StartUP Convida apresentou “Projetos Diferenciadores e Sustentáveis em Montemor”

A 4.ª sessão “StartUP Convida…”, uma iniciativa da startUP Montemor-o-Novo, decorreu na passada quarta-feira, 24 de janeiro, nas suas instalações, na Zona Industrial da ADUA, e que contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo, Olímpio Galvão.

Dedicada ao tema “Projetos Diferenciadores e Sustentáveis em Montemor-o-Novo”, nesta sessão foram dados a conhecer quatro projetos locais.

Ricardo Silva, promotor da empresa Erva Brava, deu a conhecer esta empresa dedicada à agricultura regenerativa; Tânia Teixeira, membro da CRU Atelier, divulgou este atelier de arquitectura focado numa prática construtiva responsável; Francisco Alves, gerente agrícola na Herdade de S. Luís – Porcus Natura, falou deste projeto dedicado à criação e comercialização de porco preto com implementação de agricultura regenerativa; e José Freixial, diretor geral da Regasprado/Grupo Sulregas, apresentou esta empresa que é a única a nível nacional que comercializa e fabrica pivots de rega em Portugal.

Este foi um momento informal de partilha, em que os convidados deram a conhecer os seus percursos pessoais, focando-se nos projetos que desenvolvem, partilhando com o público o que torna cada projeto sustentável a nível ambiental e económico, assim como diferenciador na região. Houve ainda oportunidade para responder às questões e comentários colocados pelo público presente, que se mostrou bastante interessado em ouvir os convidados.

As sessões “StartUP Convida…” prosseguem em 2023 e decorrerão trimestralmente, nas instalações da startUP Montemor-o-Novo®, sempre com convidados e temas diferentes.

Energy & Climate Summit: ferrovia reduzirá emissões de CO2

A solução para a redução das emissões de CO2 passa pela aposta na ferrovia, segundo o secretário de Estado das Infraestruturas, Frederico Francisco, presente esta quinta-feira, 26 de janeiro, no primeiro de dois dias da edição deste ano do Energy and Climate Summit, dedicada ao tema da Mobilidade e do Transporte Ferroviário, está a decorrer entre hoje e amanhã, dias 26 e 27 de janeiro, na Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional (CCDR) Alentejo, em Évora.

Destacando a ligação ferroviária Sines – Caia, Frederico Francisco, em declarações à Rádio Nova Antena, garante que este investimento na ferrovia é “uma realidade”, sendo das obras que menos atraso tem. “É uma obra que está a correr bem, que esperamos tê-la concluída, mais ou menos, dentro dos prazos que estavam planeados e, uma vez concluída, reforçará a importância do terminal de Elvas, como terminal de mercadorias, porque vamos reduzir em, praticamente, um terço a distância que um comboio tem de percorrer de Sines até à fronteira, mas também no transporto de passageiros”, garante. Elvas, assegura o secretário de Estado, vai passar a ter uma ligação ferroviária a Évora e Lisboa que será “competitiva com o modo rodoviário”.

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O governante considera ainda que, com os investimentos em curso, quer do lado português, quer do lado espanhol, o potencial turístico de Elvas será “aumentado em muito”, com a cidade “muito mais bem ligada a territórios que vão desde Lisboa até Madrid”. Por outro lado, não tem dúvidas também que o desenvolvimento da plataforma logística de Badajoz em nada prejudicará o desenvolvimento da de Elvas: “o conjunto Elvas – Badajoz será um pólo muito importante de logística rodoferroviária”.

Para atingir a neutralidade carbónica, em 2050, assegura, por sua vez, Ricardo Campos, presidente do Fórum da Energia e Clima, um dos parceiros do projeto Guardiões, já tinha de se ter começado a reduzir 7% das emissões dos gases com efeito de estufa. “Só conseguimos reduzir esta emissão em 7% em 2020, que foi o ano em que a economia parou, devido à pandemia”

No sentido de se tentar inverter a situação, Ricardo Campos garante ser necessário que aconteça “uma ação no dia a dia”. Sendo que 25% das emissões de gases com efeito de estufa são provenientes dos transportes, o tema central desta conferência.

Luís Loures, presidente do Instituto Politécnico de Portalegre (IPP), entidade parceira do projeto Guardiões, explica que “as alterações climáticas afetam todos, quer os que contribuem, quer os que não contribuem para a pegada carbónica. No caso do Alentejo, esta é a região que menos contribui para a pegada carbónica mas é das que se vê mais afetada pelas alterações climáticas, com as secas extremas e as cheias”.

Por outro lado, o presidente do IPP destaca o trabalho do projeto Guardiões, essencialmente naquilo que não se vê, que é a criação de consciência. Nós fazemos conferências, com plateias muito interessantes para discutir o tema e sabemos que estas conferências têm um impacto positivo que deve ser louvado. Mas mais que este impacto e estes encontros, é importante destacar aqui o trabalho fundamental que este projeto tem feito junto dos jovens para criar consciência e informação. Nesse sentido, eu costumo dizer que nada melhor que influenciar os pequenos para conseguirmos mudança”.

Para Carlos Pinto de Sá, presidente da câmara de Évora, “realizar aqui este encontro é decisivo. Por um lado, por se poder refletir sobre esta matéria, mas sobretudo para podermos ver quais são os projetos que podem e devem ser colocados no terreno. Nós perdemos décadas no que diz respeito ao transporte ferroviário e agora há necessidade de apostar neste paradigma e fazer investimentos rápidos”.

“A ligação Sines – Évora – Espanha é fundamental, quer para mercadorias quer para passageiros, mas recordo que está dependente de concursos que vão ter que abrir para operadores. No caso de Évora, a linha passa pela estação, precisamente para salvaguardar a questão dos passageiros”.

Questionado sobre as vantagens para portugueses vs espanhóis no que diz respeito a esta ligação ferroviária, Carlos Pinto de Sá considera que “esta linha é essencial para o futuro do país, pelo que não me parece que sejam os espanhóis a beneficiar mais”.

Presente na sessão esteve o vice-presidente da Câmara de Portalegre, António Casa Nova, que afirma que “esta cimeira tem uma grande importância para Portalegre, principalmente porque a cidade está afastada das ligações ferroviárias e, o que há, não corresponde às necessidades das pessoas. Temos uma estação de caminhos-de-ferro longe da cidade, sem investimento e que não consegue estabelecer as ligações, por exemplo, para Lisboa combatendo, por exemplo, os autocarros”.

António Casa Nova gostaria que Portalegre tivesse “novas redes ferroviárias e novos horários, mas estamos a ver que, mais uma vez, estes investimentos nos vão passar ao lado. A ferrovia é essencial para a valorização do interior e gostaríamos de diminuir o fluxo de veículos pesados, quer de mercadorias quer de passageiros, não só pelas questões ambientais, mas também pelas questões de segurança rodoviária”.

José Sádio, presidente da Câmara de Estremoz considera que cimeira tem “uma grande importância para aquilo que é o mundo atual e consequências das alterações climáticas”, recordando os estragos no Alentejo, “fruto das intempéries o que é sinal que há problemas a corrigir, o mundo e ambiente estão em alteração e, nos nossos municípios vamos sentindo os efeitos nefastos das alterações, mas o que importa é fazer um caminho de formar consciências”.

O presidente acrescenta que esta iniciativa é igualmente é importante para Estremoz e perceber “o que podemos fazer em reção ao ordenamento do território, às decisões dos investimentos e conceito que temos para Estremoz, o que podemos considerar, tendo em vista o que aqui foi analisado”.

