Um dos mais importantes monumentos megalíticos da Península Ibérica volta a estar aberto ao público. Agora, após a conclusão da intervenção de conservação desenvolvida, ao longo do último ano, pela Câmara Municipal de Évora em parceria com a tutela e o Grupo Pro-Évora, com novas regras de visitação que visam reduzir o impacto da erosão no solo para proteção e salvaguarda do cromeleque.
Com o objetivo de melhorar a experiência de fruição do espaço no interior do recinto megalítico e de minimizar o impacto do pisoteamento dos visitantes, foi criado um circuito de visitação na sua envolvente direta. Para o final deste ano está já programada uma intervenção para reabilitação do trajeto de acesso.
No decurso dos trabalhos de conservação do Cromeleque dos Almendres, a equipa de arqueologia do município identificou um provável novo menir, elevando assim para 95 o número de monólitos conhecidos no maior recinto megalítico da Península Ibérica. Este encontrava-se tombado e quase totalmente coberto por vegetação, cuja limpeza permitiu confirmar a descoberta. Trata-se de um monólito granítico, de pequenas dimensões, com cerca de 1 metro e 30 centímetros, semelhante àqueles que se encontram no lado nascente do monumento.
O investimento do município no estudo e conservação deste monumento nacional, remonta à sua descoberta, há 60 anos (1964), por Henrique Leonor Pina, e continuará, certamente, por muitos mais.