Rui Horta é coreógrafo e bailarino natural de Lisboa. No ano de 2000 instalou-se em Montemor-o-Novo onde estabeleceu um centro multidisciplinar de pesquisa e criação, O Espaço do Tempo.
O artista filho de Montemor, como ele próprio se intitula, fez aos microfones da RNA, um balanço do que tem sido a sua carreira artística.
“Eu acho que já vivi várias vidas, tenho muitos anos trabalho de profissão, no outro dia fazendo contas eu acho que já fiz mais de 3000 espetáculos pelo mundo inteiro e tenho obras em cerca de 50 companhias, portanto, eu de algum modo estou de barriga cheia, diverti-me, fiz um trabalho criativo que foi muito recompensado, foi muito bonito, muito bom e portanto quando olho para trás vejo isso, vejo também uma família que foi crescendo e vejo o Espaço do Tempo ou seja quando olho para trás vejo estes 24 anos do Espaço do Tempo, esta é uma aventura muito bonita”, refriu.
Atualmente Rui Horta tem um novo projeto denominado “Glimmer”.
“Estamos no meio de uma turné muito grande, dentro de uns dias vamos estar em Montemor, depois ainda vamos para a Casa da Música, estamos no São Luís no final de novembro, vamos passar em Bragança, vamos dar a volta ao país. Já tivemos uma dúzia de espetáculos antes do verão, para o ano vamos ter espetáculos no estrangeiro, então este espetáculo tem tido uma visibilidade grande. Este é um espetáculo muito interessante, não é um espetáculo habitual do Rui Horta, tem a ver com uma banda que eu gosto imenso os Micro Audio Waves, que é uma banda de culto, não é uma banda muito visível mas é muito respeitada. Tínhamos feito uma obra em conjunto há 12 anos atrás, e agora voltamo-nos a encontrar para fazer esta criação, chama-se “Glimmer”, é um híbrido, é um espetáculo que tem dança, mica fantástica, muito vídeo, instalação, robótica, tem muita tecnologia”, acrescentou.