O vinho Patrem Meum, uma produção da empresa montemorense RM Vinhos, ganhou uma medalha de prata no Concurso de Vinhos de Portugal, ficando entre os melhores vinhos do país.
A CEO da empresa, Joelma Rodrigues Santanita, revela que este vinho é “o nosso cartão de visita, foi na nossa primeira colheita, em 2018, quando iniciámos com colheita própria”, acrescentando que “foi um vinho muito particular porque colhemos três vezes porque desejávamos um melhor vinho, naquele ano”, realçando as dificuldades dessa colheita pois, “as uvas não amadureceram tão bem, mas aquelas que amadureceram tinham características extraordinárias” explica.
Este vinho foi colocado “na melhor barrica que havia na adega, carvalho francês”, tendo ficado lá “por 24 meses, na barrica, depois ficou 12 meses na garrafa repousando”, para mais tarde, ir para o mercado.
Joelma Rodrigues Santanita explica que “Patrem Meum vem do latim e quer dizer “meu Deus, meu pai””, uma expressão muito utilizada na igreja Católica, estando também a cor da garrafa relacionada com este lado litúrgico.
Assim, a CEO da empresa revela que “a primeira garrafa foi entregue “ao Papa antes mesmo de sair para o comércio, a dia 8 de junho de 2019”, ficando desta forma conhecido como o Vinho do Papa.
Patrem Meum, segundo Joelma Rodrigues Santanita, este “não é um vinho que vamos colocar muito em concurso, porque esse tipo de vinho não se pontua”, acrescentando que “para nós foi gratificante, num concurso como este da Vinhos Portugal, em que concorreram mais de 500 produtores, ficarmos nos 30% delegados”, adianta.
Patrem Meum é fruto da união da natureza e do homem, com inspiração divina. É inspirado na figura paterna na sua verdadeira essência. Uma homenagem a todos os pais pela dedicação e amor aos seus filhos.