Telecomunicações, luz, carros e portagens mais caros este ano

aumentos2017Os portugueses devem contar, este ano, com aumentos em vários produtos e serviços. Rendas, eletricidade, portagens, tabaco e automóveis são algumas das áreas que registam aumentos em 2017.

Tudo indica que o valor das rendas deve aumentar 0,54% em 2017, as bebidas com açúcar vão aumentar até 30 cêntimos e o tabaco vai ficar 10 cêntimos mais caro.

Este ano, os automóveis mais poluentes pagam mais imposto, o Imposto Único de Circulação (IUC) um aumento de cerca de 0,8%, mas as subidas podem atingir um teto máximo entre 6,5% e 8,8% para os veículos mais poluentes.

Se os automóveis tiverem emissões entre os 180 e os 250 gramas por quilómetro corresponde a um aumento de 38,08 euros, o que traduz uma subida de 6,5%, enquanto que, se a marca dos 250 gramas por quilómetro for ultrapassada a fatura terá um acréscimo de 65,24 euros, o equivalente a mais 8,8%.

No que diz respeito ao imposto sobre veículos este vai subir cerca de 3,2% e no campo das portagens também haverá aumentos este ano.

As tarifas de eletricidade no mercado regulado vão subir 1,2% para os consumidores domésticos, o que representa um aumento de 57 cêntimos numa fatura média mensal de 47 euros.

As tarifas transitórias para os consumidores que ainda não migraram para o mercado liberalizado, que vigoram até ao final de 2020, têm a variação mais baixa desde 2006, ano em que o aumento foi igualmente de 1,2%.

Já a tarifa social da eletricidade continua a representar um desconto de 33,8% face às tarifas transitórias de venda a clientes finais (antes do IVA e outras taxas), isto é, os preços de referência do mercado regulado, mas os consumidores que já estão no mercado livre beneficiam da mesma redução.

O preço do pão não deverá sofrer aumentos neste novo ano, bem como no leite.

As tarifas transitórias do gás natural ficam inalteradas a partir deste ano enquanto que as tarifas de gás natural baixaram 13,3% para os consumidores domésticos, 14,6% para os empresariais e 20,2% para os consumidores industriais.