No “Espaço APORMOR”, desta semana falamos sobre o montado como sistema multiuso de agro-silvopastoril.

Joaquim Capoulas, presidente da direção da APORMOR, referiu à RNA, que “Já falamos aqui há algum tempo sobre os nossos montados, que é o sistema predominante no nosso concelho e em muitas regiões do nosso Alentejo e também das Beiras e da Andaluzia Espanhola, onde o que nós chamamos de montado, os espanhóis chamam dehesa. Há vários projetos conjuntos, a APORMOR tem um com a universidade de Évora e com entidades espanholas. Só em 2024 houve pelo menos três congressos luso-espanhóis sobre o montado dehesa. E era hoje que iríamos aqui falar sobre uma componente fundamental do montado, que é a produção de pecuário extensivo, que esteve muito mal defendida pela PAC, Política Agrícola Comum, realmente a partir da revisão da PAC de 1992, foi muito mal defendida e só na última revisão da PAC é que começou a ter novamente alguma atenção e os sucessivos governos que geriram o país e que também no Parlamento Europeu, o domínio ambientalista em que se entendia que o ambientalismo era algo que se aprendia nas universidades e que a ligação ao campo era muito pequena em relação à realidade. E então traçou políticas que foram muito prejudiciais à própria manutenção do nosso montado e da dehesa, porque a componente da pastorícia, do pastoreio, é fundamental para o equilíbrio, para a sustentabilidade de todo o montado”.

Tudo para saber sobre este tema, com Joaquim Capoulas, na rubrica “Espaço Apormor”, que pode ouvir na emissão às 12:45 e às 16:30 horas ou no podcast abaixo: