Romeiros cumprem tradição ao ligar Moita a Viana do Alentejo

Chegaram no passado dia 27 de abril, a Viana do Alentejo, as centenas de romeiros que, pela fé, pela devoção ou pelo convívio, percorreram os 150 kms desde a Moita, de onde partiram no passado dia 23 de abril.

O largo de São Luís, foi o ponto de encontro entre a imagem de N.ª Sr.ª D’Aires e a imagem de N.ª Sr.ª da Boa Viagem, que acompanhou os romeiros e marcou o compasso das etapas. À sua espera, espalhados pelas ruas da vila milhares de pessoas que não quiseram deixar de acolher e aplaudir a coragem e determinação de quem se deslocou até Viana do Alentejo para cumprir a tradição.

Este ano a Romaria a Cavalo teve como padrinhos o fadista Nuno da Câmara Pereira e o ex-futebolista e treinador Diamantino Miranda.

Luis Miguel Duarte, presidente da Câmara Municipal de Viana do Alentejo, deu “nota muito positiva à romaria com destaque para as 500 inscrições nesta 22ª edição do certame”. Quanto ao impacto do evento na economia local, o autarca está convicto que é, também, bastante positivo para o comércio, quer ainda pela promoção/divulgação daquilo que o concelho tem para oferecer. Luís Miguel Duarte lamentou, no entanto, o trágico acidente que ocorreu no segundo dia do percurso que causou a morte de um participante e ferimentos noutro.

Ao longo do fim de semana o Município preparou um programa cultural para receber os muitos visitantes, que incluiu animação de rua com a Charanga das Fresquinhas, cante alentejano com o Grupo Coral e Etnográfico de Viana do Alentejo, o Grupo Coral Os Trabalhadores de Alcáçovas, o Grupo Coral Feminino de Viana do Alentejo, o Grupo Coral Feminino e Etnográfico Paz e Unidade de Alcáçovas e o Grupo Coral Velha Guarda de Viana do Alentejo, dança com o Grupo de Flamenco e Sevilhanas “Las Trianeras” da Ass. GATA, o Grupo de Sevilhanas da Escola da A.C.R.A., o Grupo de Sevilhanas da Classe de Dança da A.E.V.A., o Grupo de Sevilhanas e Flamenco “Siempre a Bailar”, a Escola de Dança da Sociedade 1º de Janeiro Torranense – Torrão, o Grupo de Sevilhanas da Sociedade Filarmónica Progresso Matos Galamba –

Pazôa – Alcácer do Sal e Corazón Flamenco – Reguengos de Monsaraz e animação com Nuno Rainha e a Tuna Popular do Polo de Viana do Alentejo da UPTE/UÉ.

O momento mais aguardado desta edição da Romaria a Cavalo foi o espetáculo com “Los Romeros”, seguido da atuação da DJ Angelita.

Destaque ainda para as 14 inscrições no Concurso Janelas, Varandas e Montras Engalanadas na Chegada da Romaria trouxe um colorido diferente à vila.

E porque a Romaria se faz de fé, o destaque em termos religiosos vai para a procissão que percorreu as ruas da vila, no sábado, à noite, e ainda para a procissão com a participação de romeiros que, no domingo, dia 28, ligou o centro da vila ao santuário, seguida de missa campal presidida por D. Américo Aguiar, Bispo de Setúbal.

4ª edição do Festival Imaterial em Évora de 17 a 25 de maio

De 17 a 25 de maio, a cidade de Évora transforma-se num local de transmissão de saberes e culturas entre diferentes povos e gerações.

A programação de 2024 integra concertos, um ciclo de cinema documental, conferências e conversas, passeios pelo Património e, pela primeira vez, atividades para escolas e famílias que promovem a interação com artistas internacionais.

A cada edição, o Imaterial vai-se revelando, dando mostras da sua vontade própria e do seu natural crescimento.

Da mesma forma, a sua identidade encontra-se cada vez mais  definida, assemelhando-se de forma mais clara com a ideia e proposta cultural de “Imaterial” que foi pensada num primeiro momento, sem nunca perder o seu foco, centrado no conceito de “Pensar e Viver o Património”.

Neste contexto, a programação da 4a edição do Festival Imaterial integra concertos, um ciclo de cinema documental, conferências e conversas, passeios pelo Património e, pela primeira vez, atividades para escolas e famílias que promovem a interação com artistas internacionais, focando a programação nas novas gerações, privilegiando a criatividade dos mais novos e o diálogo com clássicos, dentro dos seus variados estilos.

Em 2024, o Festival Imaterial reforça, também, a parceria com a IN2PAST, Laboratório Associado para a Investigação e Inovação em Património, Artes, Sustentabilidade e Território que, nesta edição, vai coincidir com a primeira Escola Doutoral/ Boot Camp In2Future de 18 a 24 de maio. A IN2PAST será também responsável pela organização de grande parte das Conversas e encontros entre personalidades de destaque que vão debruçar-se sobre temas como “A música e a ideia de património” (18 maio), “Unir Património e Futuro: Uma Abordagem Interdisciplinar para Futuros Sustentáveis” (22 maio) ou “A revolução terminou?” (25 de maio).

A busca pela ligação com a paisagem, como tinha sido imaginada desde o início, leva a que o Imaterial continue a fazer do magnífico Teatro Garcia de Resende a sua sala de honra, enquanto propõe escutar alguns dos seus protagonistas em espaços como o Cromeleque dos Almendres ou a Herdade do Freixo do Meio.

A música está presente diariamente na programação do Festival Imaterial através de sessões diárias no Teatro Garcia de Resende. Cada sessão integra dois concertos por noite, de artistas nacionais e internacionais que representam um encontro perfeito entre o passado e o presente, criando uma ponte para o futuro através da sua música.

Numa programação que percorre os quatro cantos do mundo em nove dias de concertos, é possível encontrar nomes como Mísia e emmy Curl mas também Emel, artista tunisina e uma das vozes da Primavera Árabe, diretamente ligada à luta pela Liberdade.

Restaurante Quinta da Nora em destaque na rubrica “À conversa com o comécio local

Esta semana na rubrica “À conversa com o comércio local”, temos em destaque o Restaurante Quinta da Nora.

A abertura deste restaurante surgiu de uma conversa de café entre a proprietária, Florinda Leal com o marido. Na altura trabalhavam num ramo completamente diferente, mas tiveram a oportunidade de abraçar este projeto e já lá vão 23 anos.

Florinda Leal, referiu que teve de “optar por durante a semana ter uma ementa mais corrente”, mas depois também tem outros pratos, “bacalhau à casa, polvo à lagareiro, costeletas de borrego, costeletas de novilho, sopa de cação, as migas ao fim-de-semana”.

“Consumir no comércio local é fundamental seja ele de que ramo for” acrescenta a empresária, “porque se todos os dias já nos debatemos com dificuldades se optarmos por comprar fora, as dificuldades são cada vez maiores, as pessoas devem de apostar no comércio local”.

Tudo para saber sobre este estabelecimento, com Florinda Leal, na rubrica “À conversa com o comércio local”, que pode ouvir na emissão às 12:45 e às 16:30 horas ou no podcast abaixo:

Está aberto o Período de Discussão Pública da proposta de Estratégia Municipal Ambiental de Montemor-o-Novo

Está aberto o Período de Discussão Pública da proposta de Estratégia Municipal Ambiental de Montemor-o-Novo, que decorre até 27 de maio de 2024.

O Município de Montemor-o-Novo pretende que a Estratégia Municipal Ambiental venha a ter um papel de relevo, muito para além da esfera de atuação dos órgãos autárquicos.

A participação pode ser efetuada através do preenchimento de um requerimento disponível no site do município, dirigido ao Presidente da Câmara Municipal. Pode entregar o requerimento no Serviço de Atendimento ao Público ou enviá-lo por e-mail para ambiente@cm-montemornovo.pt, indicando o Nome, NIF e contacto (telefone, e-mail, morada). O mesmo endereço de e-mail está disponível para esclarecimentos adicionais.

“Amália – Ditadura e Revolução, A História Secreta” em destaque na Comunidade de Leitores

Amanhã, dia 2 de maio pelas 18.00 horas há Comunidade de Leitores, que este mês liga dois marcos da história de Portugal: o 25 de Abril e Amália Rodrigues.

Em análise, a obra “Amália – Ditadura e Revolução, A História Secreta”, de Miguel Carvalho.

Sinopse:

Chamaram-lhe cantora do regime. Acusada de servir a ditadura e colaborar com a polícia política (PIDE), foi perseguida e ostracizada após 25 de Abril de 1974, reconquistando depois a unanimidade enquanto voz de Portugal no Mundo. Esta é a história secreta da vida de Amália Rodrigues.

Como se relacionou com o Estado Novo e sobreviveu à admiração por Salazar?

Como enfrentou a pobreza, seduziu a aristocracia e os intelectuais?

Como ajudou presos políticos, cantou poetas proibidos, colaborou com antifascistas e financiou clandestinamente a oposição e o PCP?

Como sobreviveu aos boatos, ataques e tentativas de silenciamento no pós-revolução?

Como é que os políticos, os músicos, os poetas, a ditadura e a democracia lidaram com a maior cantora portuguesa de sempre?