Domingo, dia 26 de maio, a Academia Portuguesa de Cinema atribuiu os seus Prémios Sophia 2024. Numa noite em que se celebrou a liberdade, há que destacar duas conquistas:

‘Nayola’, filme de animação de José Miguel Ribeiro produzido em Montemor-o-Novo pela Praça Filmes, arrecadou o prémio de Melhor Argumento Adaptado, sendo este da autoria de Virgílio Almeida. O argumento provém da história original de Mia Couto e José Eduardo Agualusa: ‘A Caixa Preta’.

‘Rabo de Peixe’, protagonizada pela montemorense Helena Caldeira, venceu, por sua vez, o prémio de Melhor Série/Telefilme. Esta série, criada para a Netflix, é da autoria de Augusto Fraga, sendo escrita também por Hugo Gonçalves e João Tordo.

Um novo bairro, com lugar para 122 famílias, irá nascer no espaço onde durante décadas tem sobrevivido o Escurinho, um aglomerado de habitações que se pretendia “provisório”, mas que foi persistindo desde a década de 80 até aos nossos dias.

O projeto de arquitetura, concebido integralmente por técnicos do Município, foi ontem (27/05/2024) apresentado aos atuais moradores, cerca de 70 famílias, que assim tiveram oportunidade para colocar dúvidas e apresentar sugestões sobre o que será o seu novo bairro, e como se irão processar as dinâmicas de transição.

O próximo passo, segundo explicou o Presidente da Câmara Municipal de Évora, Carlos Pinto de Sá, será o projeto de infraestruturas do loteamento, a que se seguirá o procedimento para abertura do concurso para a execução da obra, o que se pretende venha a acontecer ainda no decurso do presente ano.

O novo Bairro do Escurinho terá como principais caraterísticas a predominância de espaços amplos de convívio e fruição para os moradores, lugar para um equipamento coletivo de grandes dimensões com capacidade para ser polivalente, estacionamento apartado, mas não distante das áreas de habitação, e sobretudo uma conceção global esteticamente agradável, com habitações dignas, e um bom enquadramento do conjunto no espaço envolvente.

A concretização deste projeto irá representar um investimento que rondará os 30 milhões de euros, e está integrado na Estratégia Local de Habitação de Évora, que tem programado um investimento total de 63 milhões de euros, no âmbito do Programa 1º Direito, com reforço no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Decorreu no dia 24 de maio de 2024 a inauguração da exposição e apresentação do Livro “Móra, Uma viagem dos sentidos” de Guta de Carvalho, na Sala de Atividades do Museu Interativo do Megalitismo de Mora.

O Cante Alentejano da Universidade Sénior de Mora deu início ao evento, seguindo-se a inauguração e apresentação do livro, que contou com a presença de Paula Chuço, Presidente da Câmara Municipal de Mora, da apresentadora Fátima Lopes e de Guta de Carvalho, autor do livro e, os demais convidados.

Após a apresentação, o autor e a apresentadora procederam à tradicional assinatura dos livros.

O livro poderá ser adquirido no Posto de Turismo da Câmara Municipal de Mora, no Museu Interativo do Megalitismo e no Fluviário de Mora.

A exposição ficará patente na Sala de Atividades do Museu Interativo do Megalitismo de Mora até dia 30 de junho, não sendo necessária aquisição de bilhete de entrada para visitar.

O Comando Territorial da GNR de Évora registou ontem, dia 27 de maio, quatro acidentes de viação, sendo três colisões e um despiste dos quais resultaram danos materiais.

Foram registados ainda quatro incêndios agrícolas nas localidades de Igrejinha, concelho de Arraiolos, Ciborro, concelho de Montemor-o-Novo, Reguengos de Monsaraz e Arraiolos, tendo ardido no total cerca de 3ha de pasto e mato.

No âmbito da criminalidade foram registadas nove ocorrências: cinco crimes contra a patromónio, três crimes contra as pessoas e um crime contra a vida em sociedade.

No âmbito contraordenacional registaram-se 50 infrações relativas à legislação rodoviária e quatro relativas à legislação ambiental.

O desfile de Fanfarras que habitualmente marca a abertura das festividades no Concelho, aconteceu na tarde do dia 25 de Maio. Este ano, o acontecimento juntou cinco Fanfarras de Bombeiros Voluntários: Camarate, Montemor-o-Novo, Mora, Reguengos de Monsaraz e Santiago do Cacém, num percurso que ligou o Jardim de São Pedro à Praça Conselheiro Fernando de Sousa.

O executivo municipal aproveitou o momento para proceder à entrega dos primeiros cartões municipais de benefícios sociais aos elementos da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Mora, tendo contado, para o efeito, com a ajuda do Presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Mora – Cruz Roxa, Francisco Comba.

O Cartão Municipal de Benefícios Sociais aos Bombeiros Voluntários de Mora visa, não só reconhecer o trabalho voluntário, o empenho e a dedicação de todos aqueles que integram os Bombeiros Voluntários de Mora, mas, também, pretende fomentar a adesão de cidadãos a tão nobre causa. A partir do dia 25 de maio do corrente ano, todos os bombeiros do nosso concelho podem usufruir de um conjunto de benefícios atribuídos pela autarquia, dos quais se destaca a compensação de 100% no valor líquido de IMI para habitação própria e permanente e o apoio ao arrendamento. O executivo municipal continua, assim, a sua aposta na proteção civil.

No dia 25 de maio, decorreu no Arquivo Municipal de Montemor-o-Novo, o primeiro de três workshops, com o tema “A Escrita na Idade Média”, dirigidos a um público não especializado.

Tratam-se de iniciativas, integradas no Ciclo de Conferências ‘Diálogos Sobre a Idade Média’, que têm uma vertente mais prática, e onde se abordam os vários aspetos da produção documental na Idade Média, como sejam os materiais, estilos de escrita, métodos de validação e leitura.

O primeiro workshop versou sobre as caraterísticas da caligrafia no Portugal medieval e a leitura de documentos da época.

O 10.º Encontro de Cidades e Vilas Resilientes, que decorreu no Palácio D. Manuel, em Évora, nos dias 22, 23 e 24 de maio. O evento reuniu representantes de 35 municípios do país, com o objetivo de partilhar estratégias e práticas relacionadas com a resiliência. A resiliência refere-se à capacidade que um sistema, comunidade ou sociedade têm de adaptar-se, resistir e recuperar dos efeitos adversos dos mais variados fatores de risco, através da preservação e restauração das suas infraestruturas básicas e funções essenciais.

Num mundo em que os acidentes e catástrofes (naturais ou tecnológicas) são cada vez mais frequentes, a redução dos fatores de risco torna-se uma preocupação crescente para os governos e populações mundiais. Tendo em vista a redução do impacto deste tipo de fenómenos na sociedade, a ONU lançou o programa “Cidades Resilientes” em 2010. No âmbito deste programa, os órgãos de Poder Local são encorajados a implementar medidas que contribuam para o aumento da resiliência a catástrofes.

Antes do início dos trabalhos deste encontro, a Rede de Cidades Resilientes entregou aos representantes de 10 municípios o certificado de reconhecimento atribuído pela ONU. Montemor-o-Novo recebeu o seu Certificado de Compromisso para Redução de Riscos de Desastres e Resiliência, com a presença do Vice-Presidente da Câmara Municipal, Henrique Lopes, e da Coordenadora do Serviço Municipal de Proteção Civil, Sandra Matias.

Em Portugal, a Rede das Cidades Resilientes foi criada em 2010 por sete municípios. Montemor-o-Novo foi reconhecido pela ONU como ‘Cidade Resiliente’ e recebeu o certificado que atesta formalmente a sua capacidade de resposta em caso de catástrofe, durante o presente encontro.

O Município assume esse compromisso através do seu Serviço Municipal de Proteção Civil (SMPC) que trabalha, diariamente, para que os objetivos sejam cumpridos, através do planeamento, prevenção, sensibilização e articulação com os demais agentes de proteção Civil e entidades de apoio para garantir o socorro e apoio à população. O Município de Montemor-o-Novo tem renovado o compromisso de aumentar a capacidade de resposta, a nível local, com enfoque nos principais objetivos: Reduzir o risco apostando na prevenção; Antecipar a incerteza e ameaça; Resistir ao desastre através de melhor socorro e rápida recuperação.

Com o lema “Juntos Somos Mais Fortes”, o SMPC trabalha todos os dias para que estes objetivos sejam cumpridos.

Realizou-se no passado dia 23 de maio, pelas 15h00, no Auditório da Biblioteca Municipal Almeida Faria, a 40.ª reunião do Conselho Local de Ação Social de Montemor-o-Novo, sob a presidência da Vereadora com o Pelouro da Ação Social, Sílvia Santos.

Nesta reunião foram aprovadas a atualização dos seguintes documentos: Diagnóstico Social; Plano de Desenvolvimento Social e Plano de Ação 2024; documentos elaborados no âmbito da aprovação da candidatura submetida pelo Município de Montemor-o-Novo ao Aviso de Abertura de concurso Nº 07/C03 – i01/2023 (PRR-Plano de Recuperação e Resiliência) – Nova Geração de Equipamentos e Respostas Sociais, no que concerne à operação TO 1.3. Radar Social – Criação de Equipas para Projeto Piloto.

Foram ainda discutidos assuntos como o complemento por demência e a abertura de candidaturas ao CLDS 5G.

Durante a tarde de sábado, 25 de maio, realizou-se mais uma edição do World Café, na Biblioteca Municipal Almeida Faria, em Montemor-o-Novo. O tema desta iniciativa foi o Papel das Bibliotecas, enquanto Espaços de Democracia, centro de uma importante sessão de metodologia participativa.

Através de dinâmicas de grupo, os participantes, incluindo o Vice-Presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo, Henrique Lopes, desenvolveram uma cadeia de diálogo conjunta, da qual resultaram interessantes ideias. Esta sessão procurou ​ajudar a Biblioteca Municipal a identificar problemáticas e expetativas da comunidade da qual está, há 41 anos, ao serviço.

Na manhã de domingo, 26 de maio, o Lg. Dr. Pascoal Coelho, em Cabrela, encheu-se de pessoas, que rumaram até esta vila para desfrutar e participar no IV Trail da Filhós. Numa organização da Junta de Freguesia de Cabrela, esta prova registou pelo segundo ano consecutivo uma participação recorde, com perto de 500 inscrições confirmadas, nesta segunda prova que integra o Circuito de Trail “Por Trilhos do Montado”.

Com um ambiente fantástico, e após o aquecimento conduzido por Rui Espada, foi com o som e animação dos Batucando, e na presença da famosa “Cabrelinha”, mascote da vila e das famosas filhoses de Cabrela, e de Filipe Nuno, padrinho do Trail da Filhós, que se iniciaram as partidas, primeiro dos 17 km, depois dos 10 km e, finalmente, da caminhada.

Se na caminhada se participou pelo convívio e gosto (como o comprovou a Vereadora Sílvia Santos), nos Trails de 17 e 10km, juntou-se o desafio da competição.

Na geral do Trail Longo, em masculinos, José Lair Silva (G.D.R. São Francisco da Serra), foi o primeiro a passar a meta, em 1:17:18, com Luís Ruxa   (Sharish Gin/GD Piranhas do Alqueva), a chegar na 2ª posição, e Rodrigo Carrilho (Casa Benfica Reguengos Monsaraz), o vencedor das duas últimas edições, a completar o pódio. Em femininos, em termos de classificação geral, no Trail Longo, Olga Araujo (Grupo Pegada Ribeirinha) foi a grande vencedora, terminando a prova em 01:51:28, com Cristina Laranjeiro (Grupo Pegada Ribeirinha) a ser segunda e Ana Monteiro (G.D.R. São Francisco da Serra) e ficar na 3ª posição.

Na classificação geral do Trail Curto, em masculinos, Pedro Simões (Corredores HB Salátia) bateu a concorrência em 46:18, chegando depois Rafael carvalho (Perna Longa do Almansor) e Guilherme Vicente. Em femininos, Carla Pereira (Grupo Pegada Ribeirinha), culminou o percurso em 57:14, ficando Ester (São necessários dois) no 2º lugar e Alexandra Silva (BRRNIGHTRUNNERS) na 3ª posição.

Dar nota que Filipe Nuno, o padrinho deste Trail, depois de já este ano ter concluído uma das provas de resistência de trail mais emblemáticas do mundo, o The Coastal Challenge, um desafio de 230km com mais de 10000m de desnível divida por 6 etapas, vai em setembro de 2024 integrar uma comitiva de 10 portugueses, num total de 900 atletas, estar no TOR330 – Tor des Géants®, considerada a prova de trail de resistência mais difícil do mundo, que tem 330km em linha, sem etapas previamente definidas, com um D+24000m, e um tempo máximo permitido para conclusão da prova de 150 horas.