Secretário de Estado da Economia visita Regasprado em Montemor-o-Novo

A empresa Regasprado – Sociedade de Comercialização e Montagem de Sistemas de Rega recebeu ontem a visita o secretário de estado da economia, João Correia Neves, uma iniciativa que teve como objetivo dar a conhecer este negócio único em Portugal, sediado em Montemor-o-Novo.

Após uma breve apresentação do negócio e uma visita às instalações onde são produzidos pivots de rega, João Correia Neves, secretário de estado da economia realça que “esta empresa tem uma atividade muito relevante até porque tratam basicamente da gestão da água”, algo que o secretário de estado considera ser algo “absolutamente crítico nos dias que nós vivemos e sobretudo naquilo que nós perspetivamos em função das alterações climáticas”.

É ainda destacado pelo secretário de estado da economia, que “é muito interessante que uma empresa, como esta, em Montemor, tenha capacidade de inovação e o trabalho que eles estão a fazer na utilização de painéis solares e portanto, de diminuir o impacto do custo da eletricidade, por alternativas renováveis é também significativo”.

A questão da sustentabilidade está na ordem do dia e, sendo a Regasprado uma empresa que trabalha com água, “é muito interessante verificar que, em Montemor, temos uma empresa como esta, que é única no país e uma das poucas na Europa”, acrescenta.

Olímpio Galvão, presidente da Câmara Municipal de Montemor considera que “é importante abrir o concelho de Montemor-o-Novo para o Mundo e mostrar que aqui também há investimento industrial, investimento na economia”, sendo que o concelho tem tido um grande investimento na indústria criativa. O autarca adianta que “há espaço ainda para crescer, esta zona industrial tem aqui muitos investidores interessantes, é o caso da Regasprado, que é a única fábrica de pivots de Portugal, em Espanha só há duas e em França só há três”, sendo a empresa sediada em Montemor, uma referência.

O presidente da Câmara realça ainda que é necessário “apoiar este investidores em Montemor-o-Novo, a Câmara Municipal está com eles”, adiantando ainda que “Montemor-o-Novo está vivo, está disponível para receber investidores, há procura de terrenos, a localização geográfica próxima da autoestrada, próximo de Lisboa, próximo do Porto de Sines, é um fator interessantíssimo, que não foi explorado, durante muitos anos e agora está a ser explorado, está a haver interesse dos investidores e Montemor vai crescer”.

O engenheiro Alfredo Barrambanas gerente da Regasprado explica que esta empresa “está ligada à irrigação conduções de água, mas especialmente de irrigação”, estando a empresa sediada em Montemor há um ano. Tal como adianta o engenheiro, a Regasprado é a “única fábrica que produz para o mercado nacional, os principais mercados é Espanha, Angola, França, Argélia, estamos a desenvolver o Egipto, a Ucrânia também estávamos lá e tivemos de sair”.

O Secretário de Estado da Economia, João Correia Neves visitou a Regasprado, a única empresa no país a produzir e comercializar pivots de rega, exportando para diversos pontos do mundo.

Bárbara Tinoco em Arraiolos no domingo dia 10

Arraiolos anima-se com as Festas de São Boaventura, entre 8 e 10 de julho, de sexta-feira a domingo.

Na Praça do Município, num concerto com acesso livre do público, a presença de Bárbara Tinoco anima a noite de dia 10, domingo, com um espetáculo que começa às 22 horas.

Piscinas Municipais de Évora abertas ao público depois de obras de requalificação

Após dois anos, encerrado, devido à pandemia, o Parque de Piscinas Municipais de Évora já abriu ao público, de forma totalmente renovada, devido às obras de requalificação levadas a cabo pela autarquia.

Carlos Pinto de Sá, presidente da Câmara de Évora, recorda que desde 2014 que as intervenções têm vindo a ser feitas, tendo em conta que as piscinas são bastante antigas, “no sentido de a reabilitar e renovar”, adiantando que começaram pela “intervenção nos balneários, com intervenções na piscina de água quente, com a substituição do sistema de aquecimento, para ganhara valor, porque se gastava uma verba significativa com o aquecimento da piscina”.

“A grande obra foi a alteração técnica de piscina, que perdia toda a água, que esta consumia e, por isso, introduzimos novos equipamentos no sentido de garantir a reciclagem da água, evitando o seu desperdício, que permite poupar 10 m3 de água por hora, uma valor assinalável”, revela o presidente.

Paralelamente, foram feitas “melhorias na própria piscina, nas caleiras, para reduzir acidentes ao nível dos mergulhos, bem como ao nível paisagístico, com o seu embelezamento, investimento de substituição da relva e plantação de árvores, para ensombramento, instalação de posto de socorro, renovação da sinalética”, ou seja, segundo o presidente da Câmara de Évora, “foi feito um conjunto significativo de melhorias, que permitiram ter agora, uma piscina renovada”.

