Realizou-se ainda a Sessão Solene da comemoração dos 48 anos de 25 de abril onde todos os partidos com voz na Assembleia Municipal estiveram presentes.
Para a presidente desta assembleia, Cármen Carvalheira, realça que “acima de tudo marcamos a diferença de ser uma sessão, como eu disse, onde se viveu a essência da democracia”, onde todos tiveram a possibilidade de falar. Esta é uma celebração importante para a presidente porque enquanto mulher sente “uma grande honra de que nos últimos anos deram-se passos de gigante e todas as listas têm de ser paritárias”, adianta.
Conhecer a política e a história do 25 de abril, dos vários pontos de vista, é importante para Joel Pedreirinho, sendo “de louvar esta iniciativa, perante os 48 anos do 25 de abril, saudar esta iniciativa”, mostrando-se satisfeito por todos os partidos representados na Assembleia Municipal puderem ter uma palavra a dar neste dia.
A falar em representação do CDS esteve António Pinto Xavier salienta a importância da iniciativa “porque permitiu que todos os partidos discursassem”, sendo esta a primeira vez que o vereador teve essa oportunidade. De realçar ainda pelo representante do CDS que “a valorização da liberdade e a luta para que consigamos continuar a tê-la”, afirmando ainda que “a liberdade para nós e poder ver livres os outros”, reforçando que “a liberdade não tem cor”.
Para Pedro Bento, representante do PS, “é sempre importante comemorar abril, porque abril trouxe a liberdade”, tendo este sido um impulsionador “ao acesso à educação, à saúde, ao emprego e também à justiça”.
O presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo mostra-se feliz “por ter sido um dos que originou esta sessão solene”, tendo todos os partidos tido a oportunidade de “dizer e expressar os seus pensamentos”, remata.
António Danado representante da CDU na Assembleia Municipal realça o facto de “manter a chama acesa do 25 de abril”, sendo esta uma data que se deve comemorar “todos os dias, na luta pela defesa dos direitos dos trabalhadores”.
O dia termina no Curvo Semedo com um concerto de Dino d’Santiago, às 21:30 horas.


A 38ª Ovibeja, que decorreu de 21 a 25 de abril, excedeu as expectativas em relação ao número de visitantes e também de participantes nos muitos colóquios realizados ao longo do evento. “Voltar a fazer a Ovibeja presencial, depois do interregno da pandemia, trouxe uma gratificação para todos os que nela participaram. Esta edição superou de forma expressiva o número de visitantes das últimas edições, tendo recebido a visita de pessoas de todo o país e também do estrangeiro. As pessoas estavam cheias de saudades da Ovibeja”. Foi assim que o Presidente da Comissão Organizadora da Ovibeja, Rui Garrido, resumiu a grande afluência de visitantes e de profissionais ao evento. Porque, acrescentou, “a Ovibeja é de todos nós. A grandiosidade da feira deve-se ao empenho e ao contributo de todos”.
Rui Garrido acrescentou ainda, em forma de balanço, que o tema da feira “Como Alimentar o Planeta?” e as inovações introduzidas resultaram muito bem. A qualidade e diversidade dos colóquios e a criação de um auditório dentro do Pavilhão Terra Fértil, trouxeram muitos participantes a estes espaços de reflexão e de debate, nos quais estiveram também presentes todos os centros de competências (que aproximam a ciência da produção) representativos dos diferentes setores de atividade agrícola e pecuária do Alentejo. Por outro lado é de realçar que a Ovibeja é escolhida como palco privilegiado de apresentação de novos produtos ou de novos serviços.
A feira foi inaugurada pela Ministra da Agricultura e Alimentação, Maria do Céu Albuquerque que, depois de visitar o certame, esteve reunida com a Associação de Agricultores do Sul, a entidade organizadora. A governante ouviu as preocupações dos agricultores, entre elas, os aumentos dos custos de produção, a seca e alterações climáticas, apoios ao investimento no setor agrícola, o esvaziamento de competências dos serviços regionais de agricultura, utilização, gestão e armazenamento de água para rega, entre outros.
A Ministra da Agricultura destacou a resiliência dos agricultores frente a vários fatores como a pandemia, a seca e depois as consequências da guerra da Rússia contra a Ucrânia. Garantindo estar atenta, destacou várias medidas de apoio aos agricultores como forma de “atenuar os constrangimentos de tesouraria das empresas agrícolas”, embora tenha reconhecido que eram apenas “paliativos”. Como novidade, anunciou que vai haver uma ajuda direta ao setor da pecuária, em função da espécie.
Também o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, visitou a feira e sublinhou a importância da Ovibeja nas dinâmicas e na economia regional e nacional. A escolha do tema por parte da organização do evento, “Como Alimentar o Planeta?” mostra, segundo o Presidente da República, que a Ovibeja está atualizada demonstrando pensar naquilo que é fundamental no mundo que é alimentar uma população crescente com problemas e desigualdades muito grandes dentro dos países e entre países. Permite tratar o problema da água, da sustentabilidade, dos investimentos a pensar no longo prazo, a questão da ciência, da tecnologia, o papel do ensino profissional e do ensino superior.
Hoje, para celebrar os 48 anos da Revolução do 25 de abril, a partir das 21.30 horas, há concerto na Rua de Olivença, junto ao Jardim Público, com Dino d’Santiago.
A Oficina de Criança inaugurou hoje, às 15 horas, nas suas instalações, a exposição “A Vez dos Adultos”, uma mostra que conta com obras criadas pelas participantes na atividade.
Após paragem forçada devido à Pandemia de Covid-19, a Estafeta da Liberdade volta a realizar-se. Este ano a prova teve início em Silveiras, às 10 horas, terminando no Parque Urbano de Montemor-o-Novo, às 11 horas.
A Oficina da Criança de Montemor-o-Novo preparou, no Parque Urbano da cidade, durante a manhã uma banca onde os mais jovens, juntamente com as famílias, puderam fazer crachás e pintar t-shirts alusivas ao 25 de abril.
As Comemorações do 25 de Abril de 2022, em Montemor-o-Novo, iniciaram na noite de 24 de abril.
Assinalam-se hoje 48 anos desde a Revolução de 25 de abril, também conhecida como Revolução dos Cravos. A data marca, em Portugal, o dia em que as forças militares derrubaram a ditadura do Estado Novo, implantada também por militares em 1926.
A 38ª edição da Ovibeja chega esta segunda-feira, dia 25 de abril, ao fim, sendo que, até ao encerrar de portas, há todo um conjunto de atividades para desfrutar e muito para comer.
Assumindo-se como uma das principais feiras agrícolas do sul do país, nem só de agricultura e animais se faz a Ovibeja, mas também de produtos endógenos, cultura e animação musical.
Já Marta Jerónimo, da Queijaria Almocreva, refere que na Ovibeja “contam apenas com queijos de ovelha, com a receita tradicional do Queijo de Serpa. Temos um rebanho de 400 a 500 ovelhas que varia consoante as necessidade que temos de leite para produção do queijo”.
Hoje é dia 25 de abril e assinalam-se os 48 anos da Revolução dos Cravos, em 1974. Esta data assinala, em Portugal, o dia em que as forças militares derrubaram a ditadura do Estado Novo, implantada, também por militares, em 1926.
Esta segunda-feira, assinalam-se os 48 anos da Revolução dos Cravos, em 1974, e a câmara municipal de Borba preparou um conjunto de atividades que teve início no passado sábado, dia 23, e termina hoje.