O Município de Monforte atribuiu 37 bolsas de estudo no valor de mil euros cada a alunos do concelho a frequentarem o ensino superior.

O município entendeu de modo a adequar as suas políticas sociais na área da educação à realidade socioeconómica concelhia, ser necessário regulamentar a Concessão de Bolsas de Estudo de modo a contribuir para o desenvolvimento educacional do concelho bem como proporcionar condições que promovam uma mais justa igualdade no acesso e frequência do ensino superior.

Considerando que o progresso de um concelho está intimamente ligado ao desenvolvimento cultural e à formação da sua população e que no domínio da educação se tem assistido a um constante apelo à participação dos municípios na tarefa nacional de proporcionar melhores e maiores níveis de bem-estar às populações, assente nesse desígnio, o Regulamento define os critérios de atribuição de bolsas de estudo a estudantes do ensino superior bem como todo o procedimento tendente à concessão das mesmas.

O número de bolsas a atribuir e o montante das mesmas são estabelecidos anualmente em função do orçamento do município e, este ano letivo, foram concedidas Bolsas de 1.000 euros a cada um dos 37 jovens residentes no concelho candidatos a este apoio financeiro.

A Câmara Municipal participa assim ativamente no crescimento académico destes estudantes do Concelho, contribuindo de forma significativa para o sucesso de futuros profissionais mais qualificados.

A 2ª edição, revista e atualizada, do livro” Arte, Religião e Imagens em Évora no tempo do Arcebispo D. Teotónio de Bragança, 1578-1602”, da autoria de Vítor Serrão, vai ser apresentada na Unidade de Cultura da CCDR Alentejo no próximo dia 23 de fevereiro, pelas 18 horas.

Editado pela Colibri e contando com os patrocínios da Fundação Casa de Bragança, e Cultura Alentejo, a obra que será apresentada por Pedro Flor da Universidade Aberta, centra-se na figura de D. Teotónio de Bragança (1530-1602), Arcebispo de Évora entre 1578 e 1602 que foi um grande mecenas das artes sob signo do Concílio de Trento.

Teotónio de Bragança fundou o Mosteiro de Scala Coeli da Cartuxa, custeou obras relevantes na Sé e em muitas paroquias da Arquidiocese, e fez encomendas em Lisboa, Madrid, Roma e Florença para enriquecer esses espaços. Desenvolveu um novo tipo de arquitetura, servindo-se de artistas de formação romana como Nicolau de Frias e Pero Vaz Pereira. Seguiu com inovação um modelo «reformado» de igrejas-auditório de novo tipo com decoração integral de interiores, espécie de ars senza tempo pensada para o caso alentejano, onde pintura a fresco, stucco, azulejo, talha, imaginária, esgrafito e outras artes se irmanam.

Seguiu as orientações tridentinas de revitalização das sacrae imagines e enriqueceu-as com novos temas iconográficos. Recuperou lugares de culto matricial paleo-cristão como atestado de antiguidade legitimadora, seguindo os princípios de restauro storico de Cesare Baronio; velhos cultos emergem então, caso de São Manços, São Jordão, São Brissos, Santa Comba, São Torpes e outros alegadamente eborenses.

A arte que nasce em Évora no fim do século XVI, sob signo da Contra-Maniera, atinge assim um brilho que rivaliza com os anos do reinado de D. João III e do humanista André de Resende. O livro reflete sobre o sentido profundo da sociedade de Évora do final de Quinhentos, nas suas misérias e grandezas. Vitor Serrão, nasceu em Toulouse, França, é Professor Catedrático Emérito da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e autor de vasta bibliografia sobre arte da Idade Moderna, Ciências do Património e Teoria da Arte.

O Comando Territorial da GNR de Évora, registou no dia de ontem 19 de fevereiro, nove acidentes de viação, sendo sete colisões e dois despistes, dos quais resultaram dois feridos leves e danos materiais.

Foi ainda registado um incêndio rural, na localidade de Alandroal tendo ardido 10 m2 de pasto.

No âmbito da criminalidade foram registados 10 ocorrências, nove contra o património e um crime contra as pessoas.

No âmbito contraordenacional registaram-se 20 infrações relativas à legislação rodoviária e sete relativas à legislação ambiental.

Um grupo de cerca de duas dezenas de crianças participou numa oficina no Jardim Público.

A iniciativa, que teve lugar hoje, sábado, 17 de fevereiro, juntou crianças e família a usufruir de agradáveis momentos lúdicos em que a brincadeira associada à descoberta e ao estímulo à criatividade, foi a caraterística dominante.

