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Projeto Ativar Montemor – CLDS 4G lançou Guia de Boas Práticas – Cuidar Alentejo

Foi lançado recentemente o Guia de Boas Práticas – Cuidar Alentejo, que é o resultado do trabalho desenvolvido no âmbito do Projeto Ativar Montemor – CLDS 4G.

Isabel Soares, Coordenadora do CLDS 4G Ativar Montemor, adiantou à RNA, que “este guia foi o resultado do evento Cuidar Alentejo, que foi um evento que aconteceu a 19 e 20 de Abril de 2023 e que tinha como intuito reunir vários técnicos e parceiros e pessoas interessadas da área do envelhecimento. O CLDS 4G Ativar Montemor era da área do envelhecimento e fez um sentido levar para fora um bocadinho daquele trabalho que nós tínhamos andado a fazer já quase há três anos, projetado na sua fase final, que viveu toda aquela questão da pandemia e tudo mais, e portanto tivemos vários constrangimentos, e fez-nos sentido naquela reta final levarmos para fora um bocadinho do nosso trabalho. E então chamámos pessoas que trabalhavam na saúde, da segurança social, técnicos de várias instituições, outros CLDS do distrito e mesmo do Alentejo, neste caso foi no Alentejo Litoral, veio também à PAV, veio a DECO, enfim, reunimos ali para falarmos sobre os cuidadores, a importância dos cuidadores nesta temática do envelhecimento, falarmos sobre o voluntariado, a importância do voluntariado e os desafios que existem ao voluntariado, e falarmos também sobre as vítimas, sobre a violência não apenas física, mas também psicológica. E então, ao pensarmos este evento, que aconteceu e que teve uma adesão muito grande, um dia e meio de trabalhos, que reuniram sensivelmente 50 pessoas, o que foi fantástico, nas várias mesas, fizemos mesas de trabalho e cada mesa eram feitas discussões. Havia um moderador por mesa e quem estava na mesa contribuía para aquela discussão que ia acontecendo e decidimos que íamos usar isso e reunir isso, reunir essa informação, não ficar apenas para quem esteve no evento assistir e para quem esteve no evento ouvir, mas também ser divulgado ir para a rua, porque considerámos que era uma forma de contribuir também para as práticas que se fazem no Alentejo. E dessa forma surgiu o Guia”.

“O guia que é o compilar daquilo que aconteceu nas três mesas, nos três momentos, duas manhãs e uma tarde, e de que forma é que aquelas conclusões podem suscitar reflexões, tomadas de consciência, pensamento crítico, porque sentimos que isso é necessário cada vez mais na sociedade que vivemos”, acrescentou.

“O guia pode ser para técnicos, para famílias, para a população em geral. Tem uma linguagem muito acessível, permite, por um lado, os técnicos repensarem as suas práticas numa instituição, ou num projeto, ou no que seja. Permite a quem é cuidador perceber que há outras formas de pedir ajuda e de autocuidado, que foi uma coisa muito trabalhada à questão do autocuidado, e que existe um estatuto de cuidador informal, e que existe uma série de legislação, e que vai cada vez saindo mais, para ter acesso, e para o público em geral, porque nós todos os dias estamos a envelhecer. E é uma forma também de perceber que o envelhecimento não começa quando se faz 65 anos, que é a idade estipulada para entrar na terceira idade. O envelhecimento é um processo, e que existem formas de preservação e de autocuidado que podem ser feitas ao longo da vida. O guia, neste momento, já foi divulgado junto de todos os parceiros que participaram no evento, foi divulgado na rede social de Montemor-o-Novo, foi divulgado junto de todas as entidades para quem nós tínhamos divulgado o evento, enviei para todos os CLDS também, para outras instituições que eu conheço, e com quem nós fomos trabalhando, está no site do CLDS 4G.

“Não existe em papel, existe uma copia em papel, só para dizer que existe uma copia em papel. Está em formato digital, completamente disponível para ser feito o download em PDF e, portanto, é de acesso gratuito”, rematou.

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