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Montemor acolhe símbolos da Jornada Mundial da Juventude a 23 de janeiro

Montemor-o-Novo acolhe, no próximo dia 23 de janeiro, a Cruz Peregrina e o ícone de Nossa Senhora, símbolos das Jornadas Mundiais da Juventude que, no próximo ano, decorrem em Portugal, na presença do Papa.

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A Cruz Peregrina e o ícone de Nossa Senhora chegaram à Arquidiocese de Évora, a 31 de dezembro, entregues pela Diocese de Beja. Depois de percorrerem 29 paróquias de Évora, seguem para a Diocese de Portalegre e Castelo Branco, a 30 de janeiro.

Montemor acaba por ter algum destaque na receção dos símbolos, dado que, a cada dia 23 de cada mês, cada diocese ou arquidiocese tem um conjunto de atividades delineadas, com vista preparação destas jornadas. Ainda assim, revela Raquel Murcho, do Departamento da Pastoral Juvenil da Arquidiocese de Évora, todo o mês de janeiro “vai ser muito importante para as paróquias”.

De recordar que as Jornadas Mundiais da Juventude de 2023, naquele que é o maior encontro de jovens de todo o mundo com o Papa, realizam-se de 1 a 6 de agosto, na zona do Parque Tejo, junto ao espaço que acolheu a Expo’98, em Lisboa.

Saiba mais sobre os dois símbolos das Jornadas Mundiais da Juventude:

A Jornada Mundial da Juventude conta com dois símbolos que a acompanham e representam: a Cruz Peregrina e o ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani. Nos meses que antecedem cada Jornada Mundial da Juventude, os símbolos partem em peregrinação para serem anunciadores do Evangelho e acompanharem os jovens, de forma especial, nas realidades em que vivem. A receção e o acolhimento dos símbolos têm dado muitos frutos um pouco por todo o mundo.

Em África, estes dois símbolos instaram os jovens a converterem-se numa geração não-violenta, encabeçaram várias marchas pela paz e foram tocados por milhares, que os saudaram também com os trajes típicos dos seus países. Ajudaram ainda a levar reconciliação onde havia tensão, como em Timor-Leste.

A Cruz Peregrina

Com 3,8 metros de altura, a Cruz peregrina, construída a propósito do Ano Santo, em 1983, foi confiada por João Paulo II aos jovens no Domingo de Ramos do ano seguinte, para que fosse levada por todo o mundo. Desde aí, a Cruz peregrina, feita em madeira, iniciou uma peregrinação que já a levou aos cinco continentes e a quase 90 países. Tem sido encarada como um verdadeiro sinal de fé.

O ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani

Desde 2000 que a cruz peregrina conta com a companhia do ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani, que retrata a Virgem Maria com o Menino nos braços. Este ícone foi introduzido ainda pelo Papa João Paulo II como símbolo da presença de Maria junto dos jovens. Com 1,20 metros de altura e 80 centímetros de largura, o ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani está associado a uma das mais populares devoções marianas em Itália. É antiga a tradição de o levar em procissão pelas ruas de Roma, para afastar perigos e desgraças ou pôr fim a pestes. O ícone original encontra se na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, e é visitado pelo Papa Francisco que ali reza e deixa um ramo de flores, antes e depois de cada viagem apostólica.

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