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Bloco de Esquerda preocupado com o encerramento de residências universitárias da Universidade de Évora

Chegou à redação da RNA, um comunicado por parte do Bloco de Esquerda que dá conta do seu descontentamento e preocupação em relação ao encerramento de residências universitárias da Universidade de Évora.

Tendo tomado conhecimento de que, a partir de Janeiro de 2025, as três maiores residências universitárias da Universidade de Évora serão desactivadas, em simultâneo, para a realização de obras de renovação que se prolongarão pelo próximo ano lectivo, o Bloco de Esquerda manifestou a sua preocupação e perplexidade quanto a estes encerramentos simultâneos a meio do ano lectivo e questionou a Senhora Reitora da Universidade de Évora sobre as medidas que a Universidade adoptou e/ou está a adoptar para garantir alojamento alternativo, sem agravamento dos encargos para as famílias, aos mais de 400 alunos e alunas, beneficiários da Acção Social, que serão desalojados destas Residências Universitárias.

Para além das obras nestas três Residências – António Gedeão, Manuel Álvares e Florbela Espanca – prevê-se que entrem em obra também as restantes quatro Residências, o que elevará para cerca de 525 o número de estudantes que ainda este ano e no próximo ano lectivo deixam de poder aceder a estes alojamentos, situação especialmente crítica quando são por demais conhecidas as dificuldades de candidatos à Universidade e de alunos que já a frequentam, em encontrar quartos na cidade, levando a muitas desistências e abandonos. Os preços praticados no mercado local de arrendamento são muito elevados, incomportáveis para estudantes apoiados pela Acção Social, sendo de prever que o aumento da procura fará disparar ainda mais os preços, juntando-se a tudo isto a bem conhecida a fuga à emissão de recibos por muitos senhorios.

O Bloco de Esquerda espera que a Reitoria da Universidade de Évora adopte, em tempo útil, as necessárias medidas alternativas de alojamento a preço idêntico ao pago actualmente, para que nenhum estudante se veja obrigado a abandonar os estudos por falta de alojamento, ou que o encerramento das residências universitárias, ainda que temporário, afaste no próximo ano lectivo novos estudantes da nossa Universidade.

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