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Grupo de organizações critica estratégia nacional para o regadio

Um grupo de organizações e movimentos cívicos enviou uma carta aberta à ministra da Agricultura, onde exigia a transparência e participação pública efetiva no processo de criação da nova estratégia nacional para o regadio.[shc_shortcode class=”shc_mybox”]

 

Este grupo está preocupado com o facto de que a nova estratégia para o regadio 2030 irá definir o investimento público e as políticas relacionadas com o uso de mais de 70% das captações de água do país, bem como novos armazenamentos e captações. Acreditam que esse processo deve ser transparente e democrático, levando em consideração a defesa da água como bem comum.

As organizações criticam o ministério por ter aberto, apenas em 23 de maio, por meio de um processo de contribuições do público, via email, o que consideram ser um processo irregular. Além disso, os objetivos gerais da estratégia já estão definidos sem terem sido submetidos a um escrutínio público adequado.

Deste modo, o grupo propõe que deve haver um envolvimento imediato e consequente, por meio de processos baseados em territórios específicos, especialmente nas áreas suscetíveis à desertificação e à seca, bem como um envolvimento de organizações e movimentos da sociedade civil nas áreas social, ambiental e de desenvolvimento local, com o objetivo de melhorar o modelo de gestão da água e enfrentar os desafios atuais e futuros nessa área.

Este é o tema em destaque no programa “Ambiente em FM”, com José Janela da Quercus, que pode ouvir na emissão às 12.45 e às 16.30 horas ou no podcast abaixo:

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