Neste sábado, 18 de maio, jogou-se no Campo João Figueiredo, em Vila Viçosa, a final da Taça Distrito de Évora “Dinis Vital”, com o Grupo União Sport (GUS) a perder por 3-4 com o Sporting de Viana do Alentejo, no prolongamento da partida, após terem empatado 2-2 no tempo regulamentar, num jogo emocionante e com muitos golos.
O jogo iniciou com futebol intenso, mas sem oportunidades, e já depois de uma boa jogada do União, o Viana chegou ao golo, aos 9 minutos da partida, a concluir uma boa jogada de entendimento pela direita do seu ataque, com um remate forte de Vinícius Brandão a não dar hipótese a Nuno Brás. O União iria conseguir empatar o jogo, aos 20 minutos, na transformação de uma grande penalidade, a castigar falta sobre Gonçalo Catalão, que foi agarrado, com o árbitro a assinalar de forma categórica o castigo máximo. Na marcação, Gonçalo Catalão não tremeu, deixou cair o guardião adversário e rematou para o centro da baliza, alcançando a igualdade. Pouco depois o Viana tem nova oportunidade, mas Nuno Brás faz excelente defesa. O Viana tinha muito mais bola, era mais afirmativa em termos de jogo, enquanto o União apostava nas transições, em recuperar a bola e entregar logo no setor ofensivo. Havia mais Viana na partida, com mais oportunidades de marcar, e o União só a espaços conseguia aparecer no encontro, acumulando alguns erros defensivos.
Ao intervalo registava-se um empate 1-1, um resultado bem melhor do que a exibição para o GUS, mas estava vivo para os segundos 45 minutos. Foi uma primeira parte em que o Viana dominou mas não conseguiu concretizar em golos esse domínio, enquanto que o União, num bloco mais baixo, apostou no contra-ataque e na velocidade dos homens da frente. O que é certo é que o Viana esteve bem melhor, enquanto que o União efetuou uma 1ª parte de sofrimento, onde não conseguiu assentar o seu jogo nem ter bola, e raramente conseguiu ter jogadas de contra-ataque, valendo o golo de grande penalidade.
A 2ª parte iniciou sem alterações em ambas as equipas. O Viana entrou bem e logo com um livre perigoso, mas sem consequências. A toada do jogo mantinha-se quando, aos 54 minutos, Fábio Neves não esperou mais para colocar em campo Bruno Machado, que entrou para o lugar de João Bugio. Dois minutos depois, aos 56 minutos, o União conseguia a cambalhota no marcador com Gonçalo Catalão, à ponta de lança, a bisar na partida, correspondendo a um cruzamento de Miguel Mangerico. Luís Coxola, treinado do Viana, respondeu de forma imediata, com uma tripla substituição com Vanderson, João Nobre e Ricardo Barreto a renderem Kababa, Rudy e Daniel Rosa. O Viana acusou o golo, enquanto que o União estava agora mais tranquilo na partida. Aos 69 minutos, Fábio Neves refresca a equipa com António Serrano, Guilherme Francisco e Tomás Silva a renderem Luís Madeira, Ulisses e Miguel Mangerico. Simultaneamente, no Viana, Fabricio entrou para o lugar de Luís Henrique. A entrada de Bruno Machado, que entrou muito bem no jogo, fazia toda a diferença na partida, crescendo a produção da equipa, com as alterações a fazerem bem ao GUS. Aos 74 minutos, o Viana esgota as substituições com Vaqueira e Matheus a substituírem Levy e Angelico. Pouco depois, o União esteve muito perto de marcar novamente, através de um grande cruzamento de Catalão, com Bruno Machado também na jogada. Aos 82 minutos, o Viana chegou ao empate, na sequência de um pontapé de canto, com Salazar de cabeça a meter a bola no fundo da baliza de Nuno Brás. Pouco depois, numa grande jogada de Ricardo Barreto, o Viana criou grande perigo, mas Nuno Brás fez uma assombrosa defesa e manteve viva a sua equipa no jogo. Havia emoção e incerteza na Final da Taça, num grande jogo de futebol, com o Viana a sufocar na ponta final do tempo regulamentar, mas o resultado manteve-se, com a partida a ir para prolongamento. Aos 100 minutos, o Viana volta a marcar, depois de cruzamento lado esquerdo, com Matheus a chutar para um grande golo. O União fez nova alteração, aos 101 minutos, com Preciado a render Capela. O Viana viria a chegar ao 4-2, aos 105 minutos, numa jogada de rápido contra-ataque, com Vinicius a cruzar para Venderson marcar à saída de Nuno Brás. Já na 2ª parte do prolongamento, com o União completamente balanceado no ataque, Fabricio esteve perto de marcar 5º do Viana, atirando a bola ao ferro. Era muito difícil para o União dar a volta à situação, jogando mais com o coração do que com a cabeça, com muita gente na frente. Aos 121 minutos, António Serrano aproveita um erro do guardião Pessanha, para de cabeça reduzir para o 3-4, resultado com que se chegaria ao final do encontro, com o Viana a fazer a festa e a levar o “caneco” para casa, com o GUS a cair de pé nesta final.