Depois do espetáculo que apresentou, no fim de semana passado, no Festival Contra-Corrente, o grupo Discos Perdidos, recém-formado em Montemor-o-Novo, vai levar o seu “turbo-pimba” aos Santos Populares, em Lisboa, já no sábado, 24 de junho.
“Vamos tocar no grande arraial das Avenidas Novas, no Campo Pequeno, a abrir para o Zé Cabra. Vamos atuar, pela primeira vez em Lisboa, e logo nos Santos Populares, que tem muito a ver com o nosso tipo de som”, começa por dizer Gil Chagas, um dos elementos da banda.
Segue-se, a 8 de julho, um concerto nas “Noites na Nora”, em Serpa. “São estes concertos que temos marcados, para já, que fazem parte da nossa Turné d’Été, a nossa tour de verão”, acrescenta.
A banda, que toca “ao vivo e em analógico”, com o seu espetáculo, procura, acima de tudo, “ressuscitar o melhor que os bailaricos deste país já tiveram”. Com um arranjo “mais moderno”, mas sem perder o espírito de festa, os Discos Perdidos tocam os clássicos temas pimba, como “A Bela Portuguesa” e “Voltei, Voltei”.
Descrevendo o estilo da banda como “turbo-pimba”, e tendo em conta as experiências que vão tendo, o espetáculo dos Discos Perdidos, garante Gil Chagas, tem funcionado e contagiado todo o tipo de pessoas: dos mais novos aos mais velhos, dos “betinhos aos punks”.
Em palco, todos os músicos da banda assumem uma personagem: Tony Mercury (André Viegas) é o vocalista; Debbie Folga´Nfolle (Inês Abrunhosa) a acordeonista; Josefa Fausto (Mariana Stoffel) a guitarrista; Santa Sheila (Inês Sambas) a baixista; e Zé Zil (Gil Chagas) o baterista.