Alandroal: caracol e lagostim são reis em mais um festival “Fora da Casca”

O Castelo de Alandroal é palco de uma mais edição do Festival Fora da Casca, onde, ao público, é oferecido, nas diversas tasquinhas, até domingo, 3 de julho, uma vasta panóplia de petiscos, confecionados à base de caracol, caracoleta e lagostim.

O evento, agora retomado, dois anos depois da última edição, devido a uma interrupção forçada pela pandemia, é dinamizado pelo município local, em colaboração com diversas associações do concelho.

O principal objetivo de eventos como este, garante o presidente da Câmara de Alandroal, João Grilo, acima de tudo, é conduzir gente de fora a conhecer o concelho, contribuindo, dessa forma, para a economia local: “ajuda os restaurantes, os alojamentos e a economia”. “Quando as pessoas acabam por vir, acabam por conhecer outros aspetos do concelho e acabam por voltar, e temos tido um bocadinho essa experiência”, acrescenta.

Por outro lado, com o festival, adianta João Grilo, procura-se também “envolver localmente as pessoas”. Com a pandemia e “uma crise difícil” que se atravessa, é agora necessário “encontrar momentos para descontrair e nada melhor que um festival como este, que é despretensioso e descontraído, com bom ambiente, e com petiscos, muito acessíveis, oferecidos pelas nossas associações”.

A envolvência das associações locais neste Fora da Casca, garante João Grilo, é importante no sentido em que as ajuda, a nível monetário, lembrando as dificuldades que as mesmas enfrentam nos dias que correm. “É preciso muita coragem para estar à frente de associações, portanto, é dar-lhe uma oportunidade de mostrarem o que valem e de lhes dizer que reconhecemos o trabalho deles”, diz ainda o autarca.

João Grilo lembra também que as caracoletas e os lagostins acabam por ser “um nicho importante” de negócio, saindo estas iguais do concelho para serem degustadas em países como França.

No evento, em que as entradas são gratuitas, também não faltam a animação musical e de rua, bem como insufláveis para os mais pequenos. Amanhã, sábado, a partir das 18 horas, há animação com a Charanga “Os Batatas” e Tuna da Escola Popular do Alandroal. Às 22 horas tem início o concerto da banda Trilancers. Para domingo, estão previstas as atuações do Grupo do Projeto de Cante Alentejano da Associ’Arte e de Luís Simenta, entre as 18 e as 22 horas.

Eborae Mvsica inicia Ciclo de Concertos com espetáculo do Coro Polifónico

A Associação Eborae Mvsica realiza, ao longo de julho, em coprodução com a Câmara Municipal de Évora, o XXIII Ciclo de Concertos “Música e outras Artes nos Claustros”, uma atividade que tem por objetivo articular a música com diferentes formas de expressão artística, com qualidade artística e relevância cultural.

O Ciclo inicia-se este sábado, dia 2 de julho, às 21.30 horas, com o Coro Polifónico “Eborae Mvsica”, sob a direção de Emanuel Vieira

O Coro Polifónico “Eborae Mvsica” apresentou-se publicamente pela primeira vez em 1987. Tem realizado diversas atuações ao longo da sua existência, interpretando não só a polifonia da Escola de Música da Sé de Évora (sécs. XVI e XVII), seu objetivo primordial, como também outras obras de diferentes épocas. Em 2012, participou na Ópera “o que diz sim” de Bertold Brecht e Kurt Weill; em 2018 e 2019, na Ópera “Orfeu e Euridice” de Gluck, nos Claustros do Convento dos Remédios e no Teatro Garcia de Resende, em Évora; em 2019, na estreia da Ópera “Geraldo e Samira” de Amílcar Vasques-Dias; e em 2021 na Ópera “Porgy and Bess”, no Teatro Garcia de Resende.

Gravou CD’s em 1996 e 2005; e o CD “Solitânia” com a Ronda dos Quatro Caminhos assim como CD para a coletânea “Os melhores Coros da Região”; gravou programas para a Antena 2 (Rádio Clássica) em 2007 e 2008 e para a RTP em 1999, 2000 com a Orquestra Metropolitana e em 2007 e 2008 para o programa Acontece.

