O Núcleo da Liga dos Combatentes de Montemor-o-Novo assinalou ontem, 8 de julho, o seu centenário, com um conjunto de cerimónias e um almoço convívio.
Ao longo dos seus cem anos de existência, este núcleo tem vindo a prestar apoio os antigos combatentes, ou às suas viúvas, em termos de saúde, tendo também um cariz social, revela o presidente José Leal, que lembra que o núcleo esteve “adormecido” durante alguns anos. “Temos médicos, desde psiquiatras a psicológos, todo o apoio que é preciso e necessário para todos os combatentes”, explica.
Por outro lado, José Leal destaca as “migalhas” dos suplementos de reforma que são atribuídos aos antigos combatentes, em outubro. “Os combatentes vão falecendo e as viúvas ficam com os mesmos direitos, mas há documentação que é preciso tratar para que as pessoas não percam esses direitos”, acrescenta.
“Se não fosse a Câmara Municipal de Montemor e a União de Freguesias de Nossa Senhora da Vila, Bispo e Silveiras”, garante ainda José Leal, provavelmente, hoje em dia, já não existiria o núcleo de combatentes na cidade. Por outro lado, o presidente do núcleo lembra as várias dificuldades que os antigos combatentes enfrentam e os poucos apoios que recebem.
O Núcleo da Liga dos Combatentes de Montemor-o-Novo, apesar das dificuldades que vai enfrentando, alcançou ontem o seu centenário, festejado a rigor, com as tradicionais cerimónias, quer no Largo Humberto Delgado, quer na própria sede da coletividade.