A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), a Guarda Nacional Republicana (GNR) e a Polícia de Segurança Pública (PSP) lançam amanhã, dia 3 de outubro, a Campanha de Segurança Rodoviária “Ao volante, o telemóvel pode esperar”, inserida no Plano Nacional de Fiscalização de 2022.
A decorrer entre os dias 3 a 10 de outubro, a campanha tem como objetivo alertar os condutores para as consequências negativas e mesmo fatais do uso indevido do telemóvel durante a condução.
Em 2021 foram detetadas 24.306 infrações relativas ao manuseamento do telemóvel durante a condução, o que representa um aumento de 5,5% relativamente ao ano anterior. É urgente travar este comportamento.
A utilização do telemóvel durante a condução aumenta em quatro vezes a probabilidade de ter um acidente, causando um aumento no tempo de reação a situações imprevistas.
A campanha “Ao volante, o telemóvel pode esperar” integrará ações de sensibilização da ANSR em território continental e do serviço das administrações regionais da Região Autónoma dos Açores e da Região Autónoma da Madeira e operações de fiscalização pela GNR e pela PSP, com especial incidência em vias e acessos com elevado fluxo rodoviário e de acordo com o Plano Nacional de Fiscalização 2022, de forma a contribuir para a diminuição do risco de ocorrência de acidentes e para a adoção de comportamentos mais seguros por parte dos condutores no que tange ao manuseamento do telemóvel durante a condução.
As ações de sensibilização ocorrerão em simultâneo com operações de fiscalização nas seguintes localidades:
– Dia 3 de outubro, às 14h30: Rotunda da República da Colômbia (Rotunda expo/Ford expo) – Lisboa;
– Dia 4 de outubro, às 09h00: EN114, Km 181, Azinhal – Évora;
– Dia 6 de outubro, às 16h00: Rotunda do Teatro Municipal – Faro;
– Dia 7 de outubro, às 15h00: Rotunda das Oliveiras, Quinta do Anjo – Setúbal;
– Dia 10 de outubro, às 14h00: Rotunda da Fucoli e/ou Rotunda da Estação Velha – Coimbra.
A ANSR, a GNR e a PSP relembram que o uso do telemóvel ao volante é um risco para a segurança do próprio e dos outros: os condutores que utilizam o telemóvel durante a condução são mais lentos a reconhecer e a reagir a perigos; a distração ocorre quando duas tarefas mentais, conduzir e utilizar o telemóvel, são executadas ao mesmo tempo, o que provoca lapsos de atenção e erros de avaliação; o uso de aparelhos eletrónicos durante a condução causa dificuldade na interpretação da sinalização e desrespeito das regras de cedência de passagem, designadamente em relação aos peões.