
Pela primeira vez em Portugal, um evento inteiramente dedicado ao enoturismo subaquático vai juntar especialistas, produtores, investigadores e jornalistas, numa experiência sensorial e científica inédita. A iniciativa realiza-se em Sines e Porto Côvo nos dias 20 e 21 de junho.
Organizado pela Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo e pela Câmara Municipal de Sines, com conceção e produção da APENO (Associação Portuguesa de Enoturismo), e com o apoio da Agência Regional de Promoção Turística do Alentejo, este evento pioneiro pretende lançar o debate e a celebração de uma nova fronteira na produção e promoção de vinhos: o envelhecimento subaquático.
Durante dois dias, Sines e Porto Côvo serão palco de mergulhos para pescar vinho envelhecido provas comparativas, refeições vínicas com vinhos subaquáticos e conferências com convidados reconhecidos de várias áreas, com o mar como denominador comum. Além das entidades oficiais e dos jornalistas, a programação conta ainda com a participação de produtores, professores universitários e sommeliers, numa agenda intensa que alia ciência, gastronomia, turismo e inovação.
«O Alentejo tem todas as condições para continuar a surpreender o mundo. Este evento é mais uma prova de que sabemos inovar respeitando o território, e que conseguimos unir ciência, mar, vinho e turismo de forma única e diferenciadora», afirma José Santos, Presidente da Entidade Regional de Turismo e da Agência Regional de Promoção Turística do Alentejo.
Maria João de Almeida, presidente da APENO, reforça: «Estamos muito orgulhosos por conceber e dinamizar esta iniciativa que alia sustentabilidade, investigação e criatividade, valorizando o nosso mar e os vinhos que nele repousam. Este é um marco para o enoturismo português e um sinal claro de que o Alentejo continua na linha da frente da inovação enoturística».
Já para Nuno Mascarenhas, Presidente da Câmara Municipal de Sines, este evento «espelha a identidade atlântica do concelho de Sines e mostra de forma inovadora como podemos valorizar este território. Sines tem mar, tem história e agora afirma-se também como ponto de encontro para a nova geração de experiências ligadas ao vinho e ao turismo».