O surto da doença da língua azul em ovinos e bovinos já matou mais de 40 mil animais e fez prejuízos de seis milhões de euros.
Hoje na rubrica “Espaço APORMOR”, Joaquim Capoulas, presidente da direção da APORMOR, volta a falar sobre esta doença.
“Continua o problema da grande calamidade que se abateu sobre os territórios rurais, já o sistema agrosilvopastoril, com o problema da língua azul. Não é só a nível nacional, começou em Espanha, e já percorreu quase toda a Europa. A língua azul é um problema que afeta mais os ovinos porque é um animal mais pequeno, com menos capacidade de resistência, os bovinos também são afetados, mas em menor grau, é um animal maior, que tem um sistema imunitário que lhes permite ter mais resistência aos problemas do vírus. A parte mais grave desta doença é que é influenciada por um mosquito, que é um vetor que transmite a doença entre os animais. Ele não é transmitido de animal a animal, o mosquito é que pica um animal infetado e vai picar noutro e infeta-o também. Em relação à atividade do mosquito prevê-se uma maior acalmia com as baixas temperaturas dos meses de dezembro e de janeiro. É neste período que as autoridades deveriam procurar uma maneira de evitar que para o ano volte a acontecer o mesmo com as mortes de animais às dezenas de milhares como tem acontecido”, referiu Joaquim Capoulas.
Tudo para saber sobre este tema, com Joaquim Capoulas, na rubrica “Espaço Apormor”, que pode ouvir na emissão às 12:45 e às 16:30 horas ou no podcast abaixo: