Nesta primeira rubrica “Espaço APORMOR” de 2025, fazemos o balanço do trabalho da APORMOR, do decorrer do ano de 2024.
Joaquim Capoulas, presidente da direção da APORMOR, referiu à RNA, que “trata-se de um balanço que era extremamente positivo se não fosse ter havido no setor agropecuário um problema que se tornou dramático, o problema da língua azul que levou à redução de muitos efetivos, ovinos e consequentemente muitas dificuldades para os seus criadores, pessoas que estão no campo, que cuidam do território e que se não houver os apoios que esperamos ainda que possam vir para retomar a atividade, poderá levar muita gente, principalmente os mais novos, a não se interessarem pela vida do campo. Na parte positiva, a APORMOR continua a contribuir com a sua ação para continuar a fazer de Montemor cada vez mais o centro da atividade pecuária dos sistemas forrageiros extensivos, de bovinos e ovinos e portanto nós há cerca de 10 anos tomámos este desígnio de tornar Montemor Capital Nacional de pecuária extensiva”.
“Essa situação tem-se vindo a reforçar ano após ano e este ano tivemos o culminar também dessa ação. Embora a produção de bovinos e de ovinos tenha tido uma redução e as áreas de pastoreio no nosso Alentejo também tenham sido muito reduzidas, devido à ocupação pelas culturas permanentes, principalmente o olival e o amendoal, e também agora, ultimamente, pelos painéis solares, que podem ter alguma relevância na produção da energia elétrica, mas são um atentado aos nossos ecossistemas rurais. Por isso, os efetivos têm reduzido muito, ligado o que tem acontecido a toda a Europa, porque tem sido nos últimos anos a agricultura, o setor primário tem sido desprezado”, rematou.
Tudo para saber sobre este tema, com Joaquim Capoulas, na rubrica “Espaço Apormor”, que pode ouvir na emissão às 12:45 e às 16:30 horas ou no podcast abaixo: