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Termina amanhã a XXI edição da MoraPesca, que está a decorrer no pavilhão de exposições de Mora.
O evento tem presentes expositores de vários pontos do país e Espanha.
José Oliveira, está presente em representação da Nautel e referiu à RNA, que o seu negócio é essencialmente “equipamentos que ajudam a detetar os peixes. Neste caso, sondas, motores elétricos que estão muito em voga agora e temos toda a panóplia que é necessária para uma embarcação. Temos tudo o que flutua, desde sondas, radares, GPSs, só não vendemos o material da pesca mesmo e os peixes”.
“O nosso objetivo em estarmos presentes nesta feira é o mesmo de há muitos anos atrás, é mostrarmos os nossos equipamentos topo de gama”, rematou.
Luís Pinheiro da Sensas, uma marca espanhola, adiantou que “os engodos são a imagem de marca da Sensas. Aqui em exposição temos todos os novos materiais que vão sair em 2025 para mostrar às pessoas as novidades. Além de algumas amostras de engodo, temos todo o material para a pesca de competição, desde canas, anzóis, sacos, roupas, também temos duas marcas pertencentes às Sensas para predadores, amostras, canas e muito mais. É muito material, fundamentalmente, para a competição de boia. O nosso propósito realmente é a divulgação da marca a nível do material cá em Portugal. Hoje em dia não está fácil para as pessoas se dedicarem a um desporto tão caro. No entanto, o propósito principal é a divulgação da marca e realmente mostrar os materiais que há para as pessoas sentirem os materiais que nós temos. Tem sido positivo e tem havido realmente um feedback por parte das pessoas positivo e já temos alguns clubes aqui em Portugal que pescam com a nossa marca”.
A Colmic Italia SPA é outra empresa presente nesta edição da MoraPesca. Joaquim Pinto, referiu que “trata-se de uma empresa italiana e a marca consequente também é italiana. Nós destacamos quase todas as vertentes da pesca esportiva, quer de mar, apiada, embarcada, pesca de água doce, com boia, sem boia, temos um bocadinho de tudo, desde a gama mais alta à gama mais baixa, passando para a gama intermédia, milhares de artigos para satisfazer desde o pescador principiante ao mais evoluído, mais avançado”.
Questionado sobre o estado atual do negócio, o empresário salientou que “tem sido complicado até porque hoje em dia a juventude tem tanta oferta e não é fácil conseguir cativar os miúdos, aparecer novos pescadores. Vão aparecendo alguns, mas chegando ao final do ano o salto é negativo porque também se vão perdendo alguns. Há pessoas a desistirem por vários motivos, quer seja pela idade, quer seja por consequências da vida, quer seja por motivos económicos, porque não deixa de ser um desporto sem apoios praticamente nenhuns e muito caro. Não está acessível a todas as bolsas, para quem quer pescar ao mais alto nível. Para quem quer iniciar a pesca, se calhar é que é um tabu em relação ao preço dos artigos, porque há artigos bastante acessíveis e há muita coisa”, rematou.
Tiago Freitas da Bassmarter.pt, referiu à nossa reportagem que trouxeram especificamente material para pescar ao achigã. “Amostras para pesca em água doce, para pesca ao barbo, tudo o que seja amostras nós temos cá tudo. O nosso principal propósito é divulgar a loja aqui no Alentejo, nós somos de Guimarães, do Norte de Portugal, temos muitos clientes cá no Alentejo, então gostamos sempre de fazer este contacto de proximidade”.
O negócio “está a correr muito bem, os alentejanos não falham, aderem sempre à feira de Mora e nós fazemos sempre gosto de estar cá presentes. Felizmente, pelo menos para nós o negócio está a crescer cada vez mais e acho que cada vez há mais pessoas que estão a começar a optar pela pesca com amostra, em vez da pesca tradicional com iscos naturais. Então, para nós o mercado só tem crescido e ainda bem, especialmente aqui no Alentejo, tem subido bastante”, rematou.