O Plano Local de Habitação de Évora está já em execução garantindo o apoio a diversas entidades, para além de beneficiários diretos que, sendo proprietários residentes, necessitam de apoio na reabilitação das suas habitações e se encontram em situação de carência financeira. Até 31 de março de 2024, o Município submeteu ao Programa de Recuperação e Resiliência – PRR mais de 70 candidaturas para apoiar 439 famílias do Concelho, no valor previsional de 63 milhões de euros nos próximos anos, dos quais 10 milhões já estão aprovados e em execução, aguardando-se a aprovação das candidaturas correspondentes ao restante, que deverá envolver perto de 300 famílias, em localizações dispersas por 14 bairros e freguesias rurais.
Esta quarta-feira, foi dia de visita técnica do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana – IHRU, com oportunidade para constatar o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido: quatro habitações já reabilitadas no Centro Histórico, propriedade da Santa Casa da Misericórdia, uma outra privada na freguesia rural da Graça do Divor, e ainda a obra principal deste conjunto, a cargo da empresa municipal HABEVORA EM, que está a reabilitar um bloco de 12 habitações no Bairro da Malagueira, antes em ruínas, e que irão ser disponibilizadas, para arrendamento a preços acessíveis, no âmbito do arrendamento condicionado.
Esta obra teve também a visita do Presidente da Câmara Municipal de Évora, Carlos Pinto de Sá, a fim de se inteirar do andamento dos trabalhos. No local, registou o esforço que o Município tem feito, ao nível do Concelho, no sentido de atenuar os efeitos da crise no setor da habitação que se tem vindo a agravar à dimensão nacional e até da Europa. Destacou o empenho do Município na captação dos recursos financeiros do PRR para construir e reabilitar habitação, e que já vai tendo efeitos práticos, evidenciados na obra agora em visita. Deixou ainda Carlos Pinto de Sá a nota de que está a ser proposto ao Governo que se encare a necessidade de prever a oferta de habitação a custos adequados para profissionais e técnicos que pretendam fixar-se em Évora, acompanhando a recente instalação de empresas, ou até o próprio Hospital Central do Alentejo, em construção. Por último a garantia de que o Município sempre estará disponível e aberto à colaboração institucional, sempre com o objetivo de minimizar os efeitos sociais negativos decorrentes da falta de habitação acessível para as famílias.