Hoje na rubrica “Espaço APORMOR” fala-se sobre a crise política e os seus reflexos na agricultura.

Joaquim Capoulas, presidente da direção da APORMOR, referiu à RNA, que “embora a APORMOR nunca tenha tomado, nem nunca tomará a posição partidária em defesa deste ou daquele partido, o que nós defendemos são os valores e a economia rural, os valores do campo, e era o que gostaríamos de ver discutido na campanha eleitoral que se aproxima”.

“Em vez de os políticos andarem a discutir quem é que pode ser político ou não, se quem teve uma vida própria fora da política, por exemplo, nas empresas, se é aceite nesse mundo, que parece cada vez pretende ser mais restrito dos impolutos, que se julga impolutos de estarem na política, e se o primeiro-ministro, quantas casas de banho tem na sua casa, se ganhou a vida fora da política ou não, se teve alguma empresa ou não, o que é que ela fez, em vez de andarem a discutir isto, que parece que estão a criar uma névoa para os verdadeiros assuntos que dizem respeito às pessoas, não sejam discutidos nem falados, que não haja mudanças, que não haja reformas, nós gostaríamos que fosse discutido, por exemplo, se a agricultura é ou não é um setor fundamental para o país”, acrescentou.

“Nós sabemos que no anterior governo, era o último lugar na hierarquia do Governo, houve a destruição total do Ministério da Agricultura e a integração daquilo que ainda restava nas Comissões de Coordenação Regional, que são dominadas pelo poder autárquico e em que a economia pouca relevância tem, está sempre dependente das pessoas que naquele momento fazem parte das autarquias que têm assento na Comissão de Coordenação. Também gostaríamos de que fosse discutido se o setor agroalimentar é ou não é uma parte decisiva principalmente em tempos de guerra na soberania de um país”, rematou.

Tudo para saber sobre este tema, com Joaquim Capoulas, na rubrica “Espaço Apormor”, que pode ouvir na emissão às 12:45 e às 16:30 horas ou no podcast abaixo: