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CCDR Alentejo acolheu seminário nacional sobre Equipamentos de Educação Ambiental

O auditório da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo, I.P. (CCDR Alentejo) foi, no passado dia 13 de maio, palco do seminário “Equipamentos de Educação Ambiental: Inovar no Território”, promovido pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e pela CCDR Alentejo. O evento contou com a presença de mais de uma centena de participantes provenientes de todo o país, entre técnicos, investigadores, professores, representantes de autarquias, ONG e outros agentes ligados à educação ambiental.

A iniciativa teve como principal objetivo dar visibilidade à rede nacional de cerca de 400 Equipamentos de Educação Ambiental (EqEA) e promover a partilha de experiências, boas práticas e estratégias de inovação que potenciem o seu papel no território.

A sessão de abertura contou com intervenções de Carmen Carvalheira, Vice-Presidente da CCDR Alentejo, e de Rogério Sadio da Silva, Vice-Presidente da APA, que destacou os EqEA como instrumentos essenciais de participação e sensibilização ambiental da sociedade.

Para Carmen Carvalheira, “a educação e a formação são essenciais para uma sociedade verdadeiramente responsável e empenhada na construção de um futuro sustentável.”. A Vice-Presidente da CCDR Alentejo realçou o papel estratégico dos equipamentos de educação ambiental na valorização do património natural do Alentejo e no reforço do sentimento de pertença e compromisso cívico das comunidades. Sublinhou ainda que estes espaços educativos são fundamentais para aproximar cidadãos de todas as idades dos ecossistemas, despertando conhecimento, consciência crítica e responsabilidade ambiental.

No programa do seminário, o primeiro painel, dedicado ao enquadramento dos Equipamentos de Educação Ambiental (EqEA) em Portugal, contou com a apresentação de Jorge Neves (APA), que abordou a génese, conceito e situação atual destes equipamentos.

O segundo painel, moderado por Telma Fontes (Centro de Interpretação Ambiental de Leiria), deu a conhecer experiências concretas no terreno, incluindo a do Centro Ciência Viva do Lousal, apresentada por Jorge Relvas; o Centro de Educação Ambiental do Vale Gonçalinho, apresentado por Cátia Marques e Rita Alcazar (LPN); e o trabalho desenvolvido na Reserva Natural das Lagoas de Santo André e da Sancha, partilhado por João Carlos Farinha (CCDR Alentejo).

Já no período da tarde, o terceiro painel abordou o tema da gestão participativa e das parcerias para potenciar os espaços educativos. Com moderação de Sara Duarte (Águas do Tejo Atlântico), contou com intervenções de Ana Canas (Fluviário de Mora), que refletiu sobre a água doce como tema transversal e educativo, e de Sandra Paiva (EVOA), que apresentou uma abordagem inovadora em torno das emoções e da inteligência artificial na educação ambiental.

O seminário encerrou com uma mesa-redonda moderada por Francisco Teixeira (APA), onde participaram Rosinda Pimenta, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Mértola, com a apresentação da Galeria da Biodiversidade; Margarida Correia Marques (UTAD), com uma visão sobre os EqEA no interior Norte e Centro do país; e Mário Oliveira (ESECS – Instituto Politécnico de Leiria), que destacou estes equipamentos como espaços de cidadania ativa através da educação ambiental.

O evento proporcionou ainda momentos de visita a mostras expositivas, troca de experiências entre participantes e diversos debates abertos, evidenciando o compromisso coletivo com a promoção de uma cidadania ambiental ativa, informada e participada.

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