Também a Casa da Mata foi melhorada, “o que permite dar uma resposta com melhores condições”, acrescenta o presidente.

Carlos Pinto de Sá, adianta ainda que algumas obras “tiveram comparticipação, mas a maior parte da verba é do orçamento municipal, num investimento superior a 500 mil euros”.

Piscinas Municipais de Évora que sofreram obras de requalificação, a vários níveis.

Estudo de qualidade de redes móveis realizado pela ANACOM abaixo das expectativas

Foi apresentado na passada sexta-feira, no Salão Nobre, da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo, um estudo de qualidade de redes móveis no concelho, realizado pela ANACOM, de modo a apurar a qualidade destas formas de comunicação.

Olímpio Galvão admite que a reunião foi positiva, no entanto, “neste momento é muito difícil fazer o que quer que seja porque estamos a falar de operadores privados”, apesar disso, “com este estudo conseguiremos pressionar esses operadores e agora aqui está visto por números, mapas, diagramas, onde é que são as zonas onde temos menos rede”, permitindo aos utilizadores e autarquias pressionar as empresas que prestam o serviço.

[shc_shortcode class=”shc_mybox”]

Ao longo da reunião foi informado “por alguns presidentes de Junta, algumas dificuldades que há na distribuição de correio”, acrescentando que “terá de ser feita essa pressão por parte da ANACOM”, que deve ser dada a conhecer por escrito.

Relativamente às queixas realizadas por parte dos montemorenses em relação à falta de disponibilização de rede de fibra ótica, segundo o presidente da ANACOM, João Cadete de Matos, “não se explica porque o consumidor tem o desejo e a necessidade de ter fibra ótica para ter bom acesso à Internet”, adiantando que “está em marcha o desenvolvimento de um programa de financiamento público para levar a Internet a todas as casas em Portugal”, estando previsto, pela ANACOM, que “ao longo dos próximos dois, a três anos, no máximo, todas as casas, mesmo aquelas que estão mais longe da rede da Internet”.

Apesar das falhas de serviço de rede fibra ótica no concelho, João Cadete de Matos revela que há soluções para um serviço eficiente de internet, acessível a todos.

Apesar das falhas de serviço de rede fibra ótica no concelho, João Cadete de Matos revela que há soluções para um serviço eficiente de internet, acessível a todos, “é possível através de uma antena parabólica, de pequena dimensão, ligar-se à constelação de satélites que estão em órbita, de baixa altitude, à volta do planeta e que fornecem Internet com muita qualidade”, adianta.

Foi ainda dada conta, por parte da Câmara Municipal, da instalação de cabos de fibra ótica, em Montemor, por parte de uma empresa, que não tem licenças municipais, para esse efeito. O presidente da ANACOM compromete-se “a contactar essa empresa e a pedir a essa empresa que veja o que é que se passa porque, de facto, não é aceitável essa situação”.

Aos locais em que não existe fibra ótica, chamam-se zonas brancas, “área em que não existe cobertura de redes fixas de alta velocidade, designadamente redes de fibra ótica”, tal como explica Ilda Lopes, diretora de Apoio ao Conselho, na Área de Planeamento e Controlo, na ANACOM.

Por agora, o objetivo é levar um serviço de internet de alta velocidade a todas freguesias do concelho, sendo que, segundo Ilda Matos, o desejável seria que todas as casas já tivessem acesso a este tipo de serviço.

Neste momento, em Montemor-o-Novo, após a identificação das áreas brancas, será feito um trabalho de pesquisa sobre quais as habitações que têm ou não este tipo de serviço.

Quanto ao estudo, Vítor Rabuge, engenheiro da direção geral de supervisão, da ANACOM, revela que “foram quatro dias de trabalho intenso, fizemos mais de 500 a 600 quilómetros, em que o que tivemos a fazer foi testar, em simultâneo, a experiência que um utilizador, que visite o concelho de Montemor-o-Novo tem ao utilizar cada uma das três redes móveis”.

Segundo o estudo os resultados podiam ser mais satisfatórios uma vez que, no concelho de Montemor-o-Novo, há diversas freguesias onde não rede, o que impossibilita a comunicação, tornando as freguesias rurais, ainda mais isoladas.

[/shc_shortcode]

Um em cada quatro idosos está em risco nutricional

Os rastreios realizados nos passados meses de dezembro e Janeiro,  e que pretendia averiguar o risco nutricional da população portuguesa com idade superior a 65 anos, permitiu concluir que 14% dos utentes rastreados encontra-se em alto risco nutricional e a necessitar de uma intervenção nutricional adequada.

