Um Centro Interpretativo de Terras de Ferro é um projeto que está a ser estudado e que pode vir a nascer em Casa Branca, na freguesia de Santiago do Escoural.
A informação é avançada pela curadora da exposição “Criar memórias em Terras de Ferro”, Joana Torgal, que faz parte da Oficinas do Convento, onde afirma que depois de 23 de dezembro, altura em que a exposição deixa de estar patente, “estes painéis possam fazer um percurso itinerante e, a curto/médio prazo contávamos em criar um Centro Interpretativo das Terras de Ferro, onde teríamos, não só uma atualização desta exposição, mas também gostaríamos que tivesse exposições itinerantes, ao longo do ano, com projetos desenvolvidos por pessoas que são curiosas no território e uma forma de manter vivo o Centro Interpretativo”:
A candidatura já foi feita, para a possibilidade de reabilitação de um edifício em Casa Branca, aliás, “este é um projeto pontual, que está no âmbito de uma intervenção coletiva, desenvolvida pela Estação Cooperativa, para dinamizar a Casa Branca em parceria com a IP, que está a estudar edificado que precisa de intervenção, para depois poder ser concessionado para lugar de criação e exposição”.
Joana Torgal acrescenta que “este projeto vem na continuidade da ideia de dar vida ao edificado fechado, que necessita de abrir portas para trazer mais pessoas ao território, e agora estamos dependentes do financiamento, porque sem ele, não consigamos dar viabilidade aos projetos”.
Para além deste projeto, em Casa Branca está também a decorrer uma iniciativa denominada de “saídas de mestre” dinamizadas pela Marca ADL e que tem por base “a história, saberes e ofícios do património natural da região e podem ser agendadas por grupo ou individualmente”.
Casa Branca, em Santiago do Escoural, que pode vir a ter um Centro Interpretativo de Terras de Ferro.