Nas deslocações internacionais destacam-se a participação na “Europália 91”, na Bélgica; na Oficina “Escola de Música da Sé de Évora”, em Kosice, Eslováquia, em 1999; no XVI Festival Internacional “Encontro com a Polifonia” em Giarre, Sicília, Itália, em 2001; na Dinamarca, em 2002, em intercâmbio com o Coro de Roskilde, integrado na Rede MECINE e no 22º Festival de Coros de Preveza e 10º Concurso Internacional de Música Sacra de Preveza, Grécia (2004) tendo ficado classificado em 3º lugar obtendo a medalha de bronze. Em 2018 deu um Concerto na Catedral de Chartres (França).Em 2019 obteve três prémios no Festival e Concurso de Coros em Florença (Itália). Foi dirigido desde o início e até 1991 por Adelino Santos; de 1991 até 1997 pelo Maestro Francisco d’Orey; de 1997 até maio de 2013 pelo Maestro Pedro Teixeira; desde 2013 até ao final de outubro de 2021 pelo Maestro Eduardo Martins e desde novembro de 2021 é dirigido pelo Maestro Emanuel Vieira.

Emanuel Vieira é licenciado em Formação Musical e Direção Coral pela Escola Superior de Música de Lisboa onde frequenta o Mestrado em Direção Coral. Participou em 2020 e em 2021 na Lisbon Conducting Masterclass – Panóplia Contemporânea (Nova Era Vocal Ensemble). Obteve uma Menção Honrosa no X Concurso Nacional de Canto – Conservatório de Música e Artes do Centro; Integrou os seguintes Coros: Coro Schola Cantorum, Coro de Câmara do Conservatório de Música e Artes do Centro e Nova Era Vocal Ensemble. É professor de Coro e Formação Musical no Colégio Moderno. Dirige o Coro Polifónico “Eborae Mvsica” desde novembro de 2021.

Os interessados em assistir ao concerto devem efetuar reserva através do email eboraemusica@gmail.com. É solicitada a contribuição de cinco euros para assistir ao concerto, onde é obrigatório o uso de máscara.

Rio de Moinhos acolhe o 16º Encontro de Rio de Moinhos de Portugal

O Encontro nacional Rio de Moinhos decorre este fim de semana, dias 2 e 3 de julho, na freguesia de Rio de Moinhos, no concelho de Borba. Trata-se da 16ª edição do evento que reúne todas as freguesias do país, que têm como nome Rio de Moinhos, nomeadamente de Borba, Acos de Valdevez, Sátão, Abrantes, Penafiel e Aljustrel.

João Lopes, presidente da Junta de freguesia de Rio de Moinhos, no concelho de Borba, a freguesia anfitriã do encontro, revela que “é objetivo reviver a tradição, no que temos em comum, os moinhos e das ribeiras”, contando com um vasto programa, em que “cada freguesia traz os seus grupos e coletividades ligados à cultura”.

Esta iniciativa vai trazer até ao concelho de Borba, cerca de “700 pessoas”, neste fim de semana, sendo este um evento que trará “uma lufada de ar fresco às pessoas”.

Este encontro, revela João Lopes, tem início com um jogo denominado de Chito, às 10 horas. Um jogo que, como revela, era jogado, antigamente, pelos homens, nas tabernas”.

O presidente da Junta de Rio de Moinhos destaca ainda a inauguração oficial do evento, marcada para as 11.30 horas, de amanhã, “com o hastear das bandeiras das freguesias com o nome Rio de Moinhos, uma pequena apresentação do evento, arruada com a banda do Centro Cultural de Borba”.

O 16º encontro Nacional Rio de Moinhos decorre durante este fim de semana, no pavilhão desportivo desta freguesia do concelho de Borba.

Direção Regional de Cultura e CCDR apresentam estudo “Cultura no Pós Alentejo-2020”

A Direção Regional de Cultura do Alentejo promove, em parceria com a CCDR Alentejo, a apresentação do estudo “Cultura no Pós Alentejo-2020” na próxima segunda-feira, dia 4 de julho, às 14.30 horas. A sessão terá lugar no Auditório da CCDR Alentejo.

