
João Grilo, recentemente reeleito presidente da Câmara de Alandroal, foi reconduzido como presidente da Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo (ADRAL) para os próximos quatro anos, com o objetivo de dar continuidade à trajetória de recuperação da agência.
A eleição ocorreu ontem, dia 2 de dezembro, em sessão do Conselho Intermunicipal da Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central (CIMAC), um dos principais acionistas da entidade. Contudo, o presidente alertou para a situação dos fundos comunitários na região, num momento em que se debate a possibilidade de o Alentejo deixar de ser classificado como zona de convergência na União Europeia.
Esta potencial mudança de estatuto representa uma preocupação para a região, pois significaria a perda de grande parte dos apoios diretos, podendo implicar uma quebra de cerca de 60% do financiamento atual. A razão para esta reclassificação prende-se com o peso económico de Sines e do seu porto no PIB alentejano, um crescimento que, segundo Grilo, não traduz a realidade de todo o território. Caso esta perda de estatuto se confirme, a região terá de se tornar mais competitiva e procurar financiamento direto em Bruxelas.
Nesse sentido, a ADRAL já está a identificar oportunidades e a criar condições para apoiar os municípios na preparação de candidaturas mais ambiciosas, reconhecendo que a preparação para um novo quadro europeu é fundamental para mitigar o impacto de um eventual corte.