Esta iniciativa enquadra-se no Serviço Cultural e Educativo do Palácio de D. Manuel, criado com o objetivo de proporcionar uma oferta cultural e educativa para as escolas, famílias e grupos, numa relação direta com o Centro Interpretativo de Évora, localizado no Palácio de D. Manuel.

Ludoteca de Évora reabriu em festa e com muitas atividades. O presidente da Câmara Municipal de Évora, Carlos Pinto de Sá, na cerimónia de reabertura da Ludoteca de Évora, que decorreu no dia 17 de fevereiro, no Parque Infantil Almeida Margiochi, referiu que “esta é uma boa forma de comemorar os 50º Aniversário da Revolução do 25 de Abril de 1974, renovando este projeto e dando-lhe uma nova vida para as novas gerações”.

Foram investidos mais de 400 mil euros, uma parte dos quais de financiamento comunitário e a Autarquia assegura ainda no terreno uma equipa permanente que garantirá a dinamização do projeto.

Um sonho tornado realidade devido à visão progressista da Professora e Escritora Josette Cardoso (Sílvia Soares) que, como recordou na reabertura do espaço a sua filha Maria José Silva, fundou a primeira Ludoteca do País pois “as crianças de há 50 anos não tinham muitos espaços para brincar”.

Pensou igualmente nas crianças dos feirantes que passavam por Évora para vender os seus produtos no Rossio de S. Brás e não tinham onde deixar as crianças durante aquele período, sendo que estas também precisavam brincar.

O projeto que, conta Maria José Silva, teve desde o início o apoio da Câmara Municipal, tendo sido criada uma associação, a Associação dos Amigos da Ludoteca, para angariar mais sócios e meios e assim alargar a oferta de atividades.

Em 2018, a Associação entregou à Câmara Municipal a gestão da Ludoteca que decidiu proceder a obras de requalificação com vista a adaptar a Ludoteca às necessidades atuais e, assim, criar uma resposta social municipal de apoio às famílias, à comunidade educativa e a instituições sociais que promova a inclusão através da melhoria do acesso a serviços sociais, culturais e recreativos.

Além disso, procurou tornar a Ludoteca num espaço inclusivo e intergeracional, dotando-a das condições necessárias para desenvolver, acolher e dinamizar atividades quer para crianças e famílias, quer para com idosos.

Um trabalho onde a Câmara considerou fundamental também ter em conta a opinião das crianças, como sublinhou o presidente do Município de Évora, tendo sido feita uma reunião onde foram ouvidas por decisores e arquitetos municipais sobre como deveria ser o espaço e que brincadeiras deveria ter, sendo este novo espaço resultado disso.

O famoso comboio que tem fascinado várias gerações de crianças também não foi esquecido e, apesar de ter um mecanismo complexo, foi posto de novo a funcionar.

No final da sua intervenção, o autarca fez ainda um apelo nesta época que gira muito à volta da falta de tempo: “que o Brincar volte a ser algo fundamental para as nossas crianças, não só neste espaço, mas também nas escolas”, pedindo à população que “venham até cá, tragam as vossas crianças e brinquem com elas”.

O Município de Montemor-o-Novo realizou nos dias 15 e 16 de fevereiro, trabalhos de plantação e limpeza de resíduos, na ribeira de São Geraldo, na sequência de uma ação iniciada no passado mês de outubro.

Estes trabalhos inserem-se no âmbito do plano RIVER (em fase de finalização), em que o município se propõe executar trabalhos de restauro e valorização em todas as linhas de água localizadas dentro dos aglomerados urbanos, competência que lhe é atribuída pela Lei da Água – Lei n.º 58/2005 de 29 de dezembro.

Relembramos que, fora dos aglomerados urbanos, a execução dos trabalhos de limpeza, conservação e reabilitação da rede hidrográfica é da responsabilidade dos proprietários dos terrenos confinantes com as linhas de água.

Estes trabalhos têm que ser comunicadas, previamente, à APA (Agência Portuguesa do Ambiente), através dos Departamentos de Administração de Região Hidrográfica (APA, I.P./ARH), territorialmente competentes.

A Divisão de Planeamento Urbano e Ambiental da CMMN está disponível para auxiliar os proprietários no esclarecimento de quaisquer dúvidas que possam surgir na elaboração do processo a submeter à apreciação da APA.

O abastecimento de água na freguesia de Foros de Vale de Figueira, concelho de Montemor-o-Novo, será interrompido amanhã, dia 21 de fevereiro entre as 8.30 horas e as 12.00 horas, para conclusão dos trabalhos de manutenção e substituição de órgãos da rede de distribuição de água.

O município informa ainda, que devido a estes trabalhos poderá existir perturbações no abastecimento ao longo do dia.