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Feira de Maio decorreu nos últimos três dias em Montemor-o-Novo

Montemor-o-Novo acolheu, no últimos três dias, a Feira de Maio numa organização da APORMOR, com a colaboração do Município.

Joaquim Capoulas, presidente da Apormor, refere que “até 1992, a definição de agricultor era um produtor de alimentos”, sendo que a partir dessa altura, “houve políticas muito contra a produção que tornaram, face à opinião pública, os agricultores como quase uns subsidiodependentes”, algo que já não acontece.

O presidente da Apormor destaca ainda a situação que se vive na Europa, “a guerra já a temos, com bloqueios de exportações dos países que na globalização ficaram mais ou menos encarregues de produzir alimentos”, acrescentando ainda que é importante que Portugal deveria ter uma reserva alimentar, até porque, “quando há guerra as fronteiras fecham e não há alimentos”.

Para Olímpio Galvão, presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo, este género de eventos dinamizam toda a economia do concelho, realçando a importância da Apormor, “uma grande Associação de Montemor-o-Novo. É o garante do escoamento de muitos produtos, dos produtores de gado em Montemor”.

O vereador na câmara de Montemor-o-Novo, António Pinto Xavier, considera que os setores da agricultura e vinhos, abordados no decorrer da Feira de Maio, devem ser uma forte aposta, não só “no que diz respeito às alterações climáticas e na sustentabilidade do nosso país”.

A Feira de Maio decorreu nas instalações da Apormor, em Montemor-o-Novo, e contou com exposição de ovinos e bovinos, música, demonstração de cães pastores, prova de vinhos e produtos locais, poule de obstáculos e corrida de touros.

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