Está a decorrer neste mês de março, a Festa do Teatro em Montemor-o-Novo, esta é uma iniciativa do Município de Montemor-o-Novo, desenvolvida em parceria com associações culturais do concelho, com cofinanciamento da República Portuguesa – Cultura/Direção-Geral das Artes.
Henrique Lopes, vice-presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo, em declarações à RNA, referiu que “a vida também é uma festa, às vezes confunde-se com o teatro. Esta é uma festa organizada pelo município, em parceria com as diversas estruturas culturais do concelho, ligadas naturalmente à matriz teatral, quer profissionais, quer também amadores. Profissionais temos Alma D’arame, o Espaço do Tempo, o Projeto Ruínas, a Trimagisto, e depois ligadas à matriz mais amadora, a Theatron Associação Cultural e o Grupo dos Amigos de Montemor-o-Novo. No fundo, vai ser, seguramente, um evento que nos vai dar aquilo que eu acho que é fundamental, que é acontecer cultura é acontecer arte, acontecer criatividade no nosso território”.
“A promoção da cultura, o acesso à arte, é um processo de democratização da cultura, é um evento que proporciona, de facto, o teatro à nossa comunidade. E também, nesse sentido, temos a formação do público que é importante também, ajudar a criar e a consolidar o hábito de assistir a espetáculos. Trata-se também de valorizar as artes locais, isto é, dar visibilidade aos trabalhos das companhias profissionais que operam e os amadores que estão movendo também aquilo que é o fortalecimento da identidade cultural local”, acrescentou.
“No mesmo evento estruturas amadoras a coabitam em pé de igualdade, havendo aqui uma articulação entre o profissional e o amador, ou uma troca de saberes naturalmente, esta criação de oportunidades de colaboração esta tipologia de estruturas. E depois estes processos estruturais e criativos, levam também à inclusão social, dinâmicas pedagógicas que são também para o público escolar. E depois opera também noutro sentido, que é dar o desenvolvimento económico e naturalmente, turístico, o estímulo, a economia criativa, fortalecendo o setor cultural, enquanto motor de desenvolvimento sustentável”, reforçou.
“O reconhecimento do papel das artes performativas, é importante o teatro como ferramenta de reflexão e a arte também como transformadora daquilo que é o nosso universo pessoal e coletivo. A partir do teatro podemos refletir sobre o mundo, sobre nós próprios, e às vezes até precisamos de nos encontrar com o próprio mundo e connosco próprios”, salientou.
“Ao longo deste mês vamos ter uma programação bastante diversificada e para diferentes públicos. É algo que transcende o mero entretenimento, é um evento de desenvolvimento cultural e social e que valoriza igualmente o nosso território, e pensamos que quer esta edição que está a acontecer agora, quer aquelas que já aconteceram vão com certeza deixar um legado duradouro à nossa comunidade e a todos aqueles que vêm existir a este evento”, rematou.
