O Ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, e a Ministra da Agricultura e Alimentação, Maria do Céu Antunes, reuniram na manhã do dia 15 de janeiro, em Odemira, com o Presidente da Câmara Municipal, Hélder Guerreiro, para discutir a falta de recursos hídricos na região e as medidas para garantir o abastecimento de água no território.
A reunião de trabalho foi solicitada pelo Município de Odemira no seguimento de anteriores reuniões com as entidades locais sobre a disponibilidade de água.
A iniciativa contou com a presença dos parceiros que assinaram em 2023 o Pacto da Água, entre os quais o Presidente da Câmara Municipal de Aljezur, José Gonçalves, empresários do setor agrícola e associações de produtores, ambiente e turismo.
Em causa está baixar a captação de água da Barragem de Santa Clara abaixo da cota dos 104 metros, garantir o abastecimento de água às populações e a quantidade de água disponível para a campanha agrícola de 2024.
Os governantes anunciaram que vão ser estudadas medidas para o fornecimento de água para os vários setores, tendo saído da reunião o compromisso de todos para um consumo sustentável deste recurso.
O Alentejo 2030 vai ter 65 avisos programados para os próximos 12 meses, com uma dotação de 472,5 milhões de euros.
O Portugal 2030 encerrou o ano de 2023 com uma execução de mais de 400 milhões e mais de 500 operações aprovadas, tendo mobilizado um montante de fundo de cerca 800 milhões. Face ao volume de avisos previstos e já lançados, perspetiva-se que o ano de 2024 seja marcado por uma forte aceleração da operacionalização e da execução do Portugal 2030.
O Plano Anual de Avisos para o ano 2024 estrutura-se em três quadrimestres, apresentando particular detalhe no primeiro quadrimestre (de janeiro a abril), que soma 263 avisos a lançar, com um volume de fundo associado de 3,7 mil milhões.
De referir que para o primeiro quadrimestre, o Alentejo 2030 tem previsto o lançamento de 28 avisos com uma dotação conjunta de 186,8 milhões.
Este instrumento robusto e dinâmico de planeamento tem uma apresentação amigável, que contribui para uma melhor informação e maior transparência e para potenciar o acesso de todos aos fundos europeus.
Fonte: Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo
A Capital Europeia da Cultura Évora 2027 vai ter uma associação, da qual fazem parte oito entidades, lideradas pela Câmara Municipal de Évora, que terá como objetivo a conceção, planeamento, promoção, execução e desenvolvimento do programa cultural do evento Évora Capital Europeia da Cultura 2027, conforme adiantou à RNA, Carlos Pinto de Sá, presidente da câmara Municipal de Évora.
O autarca, referiu ainda que “a associação fará sobretudo a gestão das ações imateriais da Capital Europeia da Cultura, já que as ações materiais, aquelas que têm a ver com os investimentos na área física, como é o caso do pavilhão multiusos ou o espaço para a centro de dança nacional contemporânea serão projetos à parte, um deles está para arrancar em breve”.
A Comissão Executiva Évora2027 é liderada pela Câmara Municipal de Évora e integra ainda a Direção Regional de Cultura do Alentejo, a Universidade de Évora, a Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central, a Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional do Alentejo, Turismo do Alentejo, Fundação Eugénio de Almeida e Agência Regional de Promoção Turística do Alentejo.
Recorde-se que esta será a quarta vez que Portugal acolhe a iniciativa Capital Europeia da Cultura, depois de Lisboa em 1994, o Porto em 2001 e Guimarães em 2012.
Perspetivas do mundo rural para 2024 é o tema desta quarta-feira, 17 de janeiro, na rubrica “Espaço APORMOR”.
“A agricultura é um setor estratégico fundamental para a soberania alimentar de qualquer país, e também para a defesa do ambiente”, refere Joaquim Capoulas, presidente da direção da APORMOR.
Adianta ainda que “os setores ligados à agricultura, à floresta, à produção pecuária são essênciais para ocupar o território”.
Tudo para saber sobre este tema, com Joaquim Capoulas, na rubrica “Espaço Apormor”, que pode ouvir na emissão às 12:45 e às 16:30 horas ou no podcast abaixo:
O processo de candidatura de Vila Viçosa a Património Mundial pela UNESCO foi entregue ontem, 15 de janeiro, na Comissão Nacional da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, em Lisboa.
Depois da candidatura entregue em 2021 ter sido reprovada, o presidente da Câmara de Vila Viçosa, Inácio Esperança, revela que foi necessário “mudar de estratégia”, sendo esta nova versão é apresentada, não só pelo Município, mas também pela Fundação da Casa de Bragança. “Esperemos que, com o envolvimento que teve a população, as instituições, e com a renovação que foi feita, ao nível quer dos textos, quer do plano de gestão, que é completamente novo, possamos ter aceitação e possamos ver a candidatura aprovada em Paris”, começa por dizer o autarca.
Ao longo de dois anos, foi levado a cabo um trabalho por uma equipa liderada pelo arquiteto Nuno Lopes, com o apoio da Fundação da Casa de Bragança que “acompanhou, desde o início, a formação desta nova candidatura”.