Já o presidente da Câmara de Vendas Novas, Luís Dias, refere que esta cimeira “vem ao encontro da problemática das alterações climáticas e necessidade de adaptação de comportamentos”, reforçando que “é importante sensibilizar as pessoas para a necessidade de adaptar o comportamento humano, para minimizar essa situação”.

Luís Dias revela ainda que “é impensável continuarmos a exigir um investimento significativo na ferrovia e, em paralelo, na rodovia, temos que tomar decisões que têm impacto no futuro e é de assinalar o investimento que está a ser feito, no distrito de Évora, em matéria de ferrovia”. No caso de Vendas Novas, o autarca destaca o investimento “na eletrificação, modernização da ferrovia”, pelo que este é o momento de “marcar uma transição, portante esta cimeira reveste de toda a pertinência”.

A conferência é organizada pelo Projeto GUARDIÕES – uma parceria entre o Instituto Politécnico de Portalegre (IPP), o Fórum da Energia e Clima (FEC) e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo (CCDRA) –  e decorre no Auditório da CCDR Alentejo.

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Câmara de Viana do Alentejo e Chocalhos Pardalinho oferecem chocalho ao Papa Francisco

O presidente da Câmara Municipal de Viana do Alentejo, Luis Miguel Duarte, e os responsáveis pela empresa Chocalhos Pardalinho, Guilherme Maia e Francisco Cardoso, foram recebidos, ontem, 25 de janeiro, no Vaticano, pelo Papa Francisco, na habitual audiência pública, que ficou marcada pela oferta de um exemplar de um chocalho.

O encontro revestiu-se de grande importância para alertar para a salvaguarda do fabrico de chocalhos, uma arte secular, transmitida de geração em geração, e classificada pela Unesco como Património Cultural Imaterial da Humanidade com Necessidade de Salvaguarda Urgente, desde 1 de dezembro de 2015. De salientar que o fabrico de chocalho constituí não apenas uma marca identitária da freguesia de Alcáçovas, mas da região Alentejo.

Recorde-se que o processo de candidatura que teve âmbito nacional, coordenado pelo antropólogo Paulo Lima, foi liderado pela Turismo do Alentejo e Ribatejo, em colaboração com a Câmara Municipal de Viana do Alentejo e a Junta de Freguesia de Alcáçovas.

GNR apreende 60 quilos de peixe em Alandroal

O Comando Territorial de Évora da GNR, através do Núcleo de Proteção Ambiental (NPA) de Reguengos de Monsaraz, realizou na passada terça-feira, dia 24 de janeiro, uma ação de fiscalização a embarcações de recreio, no concelho do Alandroal.

No âmbito de uma ação de patrulhamento direcionada para águas interiores, na Albufeira do Alqueva, junto à localidade de Juromenha, os elementos do NPA detetaram e abordaram uma embarcação, tendo sido possível apurar que esta não dispunha de registo de embarcação ou comprovativo de seguro, documentos que são obrigatórios para a navegação.

No decorrer da ação foi ainda apreendida uma rede de pesca profissional que se encontrava mal sinalizada e sem identificação, tendo sido apreendidos 60 quilos de pescado e redes de pesca.

Foram elaborados os respetivos autos de contraordenação e remetidos ao Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e ao Núcleo de Investigação de Crimes e Contraordenações Ambientais (NICOA) do Comando Territorial de Évora.

A Guarda Nacional Republicana, através do Serviço da Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA), tem como preocupação diária a proteção ambiental e dos animais. Para o efeito, poderá ser utilizada a Linha SOS Ambiente e Território (808 200 520), funcionando em permanência para a denúncia de infrações ou esclarecimento de dúvidas.

Comissão Europeia questiona produtores agrícolas sobre práticas comerciais desleais

A Comissão Europeia lançou, recentemente, mais um inquérito destinado aos produtores agrícolas, para que possam denunciar práticas desleais na cadeia de abastecimento agrícola e alimentar.

