Foi no dia 8 de março que reabriu a renovada Biblioteca Municipal de Mora, depois de ter estado encerrada ao público vários anos.
Paula Chuço, presidente da Câmara Municipal de Mora, adiantou à RNA, que “foram quase 10 anos sem ter a biblioteca em funcionamento. No dia 8 de março, Dia da Mulher, voltamos finalmente e com muita satisfação a reabrir a nossa biblioteca ao público num espaço bastante agradável, onde procuramos ter toda aquela área também muito bem decorada para que as pessoas possam desfrutar de um bom livro, mas também de um bom ambiente, e criámos um espaço novo, que era um espaço dedicado às nossas crianças, bastante apelativo, para que as nossas crianças, desde muito novas, possam ter um gosto pela leitura. Ali, podem sentar-se, podem desfrutar dos livros e podem ter ali um ambiente que os leva quase, digamos, a pensar que estão naquelas aventuras que as crianças gostam muito de ver e de ler”.
“Vamos tendo algumas atividades, posso dizer que este mês vamos começar a ter uma tertúlia com uma jovem do nosso concelho, que vai dinamizar todos os meses com vários temas. Talvez com as atividades que temos, as pessoas voltem a ter aquele gosto pela leitura, aquele gosto de sair de casa, ir à biblioteca, mexer num livro e ver as imagens”, acrescentou.
“Neste momento temos mais de 1200 livros, para que as pessoas possam desfrutar e a pouco e pouco estamos a procurar ter outras secções, ter outros livros e por isso até procurarmos ajuda da população, para que nos faça chegar qual é a área que gostava de ver representada na biblioteca. Estamos a tentar que a população também nos ajude para que assim possamos ir ao encontro das necessidades e dos gostos de cada um. Os livros foram doados por parte da Biblioteca de Évora, uma ajuda fundamental e indispensável para que a Biblioteca pudesse abrir. Todo o trabalho que foi feito, catalogação, tudo foi feito à base da ajuda da doutora Zélia, à qual nós agradecemos imenso”, reforçou.
A autarca faz um balanço muito positivo, “porque é um espaço, como eu disse, bastante agradável e é voltar a ter uma biblioteca aberta ao público num espaço que tem história, num espaço em que toda a gente subia aquelas escadas e ia buscar livros para ler durante o fim de semana. Portanto, é voltar às raízes, mas de uma forma muito mais moderna”, rematou.