A candidatura, que tem como título “Vila Viçosa: Sede Ducal”, tem como principais elementos-chave a “vivência da Casa Ducal da Corte Brigantina em Vila Viçosa, nos anos 600 e 700, e a influência que teve, a nível nacional e mundial, a ação desta família, que culminou na Quarta Dinastia de Portugal”.
O autarca revela ainda que, em dezembro deste ano, será tomada a decisão final sobre o envio ou não do processo para o comité internacional da UNESCO, em Paris, sendo que, até lá há, ainda várias etapas pela frente. “Até fevereiro, vamos receber uma informação e teremos de fazer correções, se houver correções a fazer, até abril. Em abril, seremos notificados da decisão da comissão portuguesa. Seguirá para Paris, para uma primeira avaliação, que é preliminar, em setembro. Será devolvida ao comité português e nós teremos acesso a essa revisão, feita por Paris, e a entrega definitiva será em dezembro de 2024 e em janeiro de 2025 segue para avaliação e posterior votação”, explica Inácio Esperança.
Quando questionado sobre o que Vila Viçosa pode vir a ganhar com esta classificação, o autarca coloca a pergunta, precisamente, ao contrário, questionando-se sobre aquilo que “o mundo perde” se aquela localidade não for classificada. “A importância deste bem e daquilo que ele representa é tanto mais importante para o mundo do que para Vila Viçosa, embora seja importante para quem vive, porque esta candidatura, e com o património que tem e envolve, representa para os proprietários, para os munícipes, para a Câmara, para as instituições e para a fundação, muito trabalho e muito investimento na preservação do bem e na passagem deste legado às gerações futuras”, garante.
Com a classificação, Inácio Esperança espera que Vila Viçosa possa receber mais visitantes, que “possam dinamizar economicamente a vila e o concelho”.
De recordar que o processo de candidatura de Vila Viçosa a Património Mundial começou a ser preparado há 23 anos, no decorrer de 2001.
No momento da entrega do dossier de candidatura, no Palácio das Necessidades, a sede da UNESCO em Portugal, Inácio Esperança foi acompanhado pelo vice-presidente da Câmara de Vila Viçosa, Tiago Salgueiro.
A Câmara Municipal de Montemor-o-Novo, enquanto entidade pública, não pode proceder à eliminação da lagarta em propriedade privada. No entanto, presta apoio técnico.
Entre janeiro a abril/maio, as lagartas abandonam os ninhos em direção ao solo. Nesta fase, para se defenderem dos predadores, desenvolvem pelos urticantes que cobrem a totalidade do corpo. Estes pelos, cujo efeito tóxico produz inchaço, irritação e por vezes dificuldade respiratória, representam um risco para a saúde pública humana e animal.
Durante este tempo, deve impedir-se que as crianças, curiosas por natureza, tenham contacto com as lagartas. Deve ainda impedir-se o acesso dos animais a pinhais, jardins ou bosques, onde existam pinheiros ou cedros. Se vir as lagartas, não deixe que crianças ou animais lhes toquem.
Caso encontre ninhos ou uma “procissão de lagartas”, em espaço público, não se aproxime. Informe o Serviço Municipal de Proteção Civil através do nº 266898100 ou através do email smpc@cm-montemornovo.pt
O Comando Territorial da GNR de Évora, registou no dia 15 de janeiro, quatro acidentes de viação, sendo dois despistes, uma colisão e um atropelamento dos quais resultaram dois feridos leves e danos materiais.
Foi registado também um incêndio em contentor de lixo na localidade de Vila Viçosa do qual resultaram danos no referido contentor.
No âmbito da criminalidade foram registadas 15 ocorrências, sete crimes contra as pessoas, seis crimes contra o património, um crime contra o estado e um crime contra a vida em sociedade.
Foram ainda efetuadas duas detenções uma em flagrante delito pelo crime de condução em estado de embriaguez, e outra fora de flagrante delito em cumprimento de mandato de detenção para cumprimento de pena.
No âmbito contraordenacional registaram-se 84 infrações relativas à legislação rodoviária, uma relativa à legislação polícial e uma relativa à legislação ambiental.
O Município de Mora e a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Mora assinaram um protocolo de colaboração para aquisição de um compressor de alta pressão para ar respirável.
A celebração deste protocolo surge no seguimento do pedido de apoio feito pela associação, ao qual a Câmara Municipal respondeu positivamente, tendo em conta que se trata de um equipamento indispensável para o trabalho de apoio e socorro que os bombeiros voluntários desenvolvem junto da população do concelho.
A comparticipação do compressor de alta pressão para ar respirável traduz-se num investimento de 11.575,20€ por parte do Município de Mora. O novo compressor substituirá um outro em fim de vida, garantindo assim a operacionalidade da corporação.
Dentro das competências que lhe estão atribuídas, a autarquia tem presente de que o bem-estar da população é o mais importante, sendo por isso igualmente importante que os Bombeiros que a servem tenham as condições necessárias para o melhor desempenho das suas funções.