Foi em 2019 que o Parlamento Europeu e o Conselho adotaram a Diretiva (UE) 2019/633, relativa a práticas comerciais desleais nas relações entre empresas na cadeia de abastecimento agrícola e alimentar, sendo que os Estados-Membros da União Europeia deviam transpor a diretiva para o seu quadro jurídico nacional até 1 de maio de 2021 e aplicá-la seis meses mais tarde. A fim de avaliar a eficácia das medidas tomadas pelos Estados-Membros no contexto desta diretiva, a Comissão realiza estes inquéritos anuais.

“Totalmente proibidos”, pela Comissão Europeia, revela Ana Pereira, do Europe Direct Alto Alentejo, estão, entre outros, “pagamentos superiores a 30 dias, para produtos agrícolas e alimentares que sejam perecíveis; alterações unilaterais do contrato por parte do comprador; e retaliação comercial que possa haver por parte deste comprador”.

Dessa forma, Ana Pereira convida todos os produtores agrícolas, dos mais variados setores, a responderem a este inquérito, até dia 15 de março, para que se possa perceber “qual é a situação na Europa” relativamente a estas práticas desleais. Este inquérito, que é anónimo, explica ainda Ana Pereira, é promovido anualmente.

Com o questionário procura-se auscultar agricultores, empresários individuais e empresas ativas com foco na produção, distribuição, processamento da cadeia de abastecimento agroalimentar.

O questionário para os fornecedores da cadeia de abastecimento agrícola e alimentar sobre práticas comerciais desleais, que pode ser acedido aqui, é o tema em destaque, esta semana, no “Espaço Europa”, que pode ouvir, na íntegra, no podcast abaixo.

 

Esplanada do Fluviário de Mora está concluída

A obra de construção da esplanada do Fluviário de Mora está concluída, informa o município.

A visita a este aquário de água doce poderá ser prolongada por um momento de contacto com a natureza neste novo espaço que permite apreciar a zona envolvente.

Este é mais um equipamento de lazer que estará ao dispor de todos os munícipes e visitantes, demonstrando o trabalho de valorização do potencial turístico do concelho.

A hasta pública para a concessão deste espaço abrirá em breve, possibilitando a exploração para um serviço de qualidade.

Nestes dias frios DGS lança campanha “Proteja-se do frio” e deixa recomendações à população

Tendo em conta a previsão de temperaturas baixas para os próximos dias, bem como a possibilidade de ocorrência de uma onda de frio em alguns locais do país e o risco do impacto na saúde por esses motivos, a Associação Nacional de Municípios Portuguesas e a Direção-Geral da Saúde reforçam algumas recomendações à população, no âmbito da campanha “Proteja-se do frio”.

Algumas dessas recomendações passam por:

– evitar a exposição prolongada ao frio e mudanças bruscas de temperatura;

– manter o corpo quente, utilizando várias camadas de roupa adaptada à temperatura ambiente;

– proteger as extremidades do corpo, utilizando luvas, gorro, cachecol, meias quentes e calçado quente antiderrapante;

– manter a hidratação, ingerindo sopas e bebidas quentes e evitando o consumo de álcool, que proporciona uma falsa sensação de calor;

– prestar atenção aos grupos mais vulneráveis (crianças nos primeiros anos de vida, doentes crónicos, pessoas idosas ou em condição de maior isolamento, trabalhadores que exerçam atividade no exterior e pessoas sem abrigo);

– acautelar a prática de atividades no exterior (evitar esforços excessivos, utilizar vestuário adequado e prestar atenção às condições do piso para evitar quedas);

– seguir as recomendações do médico assistente, garantido a toma adequada da medicação para doenças crónicas;

– adotar uma condução defensiva, uma vez que poderão existir locais na estrada com acumulação de gelo;

– verificar o estado de funcionamento dos equipamentos de aquecimento;

– manter a casa quente, se utilizar braseiras ou lareiras, garantir uma adequada ventilação das habitações (renovação do ar);

– ter especial atenção aos aquecimentos com combustão, como braseiras e lareiras, que podem causar intoxicação devido à acumulação de monóxido de carbono e levar à morte;

– e evitar o uso de dispositivos de aquecimento durante o sono, desligando sempre quaisquer aparelhos antes de se deitar ou se sair de casa.

