Na rubrica “Espaço APORMOR” de hoje, falamos sobre o funcionamento dos serviços do Estado.

Joaquim Capoulas, presidente da direção da APORMOR, referiu à RNA que “hoje o que vamos discutir são os constrangimentos e bloqueios que nós, na agricultura, sentimos existir no Estado, incluindo governantes que, às vezes, nos garantem que têm as melhores ideias e que querem atender às nossas reivindicações, mas, muitas vezes, não conseguem concretizar tudo aquilo que também são as diretrizes que pensam travar, porque, na cadeia do Estado, tanto no Estado central como nas câmaras municipais, sabemos que, sempre que há uma alteração no governo, entram pessoas novas. Nas câmaras municipais, acontece o mesmo; sempre que há alteração do partido que dirige as autarquias, sempre entram novas pessoas e outras permanecem, saindo apenas para se reformar ou para outro lugar qualquer. Se houver qualquer questão que não entendam, é bloqueada ou esquecida. Se não houver uma atenção permanente de quem governa, alguém que seja responsabilizado por tutelar os serviços, as questões não se resolvem”.

“No Ministério da Agricultura, a situação agravou-se mais, porque o Ministério da Agricultura viu-se praticamente abandonado; a agricultura não era uma prioridade e, assim as direções regionais foram desaparecendo, os técnicos que se aposentavam saíram, não entrou ninguém, e certas medidas avulsas que foram implementadas ao longo do tempo, sempre que havia uma crise de qualquer ordem, eram acompanhadas de diretrizes e normas que ficavam, mesmo que aquele momento já tivesse passado. Podemos exemplificar com o caso das vacas loucas, normas que se instituíram na época, e chegamos à conclusão de que aquela crise das vacas loucas foi muito artificial; foi mais um ataque ao consumo de carne e aos bovinos do que outra coisa qualquer […]”, finalizou.

Tudo para saber sobre este tema, com Joaquim Capoulas, na rubrica “Espaço Apormor”, que pode ouvir na emissão às 12:45 e às 16:30 horas ou no podcast abaixo: