Iniciaram-se recentemente, as obras de requalificação dos Lavadouros de Santa Sofia, uma obra da União de Freguesias da Vila, Bispo e Silveiras que irá permitir o arranjo deste edifício histórico que apresentava já um mau estado de conservação, revelando-se perigoso.
Os Lavadouros de Santa Sofia ainda são utilizados pela população da aldeia, pelo que a União de Freguesias decidiu efetuar esta obra, levando-a a cabo e contando com o imprescindível apoio dos seus assistentes operacionais.
André Banha, Vogal da União de Freguesias, referiu á RNA, que “este é um espaço que já havia sido identificado e já havia sido posicionado numa das prioridades daquilo que são as obras da junta de freguesia. Nós reunimos e tivemos algumas propostas para falar com empreiteiros que conseguissem fazer obra na sua inteira dinâmica e na sua inteira requalificação, no entanto, não conseguimos chegar nunca a acordo nem a ter reuniões presenciais. Assim, a Junta de Freguesia tomou a decisão de, através dos seus próprios operacionais, com custos menores, porque compramos diretamente os materiais, mas com muitas horas de trabalho por parte dos nossos operacionais, fazer então esta intervenção nos lavadores de Santa Sofia, que irão sofrer aqui algumas ligeiras alterações, não vão ficar com a fachada original, nem com o telhado original, vão sofrer aqui umas alterações a nível dos próprios tanques que vão ser menos, nós tínhamos 16 tanques, temos neste momento quatro que servem às pessoas e que lhes permite também dar outro espaço para que elas estendam a roupa dentro do lavadoro em Santa Sofia. Isto porque a população ainda usa muito este lavador, todos os dias temos pessoas que nos pedem o uso deste local que já está desde 2020 fechado e agora vamos proporcionar às pessoas que voltam a usufruir deste espaço”.
“A nível de investimento nós tínhamos em custos de materiais à volta dos 4.000, 5.000 euros. Agora, temos que imputar a isso sempre os custos operacionais dos nossos trabalhadores, das viaturas e das horas de trabalho que estão afetadas aqui. Portanto, o custo é bem maior. Os nossos funcionários vão todos as dias para Santa Sofia, são quatro viagens, mais as horas de trabalho lá, portanto, tem aqui muitos custos associados”, acrescentou.
“Neste momento as obras estão a avançar a um bom ritmo. Nós esperamos no início de janeiro ter esta obra concluída, no início meados de janeiro. Também está sempre dependente um pouco do tempo, em caso de chuva, do tipo de questões que possa dificultar ou atrasar os trabalhos. Mas prevemos que em meados de janeiro podemos ter esta obra concluída e iremos fazer a devida inauguração junto da população de Santa Sofia”, rematou André Banha.