De salientar ainda que, um em cada quatro indivíduos avaliados necessita de um acompanhamento mais próximo de um profissional de saúde para monitorização do estado nutricional.

A nutrição adequada é o tema da edição desta semana do programa De Boa Saúde, com Carlos Falcato e o médico Pintão Antunes, para ouvir hoje, às 12.45 horas e 16.30 horas, ou no podcast abaixo:

Fim-de semana do caracol decorre em Borba

O já tradicional fim-de-semana do caracol, em Borba, decorre nos próximos dias 1, 2 e 3 de Julho de 2022. A iniciativa é desenvolvida pelas juntas de freguesia de Matriz e São Bartolomeu e pretende promover este petisco tão característico da região.

Diogo Fernandes, produtor de caracoleta em Borba, refere que “estes eventos são muito importantes para toda a economia da região. Tanto para nós, produtores, como para potenciar tudo, desde os vendedores aos cafés, pelo que acho que estas iniciativas beneficiam, não só a zona de Borba, como todo o Alto Alentejo”.

A empresa Caracoleta de Borba, de cariz familiar, surgiu “há cerca de cinco anos e dedica-se à produção e venda de caracoleta nacional. Não é muito tempo e tem sido uma aprendizagem através do trabalho, melhorando de ano para ano. Não tem sido fácil mas também, nos últimos anos, nada tem sido fácil”.

Diogo Fernandes refere que no período pré pandemia “o número de produtores de caracoleta aumentou muito. Nesta altura, a oferta é muito inferior à procura e a nossa empresa, que sofreu muito com a pandemia e ainda está a reagrupar-se, não consegue dar resposta”.

O fim-de-semana do caracol conta ainda com animação musical, diversões e uma prova cega dos cerca de 20 a 25 pratos de caracóis dos estabelecimentos aderentes.

A animação, dia 1, está a cargo do acordeonista Tiago Afonso, e o espetáculo musical com Rui Alves e Banda 7ª arte. Dia 2 é a vez da Banda Filarmónica do Centro Cultural de Borba e o espetáculo com o grupo Chave D`ouro e dia 3 espetáculo com Bellota Trompetera e a prova cega de caracóis.

Ioga Solidário a iniciativa que reverte a favor de instituições montemorenses

Ioga Solidário é um projeto criado por Fernando Cunha, pensado para Montemor-o-Novo, que tem como objetivo oferecer aulas de yoga e donativos a associações e instituições montemorenses.

Fernando Cunha, professor de Ioga explica que esta é uma prática que traz muitos benefícios, acalmando a “agitação diária, pensamentos que andam sempre a correr, a ansiedade que está presente nas pessoas que trabalham”, adiantando ainda que este é um projeto pensado “para as instituições e associações de Montemor” .

[shc_shortcode class=”shc_mybox”]

Para estas aulas, Fernando Cunha convida as associações a viajarem até à sua propriedade para que “o Ioga possa chegar a todas as pessoas de Montemor”, sendo que esta iniciativa pretende que “as instituições e associações de Montemor-o-Novo, que estejam interessadas possam levar, à nossa quinta, os seus utentes a praticar Ioga”.

Em Montemor, já há algumas associações que pretendem fazer parte desta iniciativa que, por um lado permite aos utentes das associações terem aulas de ioga gratuitas, por outro, permite angariar fundos, através de aulas de ioga cujos donativos revertem a favor destas mesmas instituições. As aulas, segundo Fernando Cunha, “vão ser ao sábado e ao domingo. As pessoas que queiram, ao sábado e ao domingo, que queiram praticar Ioga, na natureza, vão ao nosso monte e deixam o seu donativo”, sendo este, mais tarde, entregue às associações e instituições associadas a esta iniciativa.

Para quem tiver curiosidade é possível experimentar uma aula de ioga, de forma gratuita, sem compromisso. O projeto do Ioga solidário arranca no mês de Setembro no Monte da Fazenda do Moinho do Bispo, em Montemor-o-Novo.

Fernando Cunha deixa o convite a todos os interessados para quem quiser experimentar ou participar neste projeto solidário, acrescentando que, quanto ao pagamento das aulas, fica ao cargo de quem participar, sendo que “cada um dá aquilo que puder e quiser”.

Para contactar e participar nesta iniciativa solidária deve fazê-lo pelo email penabranca9@gmail.com, pela página de Facebook, ou pelo 913 232 947.

O Ioga Solidário é uma iniciativa que irá ter início em Setembro com o professor de Ioga Fernando Cunha, no Monte da Fazenda do Moinho do Bispo, em Montemor-o-Novo.

[/shc_shortcode]