Forte da Graça comemora sete anos da reabertura com entradas gratuitas

O sétimo aniversário da reabertura do Forte da Graça, em Elvas, após as obras de requalificação, é comemorado ao longo do dia 27 de novembro com entradas gratuitas para todos os que queiram conhecer o monumento Património Mundial.

José Rondão Almeida, presidente da Câmara Municipal de Elvas, explica que “as comemorações vão decorrer de forma modesta, com alguma animação, mas contando sempre que a câmara de Elvas tem que ter meia dúzia de grandes eventos. Esta data serve para marcarmos presença mas os grandes eventos estão neste momento a ser estudados para serem colocados nas grandes opções do plano e no respetivo orçamento”.

O Forte da Graça reabriu, depois de cerca de 11 meses de obra de requalificação, a 27 de novembro de 2015.

Futuro e desafios do território como oportunidades para as bibliotecas em debate em Montemor

“Cooperação Territorial: Tornar Visível o Invisível” é o nome da iniciativa que decorre na amanhã, quinta-feira, 24 de novembro, na Biblioteca Municipal Almeida Faria, em Montemor-o-Novo.

Liliana Pincante, responsável pela Biblioteca municipal de Montemor revela que este encontro tem como objetivo “dar visibilidade ao trabalho desenvolvido pela rede de bibliotecas, em parceria com outros serviços e entidades e, por outro lado, debater o futuro das bibliotecas e como os desafios do território poderão ser oportunidades de trabalho e de parcerias”.

Questionada sobre, quais os grandes desafios que as bibliotecas enfrentam, Liliana Pincante adianta que são “o envelhecimento ativo, isolamento social e promoção do sucesso escolar, tanto que o nosso programa está dividido dentro destas grandes temáticas”.

Durante a manhã, “há um painel onde serão apresentados quatro projetos das bibliotecas que integram esta rede e focam estes temas essenciais, já durante a tarde há três convidados que, em cada grupo, tentam perceber quais as oportunidades que existem e desafios que as bibliotecas podem trazer para si e ajudar a combater”.

Liliana Pincante revela ainda que “as bibliotecas trabalham muito com os lares e as bibliotecas móveis, para levar a leitura às pessoas, mas a companhia humana que é essencial”.

A responsável pela Biblioteca Almeida Faria adianta ainda que esta rede de bibliotecas foi criada em 2017 e permite que o trabalho seja mais proveitoso para todos, uma vez que segundo diz “estávamos a trabalhar cada um para seu lado e, trabalhando em rede conseguimos colmatar, mais facilmente, determinados problemas e juntos somos mais fortes.

“Cooperação Territorial: Tornar Visível o Invisível”, a iniciativa que decorre quinta-feira, na Biblioteca municipal de Montemor-o-Novo, numa organização da Rede Intermunicipal de Bibliotecas do Alentejo Central, com o apoio da CIMAC e da Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas e de todos os municípios que compões esta rede.

ARCA’22: documentário em 3D exibido esta noite no Curvo Semedo

Um documentário em 3D é exibido esta quinta-feira, 24 de novembro, no Cineteatro Curvo Semedo, no âmbito do Festival ARCA.

Pedro da Conceição, responsável pelo festival revela que este documentário “acaba por ser uma mostra de cinema pouco comum, e não apenas pelo facto de ser em 3D mas é uma reflexão do cinema em si”.

“Kinorama- Beyond the walls of the real”, de Edgar Pêra é o documentário exibido hoje, às 21.30 horas, no Cineteatro Curvo Semedo, no âmbito do Festival ARCA, que decorre até domingo, em Montemor-o-Novo.

Financiamento para circulação de obras literárias no “Espaço Europa”

O programa Europa Criativa, da União Europeia, tem abertas as candidaturas a um financiamento global de cinco milhões de euros, que prevê apoiar cerca de 40 projetos na área da literatura.

Este financiamento, revela Ana Pereira do Europe Direct Alto Alentejo, na edição desta semana do “Espaço Europa”, permite um apoio até 60% à tradução, publicação e distribuição de obras de ficção, como romances, contos, poesia, teatro, peças de rádio, banda desenhada e literatura para jovens adultos, e decorre anualmente.

São elegíveis obras em papel e em formato digital (e-books e audiobooks), sendo que cada projeto deverá propor um pacote mínimo de cinco obras.

As candidaturas podem ser feitas por uma entidade ou em consórcio de entidades ativas no setor do livro, como editoras, festivais de literatura, feiras do livro, bibliotecas e livrarias.

As candidaturas podem ser feitas até 21 de fevereiro de 2023. Todas as informações disponíveis em europedirect.ipportalegre.pt.

O “Espaço Europa” desta semana para ouvir, na íntegra, no podcast abaixo.

Município de Montemor assina protocolos com A.XAT e Equimor

A assinatura de protocolos entre o Município de Montemor-o-Novo, representado pelo seu presidente, Olímpio Galvão e duas associações desportivas do concelho em distintas modalidades, sendo elas a Associação de Xadrez A Torre (A.XAT) e a Equimor celebrou-se ontem, quarta-feira, 23 de novembro.

No caso da A.XAT, o protocolo vem garantir um apoio prestado pela Câmara Municipal a ser canalizado para o desenvolvimento do Plano de Xadrez Municipal no ano letivo 2022/23, sendo que esse apoio financeiro pode chegar ao valor máximo de 18 mil euros.

No que diz respeito à Equimor, a associação irá dispor de um apoio de, no máximo, 20 mil euros, a canalizar para o plano de atividades da época desportiva 2022/23.

A assinatura destes protocolos materializa-se na sequência do reconhecimento da importância que as duas associações têm para a promoção desportiva no concelho.

Fim das Direções Regionais é “mais um passo para desmantelar o Ministério da agricultura”

O Conselho de Ministros decidiu aprovar a extinção das Direções Regionais de Agricultura (DRA), passando estas a ser integradas nas Comissões Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR).

Desde a tomada desta decisão que, as associações do setor da agricultura, bem como a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) têm vindo a manifestar-se contra esta extinção, uma vez que foi tomada sem o conhecimento ou discussão com os agricultores e as suas organizações.

“Estupefação e aberração” foram as primeiras palavras ditas por José Eduardo Gonçalves, vice-presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal. Contactado pela Rádio ELVAS diz que “a CAP é totalmente contra esta extinção e é mais um passo, dos muitos que o Governo tem dado, para o desmantelamento do Ministério da Agricultura”, o que a seu ver, “é um erro muito grande porque as Direções Regionais é que estão junto dos agricultores, é que os conhecem e são entidades técnicas, pelo que passá-las para as CCDR é um erro, porque não há técnicos suficientes na CCDR que possam fazer o que os técnicos do ministério fazem nas direções regionais, talvez alguns, mas se tiverem que fazer deslocações e ir para outros sítios, com certeza que não vão”.

As direções regionais “são de extrema importância para os agricultores e o contacto destes com o Estado”, acrescenta José Eduardo Gonçalves. O vice presidente da CAP diz ainda, não compreender este tipo de situação e recorda que, “ao longo dos anos, têm sido retiradas competências, do domínio deste ministério: primeiro as florestas, que passaram para o Ministério do ambiente, depois os animais de companhia, que eram da competência da DGAV, passaram para o ambiente e, a pouco e pouco, têm vindo a ser tiradas competências à agricultura”.

José Eduardo Gonçalves garante ainda que a Confederação “vai tentar mostrar ao Governo que está errado, para ver se recua na sua decisão, porque do ponto de vista técnico, qualidade e relações entre agricultores e ministérios, estas direções têm um papel muito importante”.

“Estamos expectáveis, atentos e incomodados, mas de cabeça levantada e erguida porque não temos poder de decisão e não somos políticos, mas podemos ajudá-los a pensar e é isso que vamos tentar fazer, sobre esta e outras decisões tomadas que fragilizaram os agricultores portugueses”, garante ainda o vice-presidente da CAP.

Em Portugal existem cinco direções regionais, que têm diversas delegações, nomeadamente em Elvas. José Eduardo Gonçalves questiona: “os técnicos de Elvas vão para Évora, para a CCDR? Vão continuar como entidade dependente da CCDR? Eu acho que estamos a mexer nas coisas que estão bem e, quem dirige o ministério vai prejudicar os agricultores e, portanto, não entendemos”.