Se ficar doente, não corra para as urgências. Ligue SNS 24 (808 24 24 24).

Esteja atento às informações meteorológicas, às recomendações da Direção-Geral da Saúde, aos avisos da Proteção Civil e das Forças de Segurança.

AFE apoia quatro clubes em 255 mil euros com o Fundo Crescer 2024 e GUS recebe 70 mil

A Associação de Futebol de Évora (AFE) vai apoiar quatro clubes filiados em cerca de 255 mil euros, através do Fundo “Crescer 2024”.

António Pereira, presidente da Associação revela que o Grupo União Sport (GUS) é um dos clubes apoiados, em 70 mil euros. Para além do GUS, recebem este apoio: “o Lusitano de Évora com 70 mil euros, o Calipolense com 69,957 euros e também o Grupo Desportivo de Monte Trigo com 45 mil euros”.

O objetivo deste fundo, da Federação Portuguesa de Futebol “é melhorar as instalações dos clubes, bem como ter mais atletas, com essas melhorias”. António Pereira acrescenta que, relativamente ao GUS, é objetivo “mudar o relvado natural para sintético e ter mais um campo de futebol 7, o clube vai ficar com a hipótese de fazer tudo no seu sstádio, ou seja, é como ter uma academia, dentro do próprio estádio, o que leva o clube a crescer, e uma das formas é começar também com futebol feminino, que está numa fase de crescimento em Portugal”.

Segundo o presidente da Associação de Futebol de Évora, o facto de os clubes apostarem no futebol feminino traz muitos benefícios, nomeadamente o facto de “não pagarem taxas de jogos, nem inscrição, nem seguro, ou seja, o clube não gasta dinheiro e tem o benefício de ter mais jogadores”.

António Pereira afirma ainda que ao abrigo deste fundo, é também dado um “apoio aos clubes pelo aumento do número de jogadores juvenis, juniores e seniores de primeiro ano, porque o que se verifica é que temos petizes e traquinas e chegamos aos iniciados sempre a crescer, mas depois os clubes começam a decrescer no número de jogadores e isso terá de ser subsidiado, para que os clubes mantenham o número de jogadores nesses escalões”.

Grupo União Sport que vai receber 70 mil euros do Fundo “Crescer 2024”, sendo um de quatro clubes apoiados, da Associação de Futebol de Évora, num valor total de 255 mil euros.

Na segunda-feira serão assinados os contratos com os respetivos clubes, na Associação, para depois serem enviados à Federação Portuguesa de Futebol, para que proceda ao envio de 40% do valor, aos clubes.

Município de Montemor sensibiliza população para separação de resíduos orgânicos

Está a decorrer nas freguesias do concelho de Montemor-o-Novo, a semana da compostagem.

Trata-se de uma iniciativa que pretende recolher inscrições e entrega de um balde de 10 litros, que será usado para a separação e transporte dos resíduos orgânicos.

Cândida Martins, técnica de ambiente, na Câmara de Montemor revela que “em cada dia é feita, em cada freguesia, a divulgação do compostor comunitário, como funciona, é dada formação aos funcionários das juntas e fazemos visitas com as escolas, para que as crianças levem resíduos de casa e coloquem no compostor”.

Numa segunda fase, será feita uma “campanha porta-a-porta para explicar às pessoas como o projeto funciona, recolher inscrições e preenchem uma ficha a solicitar o seu balde para fazer a separação, em casa, dos resíduos urbanos, como cascas de fruta e legumes, que são separadas e depois transformadas, no compostor, num fertilizante orgânico, que pode ser utilizado nos jardins e nas hortas”.