A sessão contará com a apresentação do estudo, pelos seus coordenadores, os professores José Soares Neves e Pedro Prista.

O estudo “Cultura no Pós Alentejo-2020” foi realizado no Observatório Português das Atividades Culturais (OPAC), em 2020 e 2021, no âmbito do acordo de parceria estabelecido, a pedido da Direção Regional de Cultura do Alentejo, com o ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa.

O OPAC é uma estrutura constituída em dezembro de 2018 no ISCTE, no quadro do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia, que é a instituição responsável pelo seu funcionamento e coordenação científica.

No âmbito da preparação das políticas públicas regionais para a área da cultura, no horizonte temporal de 2030, o OPAC realizou para a Direção Regional de Cultura do Alentejo o estudo de que este relatório dá conta.

No seu enquadramento mais geral trata-se de um trabalho que vem em linha com os critérios consagrados de boas práticas de governança, os quais recomendam que a definição das políticas públicas seja fundada em procedimentos participativos de escuta, envolvimento e avaliação dos ciclos anteriores, tendo em vista assegurar processos igualmente participados, mobilizadores e monitorizáveis de avaliação da eficácia das políticas públicas.

O propósito deste estudo traduziu-se na realização de cinco objetivos:

– efetuar o levantamento de sete dimensões da atividade dos municípios na área da cultura durante o mandato autárquico iniciado em 2017, designadamente: a caracterização do, ou dos, órgãos autárquicos responsáveis; os instrumentos formais de gestão; os recursos financeiros; os recursos humanos; os equipamentos culturais e o património cultural imóvel sob alçada municipal; redes culturais e programação municipal; o associativismo cultural.

– caracterizar a avaliação que tanto as entidades como os agentes culturais ativos no território regional e municipal fazem da importância que a cultura assumiu no Programa Operacional Alentejo 2020.

– identificar e caracterizar as visões estratégicas para a cultura no município e na região Alentejo até 2030.

– reunir contributos de todas as entidades inquiridas (municipais, intermunicipais, organizações do setor cultural e outros agentes relevantes) para a área da cultura no âmbito do programa da região Alentejo para 2030, designadamente a proposta de indicadores de avaliação e de linhas de intervenção.

– identificar casos de boas práticas em políticas culturais à escala regional, tanto nacionais como internacionais.

 

Programa da Sessão

14h30 – Receção e sessão de boas-vindas – Carmen Carvalheira, Vice-Presidente da CCDR Alentejo

15h15 – Enquadramento e objetivos para uma Estratégia Regional – Ana Paula Amendoeira, Diretora Regional de Cultura do Alentejo

15h30 – Apresentação Técnica do Estudo Cultura Pós Alentejo 2020 – José Soares das Neves e Pedro Prista (coordenadores)

16h30 – Debate

17h – Encerramento da sessão

GNR com Operação Hermes na estrada até setembro

A Guarda Nacional Republicana (GNR), a partir de hoje, 1 de julho e até dia 11 de setembro, intensifica as ações de patrulhamento, fiscalização e apoio aos utentes das vias rodoviárias, com o objetivo de garantir a sua segurança durante os deslocamentos, de, e para os locais de veraneio e eventos de diversa natureza, próprios desta altura do ano.

Tradicionalmente, durante a época estival, as vias rodoviárias registam um aumento substancial de tráfego, consequência do afluxo de turistas estrangeiros, de emigrantes e das deslocações de cidadãos nacionais para locais de veraneio no gozo das suas férias.

Assim, durante a operação, a GNR irá privilegiar uma atuação preventiva nos principais eixos rodoviários (autoestradas, itinerários principais, itinerários complementares e estradas nacionais), orientando o esforço nos principais períodos de deslocação dos veraneantes, nas vias mais críticas da sua zona de ação e com maior volume de tráfego, com o objetivo de combater a sinistralidade rodoviária, garantir a fluidez do tráfego e apoiar todos os utentes das vias, proporcionando-lhes uma deslocação em segurança.

