Numa altura em já se começam a instalar alguns equipamentos, esta intervenção, por se revelar “mais complexa” do aquilo que se previa, conheceu alguns atrasos. “O edifício que está dentro da muralha tinha uma estrutura muito frágil e quando começaram as obras, foi preciso reformular o projeto, consolidar. Houve algumas derrocadas e tivemos um inverno muito chuvoso que atrasou um pouco o projeto”, explica o presidente da Câmara, João Grilo.
De acordo com o autarca, esta é uma “uma obra estruturante”, dado que este será o primeiro núcleo museológico de Alandroal. “Não existe um núcleo museológico ativo, onde se possa conhecer um pouco da história, da cultura e da arqueologia do concelho”, lembra João Grilo.
Através deste centro interpretativo, a autarquia pretende dar a conhecer aos visitantes e aos próprios alandroalenses os “principais aspetos culturais” do concelho. Este novo espaço será “um convite a conhecer o concelho e os futuros núcleos” que virão a ser criados. Para além de um museu dedicado “exclusivamente ao Endovélico”, está previsto um projeto com vista à valorização da Torre de Menagem do castelo. “A ideia é que o castelo, aos poucos, seja todo ele um núcleo de visitação que, neste momento, ainda não é”, garante João Grilo.
Para além do período de execução da obra, também o seu financiamento foi alargado, sendo faseado entre os programas operacionais Alentejo 2020 e 2030.
A obra do Centro Histórico e Interpretativo do Castelo de Alandroal consiste na reabilitação do edifício da Casa do Interior do Castelo e dos arranjos exteriores da zona envolvente. Este novo espaço museológico será constituído por um espaço para exposição de peças do espólio arqueológico do concelho e outro para instalação de um conjunto de aplicações multimédia, com conteúdos de promoção e divulgação turística do concelho.