30 pratos de arroz doce e um espetáculo com os cantadores do Alentejo.

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“Um Ano de saudade”. O Comendador Rui Nabeiro faleceu há um ano, precisamente no Dia do Pai. Pelo que esta manhã de terça-feira, 19 de março, foi-lhe prestada uma homenagem, em Campo Maior.

Hoje, dia 8 de março assinala-se em Montemor-o-Novo o dia do Município e Dia de São João de Deus.

Como é hábito realizou-se a tradicional Procissão, que partiu da Igreja Matriz com destino à Igreja do Hospital de São João de Deus, onde teve lugar uma solene Eucaristia na Igreja do Hospital, presidida pelo arcebispo de Évora D. Francisco Senra de Faria Coelho”.

 

 

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Hoje, dia 8 de março, celebra-se o Feriado Municipal de Montemor-o-Novo, o Dia de São João de Deus e o Dia Internacional da Mulher.

As comemorações tiveram início com o hastear das bandeiras, na Câmara Municipal, ao som da Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Montemor-o-Novo.

Em declarações à RNA, Olímpio Galvão, presidente da Câmara de Montemor-o-Novo, referiu que “Montemor tem a sorte de ter três comemorações muito especiais no dia 8 de março”. Quanto ao dia do município “somos um concelho muito antigo, mais de 800 anos de história, o nosso foral data de 1203 por D. Sancho I, e por isso somos um concelho com muita história e com muitas decisões importantes tomadas no nosso território”.

Em relação ao Dia da Mulher, o presidente acrescentou que “é importante continuar a celebrar o Dia Internacional da Mulher, porque muito se ganhou em termos de direitos da mulher a seguir ao 25 de abril”.

António Xavier, vereador da Câmara Municipal de Montemor salientou que este é “o dia de marcar a cidade e o concelho, mas sobretudo de celebramos S. João de Deus que é o mais ilustre montemorense de sempre e ainda realçou a importância do Dia da mulher”.

“Este dia é muito importante para assinalar três momentos distintivos, o dia do município e o que é a sua história, o dia de S. João de Deus e a ligação a esta terra e o Dia Internacional da Mulher”, sublinhou o vereador Gil Porto.

António Danado, presidente da União de Freguesias de Nossa Senhora da Vila, Bispo e Silveiras deu destaque ao Dia Internacional da Mulher, referindo que “no ano que se comemora os 50 anos do 25 de abril ainda há luta pelos direitos das mulheres”.

As comemorações ao longo de todo o dia contam com a participação da Fanfarra dos Bombeiros de Montemor, António Pinetra, presidente da direção da Associação Humanitária dos Bombeiros referiu que a “importância desta participação é total e deixou uma saudação especial a todas as mulheres”.

As comemorações do Feriado Municipal de Montemor-o-Novo, o Dia de São João de Deus e o Dia Internacional da Mulher, continuam durante a tarde.

Às 14.30 horas, conversa com a Dr.ª Regina Corado denominada  “A Revolução e o acesso das mulheres aos serviços de saúde”, vai ter lugar no Auditório da União de Freguesias de N.ª Sr.ª da Vila, N.ª Sr.ª do Bispo e Silveiras, numa organização do Movimento Democrático de Mulheres de Montemor-o-Novo.

Pelas 16.00 há Procissão de S. João de Deus e a culminar as comemorações do dia um concerto pela Banda da Armada Portuguesa, no Cineteatro Curvo Semedo às 21.30 horas.

 

Nesta sexta-feira, dia 1 de março comemora-se o Dia Internacional da Proteção Civil, instituído pela Organização Internacional de Proteção Civil (International Civil Defence Organization – ICDO)[1].  A nível nacional, na sequência do Despacho n.º 6915/2008, 21 de fevereiro, foi instituído o Dia da Proteção Civil.

Esta importante data, foi assinalada pelo município de Montemor-o-Novo esta manhã, com um simulacro de sismo seguido de incêndio urbano na escola secundária.

A atividade contou com a colaboração de toda a comunidade escolar e com a participação e empenho das várias entidades com responsabilidade na emergência, nomeadamente: Serviço Municipal de Proteção Civil, Bombeiros Voluntários de Montemor-o-Novo e Arraiolos, Guarda Nacional Republicana, UCC e ACES Alentejo Central.

A Rádio Nova Antena acompanhou o simulacro. No final Sandra Matias, coordenadora municipal de Proteção Civil de Montemor-o-Novo, fez o balanço onde salientou que “quer professores, alunos e funcionários têm de perceber qual é a sua missão na organização de segurança”. “Correu bem a questão da evacuação, os procedimentos foram corretos, tivemos várias equipas em cada cenário a acompanhar, de uma forma geral correu bem e foi uma aprendizagem para todos”.