Nas ações desenvolvidas pela Guarda, na Operação Hermes no ano de 2021, foram fiscalizados 260.538 condutores, tendo sido detetados 2.971 crimes de âmbito rodoviário (destacando-se 1.964 por excesso de álcool e 1.007 por falta de habilitação legal) e 86.340 infrações rodoviárias, das quais salientam-se 35.198 por excesso de velocidade, 4.320 contraordenações por excesso de álcool, 3.513 por falta ou uso incorreto de cinto de segurança/sistema de retenção para crianças e 2.443 por uso indevido do telemóvel.

Desta forma, a GNR irá incidir numa fiscalização direcionada para comportamentos de risco, que coloquem em causa a segurança rodoviária, nomeadamente: manobras perigosas de ultrapassagem, mudança de direção, inversão do sentido da marcha, cedência de passagem, distância de segurança e circulação na via mais à direita; condução sob o efeito do álcool e de substâncias psicotrópicas; condução sem habilitação legal; excesso de velocidade; incorreta ou não utilização do cinto de segurança e/ou sistemas de retenção de crianças; e utilização indevida do telemóvel.

AFABE organiza esta sexta-feira o festival “Do Cante ao Rock”!

A AFABE (Associação de Formação Artística e de Bem Estar) organiza esta sexta-feira, 1 de julho, o festival “Do Cante ao Rock”, a partir das 21 horas, no auditório do parque Urbano de Montemor-o-Novo.

Trata-se de uma iniciativa que conta com as atuações dos alunos da AFABE, fado com acordeão, com Anjos Barreto, Poeta José da Luz, o Grupo Coral Paz e Unidade, de Alcáçovas, o Grupo Coral e Instrumental Vozes d’ Canaviais, José Manuel Roma e Trilancers.

A apresentação do espetáculo está a cargo de Alice Barreiros.

Festival “Fora da Casca” de regresso ao Castelo de Alandroal

O Festival “Fora da Casca” está de regresso a Alandroal, depois de dois anos de interrupção, devido à pandemia.

Entre sexta-feira e domingo, de 1 a 3 de julho, o castelo do Alandroal acolhe os mais diversos petiscos relacionados com o caracol, caracoleta e lagostim.

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João Grilo, presidente da Câmara de Alandroal, refere que este festival pretende “dinamizar o castelo em torno de produtos locais, que todos procuram nesta altura do ano, uma vez que temos produção de caracoleta no Alandroal e a proximidade do Alqueva e ao Guadiana com a possibilidade do Lagostim, pelo que é mais uma forma de promover os produtos da região”.

Este modelo, revela João Grilo, “pretende criar atratividade para o concelho”, aproveitando não só este Festival, mas também para conhecer o que temos para oferecer, para que, quem vem de fora da região possa tirar partido dos restantes atrativos, como as piscinas municipais ou a nova praia fluvial de Azenhas D’ El Rei”.

Festival “Fora da Casca” que regressa de sexta-feira a domingo ao Castelo de Alandroal, estando a abertura prevista para as 18 horas de sexta-feira.

Este é um evento gratuito, ao ar livre e conta, para além das várias tasquinhas, muitas de associações locais, com animação musical e de rua, bem como um espaço dedicado às crianças.

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“Excelente moldura humana” na comemoração dos 10 anos de Elvas Património da UNESCO

Os dez anos da elevação de Elvas a Património Mundial da UNESCO, foram comemorados na noite de ontem, 30 de junho, com um concerto na Praça da República, pelas vozes de  Rita Guerra, Tim e Internacional Voices Ensemble e fogo de artifício.

O concerto teve a direção artística de Luís Zagalo e apresentação de Bárbara Guimarães. O presidente da Câmara de Elvas, Rondão Almeida destaca a “excelente moldura humana” que encheu a Praça da República, e em conjunto comemorou esta data, em que segundo afirma “qual é o elvense que não se sente satisfeito, neste momento, em que se comemoram os 10 de Elvas como Património Mundial da Humanidade”.

Rondão Almeida refere ainda que no seu ponto de vista se justificou “o trabalho que se desenvolveu ao longo de 28 anos, recuperar as pedras do passado resultaram em mudar até o tecido económico e social do concelho e, quando se fala que, nos últimos dez anos, a Elvas vieram mais de dois milhões de turistas, isto mexeu com a nossa economia”.