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APORMOR dinamizou interação de crianças com o mundo rural (c/fotos)

A APORMOR – Associação de produtores de bovinos, ovinos  e caprinos da região de Montemor-o-Novo, dinamizou na manhã desta quinta-feira, 4 de setembro, por ocasião da Feira da Luz/Expomor 2025,  uma interação entre crianças de alguns ATL’s de Montemor com o mundo rural.

Joaquim Capoulas, presidente da direção da APORMOR, referiu à RNA, que “andámos há muitos anos a tentar que as crianças venham ter connosco. Isto tem sido um trabalho difícil, mas que há três ou quatro anos, talvez, no pós-pandemia, as crianças começaram a vir aqui, os professores a quererem trazer os miúdos, e para nós é uma grande satisfação. Não só agora, durante a feira, como também durante o ano, fazemos aqui algumas iniciativas de trazer aqui as criancinhas para lhes explicarmos o que é a vida no campo, que é bom é conviver com os animais, e a necessidade que há para toda a gente é que se produzam alimentos, porque os alimentos não nascem na cidade, mas no campo”.

João Pedro Marques, diretor técnico do ATL Academia do Sorriso, adiantou que “é uma iniciativa boa da parte educacional, também um bocadinho da parte lúdica, porque falamos um bocadinho nesta vertente do mundo rural, mas para que eles percebam melhor, também numa parte lúdica, mais de brincadeira. No entanto, falamos um bocadinho de brincadeira, mas que para o futuro seja sério, e cada vez mais sério, e que eles possam interagir e interessar-se cada vez mais por este mundo, por o mundo do campo, por o mundo dos animais, para que haja um conhecimento cada vez mais vasto e cada vez mais precoce também da parte deles. Nós já vimos há três anos, é uma iniciativa muito boa, tem uma dinâmica muito boa aqui da parte de APORMOR, eles convidam-nos já há três anos e penso que é para continuar”.

Margarida Tavares, uma menina de 11 anos que já ajuda o pai no campo, contou-nos que “quando eu nasci, já nasci no campo, então o meu pai passou-me este gosto e até hoje trato dos animais com o meu pai. Há pessoas como eu, meninos, que vivem agarrados ao telefone, nem sabem de onde é que vem o leite, então temos que aprender mais no campo”.

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