Os bombeiros voluntários de Montemor-o-Novo, continuam a precisar de verba para pagar a nova ambulância que vai chegar ainda este mês.
Desta vez quem se junta a esta iniciativa solidária é o ginásio montemorense “LUBE”, que está a organizar uma aula de zumba.
Segundo António Pinetra, presidente da direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Montemor-o-Novo, “esta aula vai ter lugar no próximo dia 27 de janeiro, pelas 16.00 horas no pavilhão gimnodesportivo da cidade”.
António Pinetra, deixou aos microfones da RNA, um apelo à participação de todos, para a participação desta atividade e lembra que “esta ambulância será de todos”.
Zumba solidário, dia 27 de janeiro pelas 16.00 horas que conta com david JV, Junior Silva, Ana Mart e Patrícia Santos do ginásio “LUBE” de Montemor-o-Novo.
Estão abertas até 20 de janeiro as candidaturas para a segunda edição do Conselho Nacional de Crianças e Jovens, promovida pela Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens (CNPDPCJ) no âmbito da sua missão e atribuições, que visam promover e proteger os direitos consagrados na Convenção sobre os Direitos da Criança (CDC).
A iniciativa, que pretende dar voz às experiências, preocupações, necessidades e expectativas de crianças e jovens, cuja ação deverá ter impacto nas políticas públicas, vai decorrer entre junho de 2024 e junho de 2027 e dirige-se a todas as crianças e jovens residentes em território nacional, com idades compreendidas entre os 8 e os 15 anos.
A metodologia aplicada tem forte caráter pedagógico, de capacitação de crianças e jovens para a participação ativa nas tomadas de decisão públicas, promovendo o direito à participação plasmado no art.º 12.º da CDC.
Para esclarecimentos adicionais deve contactar-se a equipa técnica da CNPDPCJ responsável pela gestão e acompanhamento do Conselho Nacional de Crianças e Jovens, através do endereço eletrónico cn.criancas.jovens@cnpdpcj.pt ou do telefone 300509717.
O Presidente da Câmara Municipal de Évora, Carlos Pinto de Sá, integrou na passada sexta-feira, 12 de janeiro, a visita à obra de construção da nova Linha Ferroviária de Évora, troço Évora Norte — Freixo, que faz parte do Corredor Internacional Sul que vai ligar Sines à fronteira do Caia, e que pretende reduzir os tempos de percurso e custos de transporte, aumentar a capacidade e circulação de comboios de mercadorias e melhorar as ligações internacionais para a interoperabilidade europeia.
Durante a visita, que decorreu a bordo de um veículo de inspeção da Infraestruturas de Portugal (IP) ao longo do troço Évora – Freixo, os técnicos responsáveis pela obra explicaram na presença do Secretário de Estado das Infraestruturas, Frederico Francisco, do Presidente da IP, Miguel Cruz, autarcas da região e jornalistas, quais as caraterísticas mais importantes desta nova linha ferroviária, a primeira considerada de alta velocidade a ser construída em Portugal, e cujo valor de investimento ronda os 500 milhões de euros.
Na ocasião, o Presidente da Câmara Municipal de Évora fez questão de salientar a importância da possibilidade de inclusão do transporte de passageiros, tendo obtido da parte do Secretário de Estado a garantia de que esta linha foi concebida também com esse objetivo.
Frederico Francisco, respondeu a Carlos Pinto de Sá afirmando que apesar de não estarem planeadas estações específicas para passageiros, o projeto foi concebido também com esse objetivo para todo o trajeto, e que este deverá ter paragens em Évora e Elvas.
Quanto a prazos, o Secretário de Estado admitiu algum atraso, mas adiantou que a conclusão deverá acontecer no início de 2025.
Estão a decorrer trabalhos de poda de limpeza e manutenção nas árvores existentes na rua Vicente Augusto Pires da Silva, em Montemor-o-Novo podendo envolver algum constrangimento no trânsito e zonas de estacionamento interditas, até dia 19 de janeiro.
Estes trabalhos constituem medidas corretivas e preventivas de segurança para pessoas e bens, incidindo na supressão de alguns ramos secos, e de ramos que se encontrem em conflito com o sistema viário, pedonal e fachadas de edifícios.
O Município de Montemor-o-Novo, após a votação do público no Facebook e a deliberação do júri, que avaliou os trabalhos com base os critérios de avaliação constantes nas Normas do Concurso, divulga a classificação final do concurso “Coroas de Natal com Bolotas“.
Sónia Leal ganhou o prémio do júri, já o prémio do público foi para o Rancho Folclórico e Etnográfico Montemorense.
O concurso “Coroas de Natal com Bolotas“, foi uma iniciativa do Município de Montemor-o-Novo, inserida na Estratégia Alimentar – SMEA ”Programa ao Sabor das Estações 2023-2024”, que desafiou a população, instituições e outras entidades a participar, elaborando uma Coroa de Natal com bolotas naturais.
A entrega dos certificados de participação aos concorrentes, e dos prémios aos vencedores do concurso, irá decorrer no sábado, 20 de janeiro, pelas 11.30 horas, no Mercado Municipal de Montemor-o-Novo.