Hoje, dia em que se comemoram 35 anos da convenção sobre os Direitos das Crianças, foi inaugurada na Casa da Cultura de Mora a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ).
Paula Chuço, presidente da Câmara Municipal de Mora, referiu à RNA, que “Mora ganha muito, principalmente as nossas crianças, os nossos jovens, porque com a CPCJ nós vamos conseguir dar uma resposta muito mais digna, mais justa aos nossos jovens. Nós somos um conselho pequeno, mas já com muitos problemas. E, portanto, temos que olhar os problemas de frente e dar uma resposta. E nada melhor do que a instalação hoje da CPCJ para dar-nos essa resposta aos nossos jovens e às nossas crianças. Hoje, é um sonho que se torna realidade, de maneira que vamos conseguir dar essa resposta que queríamos dar aos nossos jovens. Já são alguns e interessa que eles tenham uma vida mais justa, mais digna, a ajudar os nossos jovens, ajudamos as nossas famílias”.
Ana Valente presidente da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens salientou que “as CPCJ refletem o envolvimento e o compromisso das comunidades na promoção dos direitos e na proteção das crianças e dos jovens. É muito importante este trabalho de proximidade e por isso Mora realmente, merecia e precisava de uma CPCJ. Significa agora que as crianças aqui têm um maior apoio, podem estar mais descansadas. As crianças têm agora a certeza de que toda uma comunidade está a olhar para elas, toda uma comunidade está a olhar para os seus direitos e para as proteger, para cuidar delas naturalmente, desde logo com a primeira linha de envolvimento com responsabilidades em matéria de infância e de juventude, a começar até pelos seus próprios pais e pela sua família, pela escola, pelos serviços de saúde e pelos serviços sociais”.
“Ainda há muitos problemas em Portugal, isto é quase um combate diário, temos sempre de proteger mais, de cuidar mais, há realmente crianças que continuam com problemas e diversas situações, nos fazem também estar muito atentos e muito focados na sua realidade. Sabemos que, infelizmente, os números de violência sexual contra crianças não têm diminuído, pelo contrário, têm aumentado um bocadinho. Portanto, há realmente um trabalho que é diário. E tem de ser feito, e tem de ser feito por todos”, rematou.