Desde 2020 que O Espaço do Tempo, com o apoio da Fundação “la Caixa” e em colaboração com o Banco BPI, atribui das mais robustas bolsas de criação artística no território português, tendo contribuído determinantemente para o desenvolvimento e apresentação de 26 projetos originais, ao longo das últimas cinco edições, mapeando assim o meio das artes performativas actual.
Estas bolsas têm-se revelado um importante estímulo à criação nas áreas da dança, do teatro, da performance e dos cruzamentos disciplinares, e têm contribuído para a criação de um ecossistema artístico mais estimulante, ousado, diversificado e sustentável.
O júri para esta sexta edição foi constituído por Ana Rocha, Cristina Planas Leitão, Patrícia Portela e Pedro Barreiro. Foram recebidas 80 candidaturas, tendo selecionado sete projetos para entrevista após análise demorada e atenta.
Assim, após a fase de entrevistas, é com orgulho que anunciamos os artistas contemplados para a 6.a edição das Bolsas de Criação d’O Espaço do Tempo, com o apoio da Fundação “la Caixa” e em colaboração com o Banco BPI, através de um montante global de 100.000€, distribuído por quatro bolsas de 25.000€:
– Bruno Brandolino, com Se o Profundo Estivesse na Superfície;
– Natacha Campos, com I-HÓN;
– As Docinhas, com Heroas do Mar;
– Lila Vivo, com Uma Cela em Urano, Lisboa (1980).
As quatro criações contempladas com estas bolsas serão apresentadas em estreia absoluta n’O Espaço do Tempo, em novembro de 2026, no âmbito do festival #ETFEST, após duas semanas de residência final a realizar no respetivo espaço de apresentação.
