No próximo fim de semana, o Ciclo da Primavera ’23, promovido pela Câmara Municipal de Montemor-o-Novo, passa por quatro freguesias do concelho, com muita música e animação.

Ciborro recebe Joana Cota, Mambo Jambo e Pimpinella

A freguesia do Ciborro recebe três espetáculos este fim de semana, no âmbito do Ciclo da Primavera. Logo na sexta-feira, dia 2 de junho, pelas 22 horas, Joana Cota (na imagem) leva ao Largo do Povo “O Fado sai à rua!”. Joana Cota, uma verdadeira “trovadora dos tempos modernos”, não interpreta apenas a canção da saudade mas sim a cultura portuguesa, trazendo no seu canto os clássicos antigos e atuais, bem como os seus originais, o que a faz transbordar emoções na voz.

Já no sábado, 3 de junho, às 16h30, o Largo do Povo, é palco para Pimpinella, um espetáculo de rua, onde uma palhaça a bordo do seu carrinho musical distribui sorrisos entre flores e melodias. Criando jogos e situações cómicas com o público e a rua Pimpinella traz consigo a poesia da Primavera. Este é um espetáculo de clown itinerante, com Eva Ribeiro, que remete para os temas do encontro, do brincar e da magia de uma palhaça ambulante.

Ainda no sábado, mas às 22 horas, atuam no Ciborro, os Mambo Jambo, uma Banda de covers, formada por seis elementos, Ângelo Cunha – Voz, guitarra e piano, Nuno Galego – guitarra, Gonçalo Almodôvar – Guitarra, Pedro Silva – Baixo e António Arimatea – Bateria. Fazendo uma viagem por diferentes gerações e estilos musicais, do Rock, à Pop, passando pelo Reggae, Soul, Blues, dos grandes clássicos que marcaram gerações, aos novos sucessos, das canções em inglês, aos temas em português.

Lavre vai animar com “Perdidos, mas pouco!” e Ciranda

No sábado, 3 de junho, a Praça da República, em Lavre, acolhe duas iniciativas do Ciclo da Primavera. A tarde começa pelas 15h30, com “Perdidos, mas pouco!”, um espetáculo que recorre aos mais diferentes objetos utilizados quando acampamos para criar formas animadas e marionetas, refletindo sobre questões ambientais e passando a mensagem de que está ao alcance de todos nós protegermos a Casa Comum.

Mais tarde, pelas 19 horas, Lavre acolhe o projeto musical Ciranda, grupo de Música tradicional Portuguesa, conta com uma recolha de canções de Norte a Sul de Portugal, passando pelas Ilhas. Aquilo que diferencia este projeto, é o facto de ter trazido de volta à luz do dia as canções dos nossos avós, aliando às mesmas o som de instrumentos diferentes como o Saxofone e a Bateria.

Banda de Cabrela atua no Lg. Dr.º Pascoal Coelho

Ainda no sábado, 3 de junho, às 16 horas, no Largo Dr. Pascoal Coelho, em Cabrela, a Banda Filarmónica da Casa do Povo de Cabrela, protagoniza um concerto interpretando peças ligeiras e populares, num momento de partilha entre cabrelenses e visitantes.

David Mira 4k Band em São Geraldo

Igualmente no sábado, 3 de junho, mas às 21h30, David Mira e a 4K Band (Projecto De Covers) levam muita música até ao Centro Cultural e Recreativo 1.º de Maio, em São Geraldo. Foi através da amizade que surgiu este projeto. 4 amigos a tocarem juntos aquilo que mais gostam. Músicas dos anos 80 e 90 e 2000, que ficaram famosas e ainda hoje se ouvem nas rádios. Temas em inglês e português que todos cantam, nem que seja no duche ou numa festa. Fazem parte deste projeto: David Mira – Voz e Guitarra, João Garrido – Voz e Baixo, Jacinto Pinheiro – Voz e Guitarra, Paulo F. Do Amaral – Bateria.

Com o objetivo de manter os idosos em movimento, a União de Freguesias de Nossa Senhora da Vila, Bispo e Silveiras continua a promover, através de uma parceira com o Hospital de São João de Deus, todas as semanas, várias sessões de movimento ativo, em cinco associações de reformados de Montemor-o-Novo.

De acordo com a fisioterapeuta Edite Menino, uma das responsáveis pelo projeto, iniciado em 2018, pretende-se, acima de tudo, “aumentar a expectativa de uma vida saudável” e promover “a autonomia e independência” de pessoas com idade igual ou superior a 55 anos.

Passando de sete para cinco locais, onde se realizavam inicialmente estas sessões, explica Edite Menino, o projeto “Idosos em Movimento”, retomado em fevereiro deste ano, esteve parado durante o período de pandemia. “Dois dos locais, por falta de pessoas, foram desativados, também porque as pessoas foram envelhecendo e foram deixando a atividade”, revela.

Nestas sessões, para além de se promover uma troca de saberes, o espírito de entreajuda e a criatividade, procura-se, entre outros, combater o isolamento social e estimular a mobilidade e o movimento. “Trabalhamos desde a coordenação, o equilíbrio, a marcha; fazemos também um trabalho de prevenção de quedas e um melhor desempenho nas atividades da vida diária”, adianta a fisioterapeuta.

Com quase 80 pessoas a frequentar, atualmente, estas sessões desenvolvem-se às segundas, quartas e sextas-feiras: às segundas, nas Silveiras, das 9h30 às 10h30, e no Reguengo, das 10h45 às 11h45; às quartas, no Cortiço, das 9h30 às 10h30, e em São Geraldo, entre as 10h45 e as 11h45; às sextas, em Montemor, das 9h30 às 10h30.

Quem quiser experimentar estas classes de movimento ativo deve aparecer numa das sessões ou informar-se junto de cada associação.