Cândida Martins acrescenta que este projeto é financiado pelo Fundo Ambiental e está já a ser replicado em outros locais do país, enaltecendo os benefícios ambientais que tem. “É muito importante valorizar este recurso, para aproveitar esta matéria orgânica e devolvê-la ao solo, ajudando as plantas a crescer”.

A campanha de sensibilização para a separação de resíduos orgânicos já decorreu em Santiago do Escoural e vai ainda passar pelas restantes freguesias do concelho de Montemor.

“O trio em Mi Bemol” em exibição esta quinta-feira no Curvo Semedo

O Cineclube e Filmoteca de Montemor-o-Novo apresenta esta quinta-feira, 26 de janeiro, “O trio em Mi Bemol”, um filme da realizadora portuguesa Rita Azevedo Gomes.

A sessão tem início pelas 21.30 horas, no Cineteatro Curvo Semedo.

Sinopse:  Jorge está a fazer um filme em torno de “Le Trio en Mi Bemol”, a única peça de teatro escrita por Éric Rohmer: Adélia e Paul divorciaram-se há algum tempo. Um dia, ela faz-lhe uma visita. Ao longo desse ano, encontram-se sete vezes. Para Jorge, o realizador, “volta e meia tem que passar a vassoura por cima de todas as coisas, e tudo tem que ser espanado para voltar a ser dito de novo”, mesmo que ele não saiba porquê

O Trio em Mi Bemol é um filme de uma leveza etérea, quase flutuante, e isso consegue-se através de um minimalismo formal com a ajuda de dois importantes elementos: a música (de Mozart e não só) e, sobretudo, a casa desenhada por Siza Vieira que serve de décor.

Incêndio em Vimieiro provoca danos em chaminé de habitação

Duas colisões foram registadas ontem, quarta-feira, 25 de janeiro, pelo Comando Territorial de Évora da GNR, das quais resultaram danos materiais.

Um incêndio urbano deflagrou em Vimieiro, no concelho de Arraiolos e provocou danos numa chaminé de habitação.

A GNR efetuou ainda uma detenção em flagrante delito pelo crime de detenção ou tráfico de arma proibida.

No âmbito da criminalidade, foram registadas nove ocorrências, sendo cinco contra o património, três contra a vida em sociedade e um contra as pessoas,

Ao nível contraordenacional a GNR registou ainda 42 infrações à legislação rodoviária, quatro à legislação ambiental e duas à legislação policial.

A GNR dá continuidade às operações Escola Segura 2022/2023, Lake 2022/2023 e Passageiros em Segurança.

Força Aérea interceta aeronave suspeita perto de Ferreira do Alentejo

A Força Aérea, através do sistema de defesa aérea e de policiamento aéreo, detetou na tarde de ontem, quarta-feira, 25 de janeiro, “uma aeronave em aproximação ao espaço aéreo nacional, sem comunicações e não identificada”, revela em comunicado.

Detetada a sul do Algarve e com rumo a norte, “a Força Aérea de imediato ativou uma parelha de F-16M. Em simultâneo, e pelo facto da aeronave não identificada voar a baixa velocidade e a baixa altitude, foi também empenhado um avião P-3C CUP+”.

“Através dos sistemas eletrónicos que equipam o avião P-3C CUP+ da Força Aérea, foi possível efetuar o seguimento e a monitorização do voo da aeronave suspeita, o que permitiu informar, em tempo real, a sua localização às autoridades competentes em terra”.

A aeronave suspeita acabaria por aterrar num local próximo de Ferreira do Alentejo, pode ver o vídeo registado pela Força Aérea aqui.

O sistema de defesa aéreo nacional é composto por sensores e por um sistema de comando e controlo, responsável pela vigilância do espaço aéreo nacional. Esse sistema está integrado no sistema de defesa aérea da NATO.