O Tapete de Arraiolos volta a estar nas ruas da vila, a partir de hoje, 7 de junho, e até domingo, dia 11, através de um evento, com o qual se pretende, acima de tudo, divulgar e dar a conhecer os saberes de um concelho e de uma região que não se limita apenas aos tapetes, mas a um conjunto de tradições seculares.
Com 20 anos de existência, “O Tapete está na Rua”, promovido pela Câmara Municipal, explica a presidente Sílvia Pinto, ainda que tenha conhecido “algumas alterações”, ao longo do tempo, mantém sempre o mesmo objetivo: o de valorizar uma arte única de Arraiolos.
Para além do tapete, adianta a autarca, procura-se, com o evento, a valorização de quem o cose. Nesse sentido, a autarquia voltou a desafiar, quer as casas de tapetes, quer as associações do concelho, a levar para as ruas o maior número possível pessoas que se dedicam a esta arte. “Esta é uma das nossas marcas identitárias e sem dúvida que trazer as pessoas à rua e relembrar como era antigamente, com as vizinhas, sentadas na rua, a coser, durante o dia, é também uma forma de apontar para uma questão de maior importância, que é a da valorização de quem cose o tapete”. Sílvia Pinto lembra a “urgência” dessa valorização, para que haja “uma perspetiva de futuro” deste património.
Até domingo, não vão faltar atividades, no centro histórico, como vários espetáculos de animação, uma feira do livro e diversas exposições dedicadas ao maior ex-líbris de Arraiolos. Somam-se a isto o artesanato, os produtos regionais e a gastronomia.
Na Praça da República, sempre a partir das 22 horas, há concertos: hoje, com a Orquestra Ligeira do Exército; amanhã, com Ricardo Ribeiro e os Ganhões de Castro Verde; na sexta-feira, dia 9, com Syro; no sábado, com Mara & Duarte; e, por fim, no domingo, dia 11, com Dino d’Santiago.