Maria João Rosado, Comandante Operacional Distrital de Évora da Proteção Civil, também presente referiu que “é muito importante assinalar este dia, porque trás a temática ao dia-a-dia das pessoas” […] Ao longo do mês de março vão haver várias iniciativas que “promovem precisamente a questão da cidadania e também a chamada de atenção do cidadão, não apenas para as medidas de autoproteção que deverão ter em qualquer tipo de sinistro mas também para a importância que existe no seguimento da atividade de todos os agentes de proteção civil”.

A prevenção e a cultura de segurança são a chave da melhor resposta a uma Emergência Grave ou Catástrofe, foi realizada também uma ação de formação aos funcionários sobre o plano de evacuação da escola para que todos conheçam o papel a desempenhar e os mecanismos ao dispor para minimizar o impacto e o risco do dano potencial.

Em data ainda a agendar e com a colaboração dos bombeiros, serão realizadas ações de sensibilização dirigida a funcionários do Agrupamento de Escolas e Centro de Saúde sobre o manuseamento de extintores e primeiros socorros.

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Foi apresentada na tarde desta terça-feira, em Montemor-o-Novo, a 41ª Volta ao Alentejo Crédito Agrícola.

A edição mais longa dos últimos anos sai para a estrada de 20 a 24 de março e conta com cinco etapas, num total de 853 quilómetros.

A quinta e última etapa conta com 187.9 quilómetros, com partida de Nisa e chegada a Évora. Esta etapa tem uma particularidade, uma vez que vai passar pelo Ciborro, concelho de Montemor-o-Novo, numa homenagem a Fernando Emílio, jornalista desportivo natural desta freguesia e que acompanhou todas as Voltas a Portugal e ao Alentejo.

Olímpio Galvão, presidente da Câmara de Montemor mostrou-se bastante satisfeito com esta homenagem e referiu que “é espetacular terem esta lembrança de passarem pelo Ciborro, para homenagear Fernando Emílio”. “É com muito orgulho que vemos a última etapa, eventualmente a etapa decisiva, a passar pelas nossas terras”, disse ainda.

O homenageado Fernando Emílio, também esteve presente, tendo-se mostrado comovido e feliz.

“Esta prova é uma união entre as autarquias e a promoção do Alentejo. Na “Alentejana” pode-se encontrar de tudo um pouco o que é a vida real e o que é o Alentejo”, referiu Carlos Pinto de Sá, presidente da CIMAC e da autarquia de Évora, localidade onde termina a prova.

Pedro Beato, vice-presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, salientou “que a Volta ao Alentejo traz consigo uma boa oportunidade da região ter mais turistas”.

Já Joaquim Gomes, diretor da prova adiantou, que “a expectativa para esta edição está ao rubro, marcada pela travessia da Serra de S. Mamede”.

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Mora acolhe mais uma edição da “Mora Pesca”, até ao próximo domingo.

Trata-se de um evento que junta cerca de vinte expositores de representantes de artigos de pesca desportiva.

Paula Chuço, presidente da Câmara Municipal de Mora, para além de referir que “esta é a única feira de pesca desportiva a nível nacional”, salientou ainda que o evento este “ano tem uma particularidade, porque está a coincidir com o último fim-de-semana das migas”.  O objetivo “é trazer mais turistas ao concelho, para que possam visitar todas as freguesias” por forma a “desenvolver a economia local”.

Carlos Baptista, presidente da Federação Portuguesa de Pesca Desportiva no momento de inauguração da feira, salientou que este é “um evento muito importante, infelizmente neste momento é a única feira de pesca que existe em Portugal e é uma feira já com grande relevância no mundo da pesca portuguesa”. […] “Tendo em conta os países mais importantes ou pelo menos melhor organizados na pesca, com federações mais fortes estamos por exemplo a ver a Itália, a Espanha e Portugal”.

 

A 23ª edição da Feira do Queijo do Alentejo foi inaugurada na manhã desta sexta-feira, 23 de fevereiro, no Parque de Feiras e Exposições de Serpa, onde decorre até domingo, dia 25.

São cerca de 160 os expositores presentes que promovem os seus produtos, como queijo, enchidos, vinho, mel, azeite, bem como artesanato. Há também um pavilhão dedicado à agropecuária e um outro de tasquinhas.

As imagens do certame que pode ver abaixo: