Foi recentemente implementada, pela Direção-Geral do Património Cultural, a Rede Nacional do Património Cultural Imaterial, que conta já com 17 membros.
Para a diretora regional de Cultura do Alentejo, Ana Paula Amendoeira, esta rede tem “uma grande relevância, porque se trata de uma dimensão da área da cultura e do património cultural que tem estado estruturada até agora”, sendo que, a partir de agora, “existem instrumentos para uma melhor estruturação do trabalho em rede”.
O objetivo da Rede Nacional do Património Cultural Imaterial assenta “na partilha do conhecimento, de boas práticas e, no fundo, apoiar aquilo que são as maiores ou menores competências e capacidades dos vários membros da rede e ter um apoio mútuo que resulte num maior fortalecimento desta rede”, adianta Ana Paula Amendoeira.
O conhecimento tradicional, ou o “saber-fazer”, segundo a diretora regional de Cultura do Alentejo, “é fundamental para o desenvolvimento do presente e do futuro, inclusivamente para os desafios que se colocam às regiões, aos territórios, às pessoas e à economia circular”.
O anúncio da rede coincide com o Encontro “Portugal Imaterial: Convenção UNESCO 2003-2023”, que decorreu em Évora. Este encontro foi o primeiro de três momentos de celebração do 20.º aniversário da Convenção para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial da UNESCO, que a Direção Geral do Património Cultural vai promover ao longo do ano.