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Carlos Pinto de Sá garante que vai priorizar o diálogo no seu mandato (c/fotos)

Carlos Pinto de Sá, tomou posse este domingo como presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-novo.

Em declarações à RNA, o autarca referiu que os montemorenses “podem esperar antes de mais trabalho, estarmos sempre ao lado deles e a batermo-nos por aquilo que são as aspirações, as necessidades de Montemor, concretizando projetos, ações, mas também olhando que esses projetos e ações têm que ter uma base de apoio alargada. Não estou a falar só da base de apoio política, acho que os cidadãos têm um papel a desempenhar na transformação para melhor da nossa comunidade e é isso que espero fazer e que espero motivar. Naturalmente, no imediato, aquilo que vamos procurar fazer é olhar o que percebemos durante o mandato e preparar as opções do plano de orçamento para o próximo ano, definindo desde já algumas questões de orçamento prioritário”.

“Há algumas prioridades que são estruturais, como é a questão da adaptação às alterações climáticas, que acho que tem que ser visto, não se pode olhar para o lado, porque elas estão aí, estão a afetar-nos e podem pôr em causa as gerações futuras, e, portanto, temos que olhar com muita atenção para a questão das alterações climáticas. Temos que olhar para os projetos estruturantes de Montemor, no imediato temos a Évora 2027, que sendo a capital europeia da cultura, Évora foi concebida para abranger todo o Alentejo e, portanto, também Montemor. Temos agentes culturais que são de Montemor e que têm projetos incluídos no livro de candidatura, e, portanto, queremos unir-nos com todos para preparar um programa onde, em termos práticos, possamos densificar ou, pelo menos, procurar densificar o tecido cultural em Montemor e olhar o futuro para deixar um legado para o futuro”, acrescentou.

“A área social é uma área onde estamos a sofrer muito, o que está aí previsto vai trazer-nos mais dificuldades, e, portanto, não sendo uma área em que a Câmara tem uma intervenção principal, são questões que têm a ver, obviamente, com políticas nacionais, temos um papel a desempenhar a esse nível, portanto, queremos falar com a rede social, reforçar a rede social, falar com instituições sociais e olhar, sobretudo, as áreas onde sentimos que há mais dificuldades da população”, reforçou.

Recordamos que a CDU ganhou as eleições do dia 12 de outubro com 37,08% dos votos. Quando questionado como vai governar sem maioria absoluta, Carlos Pinto de Sá respondeu que “há quem defenda, já, a alteração do sistema eleitoral, que é, certamente, acabar com esta representatividade, transformar tudo numa só cor. Eu acho que isso seria uma desgraça para o país. E, portanto, aquilo que conto é, naturalmente, negociar com a oposição, com os vereadores, e procurar, naturalmente, encontrar soluções. Gostaria de encontrar soluções para o mandato, que era, como disse no discurso, uma plataforma de entendimento, vamos ver se é possível. Se for possível, ótimo, se não for possível, naturalmente, há outras formas de poder garantir, digamos, a liberdade da Câmara. Por exemplo, a negociação das opções do plano em orçamento, dos principais documentos do município, dos principais projetos estruturais. Portanto, estou convencido que, e foi essa a vontade que os montemorenses manifestaram, que cada força pública tem que assumir a sua responsabilidade e encontrar soluções que, respeitando aquilo que são as suas propostas, têm em conta também aquilo que Montemor quer. O que não seria compreensível é que, naturalmente, a atividade do município fosse bloqueada, isso seria incompreensível para os montemorenses”, rematou.

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