GUS: continuidade de João Guerra ao leme do futebol sénior “ainda não está decidida”

Imagem: Facebook João Guerra

Terminada a época desportiva, é altura da estrutura do Grupo União Sport (GUS) começar já a preparar a próxima temporada, não se sabendo, ainda, se João Guerra se manterá aos comandos da equipa sénior de futebol do clube de Montemor-o-Novo.

Ainda que os objetivos traçados, como subir de divisão e chegar à final da Taça Dinis Vital, não tinham sido alcançados, o presidente do clube, Rafael Jeremias, considera que esta até foi “uma época bastante boa”. “Não desfazendo das outras equipas, o GUS era das melhores, a par do Reguengos. E não desfazendo dos Canaviais, e respeitando os Canaviais, a quem tenho de dar os parabéns, porque foram os que acabaram com mais pontos, acho que tiveram muitas vezes a estrelinha, que faltou, nesta fase final, ao GUS”, assegura.

Quanto à permanência de João Guerra à frente da equipa sénior, Rafael Jeremias garante que “ainda nada está decidido”. “Temos coisas para falar”, revela, até porque, “quer se queira, ou não, não foram atingidos os objetivos”.

Com eleições marcadas para sexta-feira, dia 2 de junho, o presidente diz ainda que todas as decisões terão de passar, quer pelos elementos que se vão manter, quer pelos novos que se vão juntar à direção. “Vamos querer ver como é que vai ser o plantel para o próximo ano, que vai ter de passar sempre pela equipa técnica. Vamos ter de falar com o João e ver que ideias é que ele tem também para nós”, remata.

Já para João Guerra, a época não foi positiva, uma vez que o Grupo União Sport não conquistou qualquer título. “Quem representa um clube centenário, um clube que está habituado a estar em campeonatos nacionais, e quando está em provas distritais está habituado a ganhar títulos e quando não se ganha títulos, em clubes grandes como o GUS, as épocas não são positivas”, assegura.

Até dia 2 de junho, e apesar da possibilidade de receber outros convites, a preferência de João Guerra irá sempre recair sobre o GUS. “Até ao dia 2 de junho, vou ouvir o que é que o GUS quer. Não vou tomar decisão nenhuma sem falar primeiro com as pessoas do GUS”, garante. Lembrando que por todos os clubes por onde passou, conquistou títulos, o técnico diz ainda que não gostava de sair do GUS sem alcançar qualquer troféu.

De recordar que o GUS terminou a Divisão de Elite do Campeonato da Associação de Futebol de Évora em terceiro lugar, com os mesmos 49 pontos do segundo classificado, o Atlético de Reguengos, tendo-se ficado pelas meias-finais da Taça Dinis Vital.