Pela segunda época consecutiva, o Grupo Desportivo da Casa do Povo de Lavre caiu nas meias-finais do campeonato de futebol do INATEL de Santarém, ficando, uma vez mais, a um pequeno passo da final da prova.
Para o capitão da equipa, João Godinho, se por um lado fica um “amargo de boca”, até porque esta foi já a terceira vez que perderam uma meia-final, por outro é importante perceber que o Lavrense acabou por se classificar entre as quatro melhores equipas em competição, em que participaram quase 40. “Demos tudo, mas perdemos nos penalties. Caímos de pé, mas no futebol nem sempre a melhor equipa ganha”, garante.
Numa equipa com jogadores já com alguma idade, João Godinho, por mais que assegure que, na próxima época, vão continuar, não esconde que o futebol, em Lavre, pode mesmo ter os dias contados: “o futebol em Lavre está a curto prazo, em termos de duração”. “A direção já reuniu, queremos continuar, queremos fazer, pelo menos, mais uma época, mas se olharmos para o núcleo duro da nossa equipa, é uma equipa velha”, recorda.
O capitão lembra ainda a dificuldade em encontrar jogadores em Lavre, até porque, para além de pouca, a população está “muito envelhecida”. “Não é fácil arranjar jogadores da terra. O que tentamos fazer é ir buscar jogadores aos clubes do concelho, mas depois também chegam àquela idade que vão estudar para fora ou trabalhar”, remata.
Já o subcapitão do Lavrense, Rúben Martins, não esconde que “não esperava menos” que a vitória no INATEL, pelo que considera que a época não pode ser encarada como positiva. “Tendo em conta o valor da nossa equipa, pensava mesmo que era este ano”, assegura.
De recordar que o Lavrense saiu derrotado das meias-finais do INATEL de Santarém frente ao Grupo Desportivo de Pontével. Foi a terceira meia-final perdida do Lavre.
