Com mais de 20 anos de história em Montemor-o-Novo, o Ciclo da Primavera voltou, uma vez mais, a animar as freguesias e as localidades do concelho, com as mais variadas propostas artísticas e culturais.
Terminada a edição deste ano, mais curta que o habitual, uma vez que passou de três para dois meses, diz o vice-presidente da Câmara, agora é tempo de se pensar se o formato atual é “o mais correto”. Ainda assim, Henrique Lopes (na imagem) faz um balanço “positivo” do Ciclo da Primavera deste ano.
Henrique Lopes adianta que, do seu ponto de vista, mais que recetoras, as Juntas de Freguesias devem passar a ser também “produtoras de dinâmicas culturais”. “Para mim, essa era a matriz mais correta”, garante.
A autarquia quer agora fazer uma avaliação deste Ciclo da Primavera, juntamente as juntas de freguesia e os serviços de Arte e Cultura do município, e decidir se o atual formato é para manter ou se irá conhecer alterações.
“Agora iremos refletir sobre o impacto real que o Ciclo da Primavera teve juntos do públicos, nos territórios do concelho, e dessa avaliação irá decorrer ou a sua continuidade ou a sua reformulação, que eu acho que é a perspetiva mais correta”, diz ainda, assegurando que o objetivo é que o evento possa ter “uma matriz cultural e artística forte e que forme públicos”.
Mambo Jambo, Pimpinella, Leemar, Joana Cota, Ciranda e D’Ladeira Abaixo foram alguns dos responsáveis, entre 29 de abril e 25 de junho, levar a animação, sobretudo musical, a todos os cantos do concelho de Montemor-o-Novo.