“Espero que o Governo reconsidere as decisões erradas que toma e que nos oiça, porque estamos no terreno, conhecemos as pessoas e os locais e sabemos o que é preciso para ajudar os agricultores, e não, de certo modo, virar-nos as costas, abandonar-nos, e irmos para a CDDR que não sabemos como será o seu funcionamento” remata José Eduardo Gonçalves.

ARCA’22 apresentou “Chapa” e “Nena” no Curvo Semedo

O Cineteatro Curvo Semedo, em Montemor-o-Novo, no âmbito da programação do ARCA22, acolheu, ontem, quinta-feira, 23 de novembro, realizou-se uma noite do filme de Montemor, com a estreia do documentário “Chapa”, de Larissa Lewandoski, e a reprise da ficção “Nena”, de Francisco Campos.

Estas são duas curtas metragens, rodadas em Montemor-o-Novo, a primeira com o apoio do Cineclube & Filmoteca de Montemor-o-Novo, a segunda numa produção do Projeto Ruínas.

“Chapa” é uma homenagem merecida a quem tanto registou momentos da nossa história coletiva mas também pedaços de vida pessoal, que ficaram eternizados pela objetiva de Joaquim Chapa. Já o documentário “Nena”, uma criação do Projecto Ruínas, realizada por Francisco Campos, numa co-produção e apoio Oficinas do Convento e Estação Cooperativa de Casa Branca. Com som de João Bastos e produção de Inês Abrunhosa e Catarina Caetano, este documentário é protagonizado por Allena Svodoba, Susana Nunes, Leonor Mire, Rocío Martín, Ana Galeano, Bernardo Xavier, Gabriella De Vlieger, Mariana Stoffel, João Calvário, André Pereira, Nuno Lemos, Hank Duke, Joana Trindade, Luís Assencadas, Salvador Ladeiras, Manuel Elias, Manuel Mendes, Almerinda Casemiro Solteiro e José Carlos.

Recordamos que no foyer do Cineteatro Curvo Semedo, continua patente a exposição “Sensibilité Extrême”, que oferece a oportunidade de percorrer e conhecer, uma coleção de fotografias em vidros estereoscópicos. O espólio, oriundo de uma antiga cooperativa de Lavre, encontra-se atualmente em posse da colecionadora Montemorense, Mariana Mayer Raposo.

Piscina Municipal de Montemor junta 70 pessoas na Hidro Night

Ao início da noite de quarta-feira, 23 de novembro, a Piscina Coberta Municipal de Montemor-o-Novo foi ontem, quarta-feira, 23 de novembro, palco para uma fantástica Hidro Night.

A iniciativa juntou cerca de 70 pessoas, numa aula de hidroginástica muito divertida, onde nada foi deixado ao pormenor pelas técnicas do Município Ana Ferreira e Ana Rita Quintas, que organizaram o evento.

Com o Dj Zinko a animar a iniciativa, e as professoras Elsa Barradas, Maria Correia, Maria Ferreira e Patrícia Santos a “cansar” o corpinho do pessoal, o serão foi mesmo espetacular.

Joaquim Capoulas: extinção das Direções Regionais de Agricultura é “caminho suicida”

O Conselho de Ministros decidiu aprovar a extinção das Direções Regionais de Agricultura, passando estas a ser integradas nas Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR).

Desde a tomada desta decisão que, as associações do setor da agricultura, bem como a Confederação dos Agricultores de Portugal têm vindo a manifestar-se contra esta extinção, uma vez que foi tomada sem o conhecimento ou discussão com os agricultores e as suas organizações.

Joaquim Capoulas, presidente da APORMOR, vê esta medida “com profunda preocupação, mas é algo que estávamos já a recear, dada a orientação dada por este Governo, quando o Ministério da Agricultura foi posicionado no último lugar da hierarquia do Governo”.

Esta tomada de decisão é complemente “desajustada para as necessidades do nosso país”, garante Joaquim Capoulas, uma vez que “o setor agroalimentar é fundamental em termos de soberania, porque depois da pandemia e com a Guerra na Ucrânia, onde o abastecimento de cereais foi posto em causa, não compreendemos como é o Governo propõem a extinção desta direções, que é onde estão os técnicos mais capazes”.

Joaquim Capoulas revela que todas as confederações de agricultores do país estão unidas “na rejeição desta medida incompreensível” e espera que haja alguma hipótese de reverter esta situação.

O presidente da APORMOR tem esperança que as pessoas, de norte a sul do país se unam “para mostrar ao Governo que este é um caminho suicida, porque o setor agroalimentar é básico para o país e para as pessoas”.

Transferir competências na educação permite “maior proximidade”, garante Olímpio Galvão

O município de Montemor-o-Novo já aceitou a transferência de competências na área da educação, no passado mês de outubro, através de um protocolo com o Agrupamento de Escolas, e prepara-se para aceitar também a transferência de competências na área da saúde.

Com esta transferência de competências, Olímpio Galvão, presidente da Câmara de Montemor, revela que o município recebeu para o seu domínio “cerca de 86 pessoas, entre técnicos operacionais e administrativos” e à sua responsabilidade fica o edifício da EB 2/3 São João De Deus.

Já foi feita uma reunião da Comissão de Acompanhamento, “para verificar se todas as intervenções foram feitas por parte da autarquia e se todas as verbas foram pagas em termos de vencimentos, porque a ideia é o município não perder com isto, é ter uma competência mais próxima e achamos que esta proximidade é muito importante”, garante Olímpio Galvão.

O presidente revela que, em março, o diretor da Agrupamento transmitiu ao município as intervenções que eram necessárias, altura em que as competências, nesta área ainda não eram do seu domínio, e Olímpio Galvão diz que “muito ficou por fazer, por parte do Estado, mas nós acreditamos que com a nossa boa vontade, meios técnicos e humanos conseguimos resolver muita coisa, que às vezes demorava meses e meses e, nós estamos a conseguir resolver de um momento para o outro”.

Olímpio Galvão enaltece a importância das comissões de acompanhamento, “de três em três meses para verificarmos que o município não está a perder dinheiro”.

A transferência de competências da área da saúde também vai ser aceite pelo município. O presidente da Câmara de Montemor-o-Novo assegura ainda que, neste aspeto, “vamos receber os funcionários, em termos de assistentes técnicos e operacionais”, mas reforça que “os professores, direções pedagógicas, médicos e enfermeiros, continuam a ser responsabilidade do Estado.

GNR de Évora regista 53 infrações rodoviárias em 24 horas

Seis acidentes de viação, dos quais quatro colisões e dois despistes foram registados ontem, quarta-feira, 23 de novembro, pelo Comando Territorial de Évora da GNR. Destes acidentes resultaram danos materiais.

No âmbito da criminalidade, foram registadas 11 ocorrências, sendo seis crimes contra o património, três contra a vida em sociedade e dois contra as pessoas.

Ao nível contraordenacional a GNR registou ainda 53 infrações à legislação rodoviária e quatro à legislação ambiental.

A GNR dá continuidade às operações Resina 2022, Floresta Segura 2022, Fuel 2022, Campo Seguro 2022, Escola Segura 2022/2023, Especial Internet Segura 2022.

Dois detidos em Alandroal por furtar metais não preciosos na ferrovia

Dois homens, de 24 e 41 anos, foram detidos no passado sábado, 19 de novembro, no concelho de Alandroal, por furto de metais não preciosos, pelo Comando Territorial de Évora, através do Posto Territorial do Alandroal.

No decorrer de uma ação de patrulhamento entre a localidade do Alandroal e Juromenha, junto à obra da ferrovia, os militares da Guarda detetaram a existência de uma viatura ligeira de mercadorias numa zona suspeita. De imediato foi realizada uma abordagem à viatura e no decorrer da fiscalização foi possível detetar que no seu interior estavam várias barras de ferro, furtadas da ferrovia. Foram apreendidos 940 quilos de ferro, uma viatura e alicates de corte.

Os detidos foram constituídos arguidos e os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial de Redondo.