Ampliação de Rede de Abastecimento de Água da Zona Industrial da ADUA

Foi assinado, dia 13 de janeiro, o contrato para a “Ampliação de Rede de Abastecimento de Água da Zona Industrial da ADUA”, no edifício dos Paços do Concelho de Montemor-o-Novo, uma obra adjudicada à empresa NADRUCIVIL – Engenharia e Construções, S.A, um investimento de 86.623,05 €, com um prazo de execução de 90 dias.

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No local estiveram presentes o Presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo, Olímpio Galvão, os engenheiros Acácio Peres e Luís Chicau, técnicos do Município e representantes do dono da obra, e o engenheiro Tiago Pereira, em representação da empresa.

A Rede de Abastecimento de Água a executar será interligada à rede existente no arruamento adjacente ao edifício da Associação de Beneficiários da Barragem dos Minutos, com um dimensionamento em concordância com a requalificação dos acessos à Zona Industrial da Adua a partir da EN4.

Esta intervenção, que foi perspetivada para um período de vida útil de 40 anos, teve em conta os consumos das diversas moradias unifamiliares existentes, o edifício de restauração e os quatro lotes destinados a edifícios industriais.

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Entregues os prémios e certificados do concurso “Presépios de Mesa com Bolotas”

Foram entregues, no sábado dia 15 de janeiro, no Mercado Municipal de Montemor-o-Novo, os prémios e certificados do concurso “Presépios de Mesa com Bolotas”.

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A iniciativa contou com a participação do Presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo, Olímpio Galvão, do Vice-Presidente Henrique Lopes, técnicos do Município e dos membros do júri.

Os vencedores receberam cabazes com produtos locais, tendo ficado classificados, em primeiro lugar, Danielle Noé, em segundo, o grupo 1, constituído pelas alunas, Mariana Bibe, Margarida Santos, Eva Mendes e Carlota Sampaio, da turma D do terceiro ano, da Escola Básica nº5 de Montemor-o-Novo, e, em terceiro lugar, Centro Social Paroquial Santo António de Lavre. Foram ainda atribuídas duas Menções Honrosas à Associação Proteção Social à População de Santiago do Escoural e Zara Sampaio.

O concurso “Presépios de Mesa com Bolotas“, foi uma iniciativa do Município de Montemor-o-Novo, inserida na Estratégia Alimentar – SMEA ”Programa ao Sabor das Estações 2021-2022”, que desafiou a população, instituições e outras entidades a participar, elaborando um presépio de mesa, amovível, elaborado com bolotas naturais.

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Barragem do Caia assegura campanha mas cereais precisam de chuva

Os concelhos de Elvas, Campo Maior e Montemor-o-Novo encontram-se em seca moderada, tendo em conta que o mês de dezembro de 2021 foi o quarto dezembro mais quente desde 1931, tendo o valor médio da quantidade de precipitação sido inferior ao valor normal.

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Luís Rodrigues, gerente da Associação de Beneficiários do Caia, refere que a Barragem do Caia “tem disponível cerca de 109 milhões de metros cúbicos de água, o que corresponde a 57 por cento da cota de descarga. Com estes números, a campanha de rega deste ano está assegurada, bem como o fornecimento às populações”.

No que diz respeito à agricultura, Luís Rodrigues assegura que, “se dentro de duas semanas não houver chuva, os cereais vão sentir essa falta. Neste momento, as pastagens estão dentro do que é previsível, mas as alterações climáticas têm arrastado a chuva, que normalmente caía no mês de dezembro e janeiro, para o início da primavera”.

O gerente da Associação de Beneficiários do Caia assegura que têm “feito um esforço enorme na poupança de água, aliando novas tecnologias à obra obsoleta da barragem, que funciona desde 1969”.

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Barragem do Pisão pode ser a salvação num dos distritos “menos agricultados”

O território alentejano encontrava-se, no mês de dezembro, a enfrentar um período de seca fraca e moderada. Dezembro de 2021 foi o quarto dezembro mais quente desde 1931, tendo o valor médio da quantidade de precipitação sido inferior ao valor normal.

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Se relativamente à falta de chuva, não há muito a fazer, o presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), Eduardo Oliveira e Sousa, lembra que, com as alterações climáticas, “somos confrontados com este ciclo de secas que, infelizmente, nos assola com mais frequência que aquilo que gostaríamos”.

No entanto, a construção da Barragem do Pisão, no Crato, diz o dirigente, poderá promover “alguma intensificação da agricultura num dos distritos mais desertificados e menos intensamente agricultados, sob uma perspetiva empresarial, por falta de uma reserva de água consistente na região”.

A verdade é que a falta de água é “muito preocupante”, sobretudo devido à falta de reservas, sendo que as pastagens “estão razoáveis”, porque tem “chovido qualquer coisa para essas necessidades”. “Manifestamente, há falta de reservas no solo e, principalmente, há falta de reservas nas barragens e nas charcas”, adianta Oliveira e Sousa.

Ainda assim, o presidente da CAP diz ter “uma certa esperança” na chuva que ainda possa cair, durante o inverno, para colocar as “barragens com o mínimo, que permita desenvolver, depois, uma campanha de primavera/verão, com rega das culturas que são abrangidas pelas barragens que têm capacidade de irrigar”.

Caso essa chuva não seja suficiente, Oliveira e Sousa assegura que o assunto terá de vir a ser discutido com o novo Governo, com vista a serem criadas algumas ajudas “para minimizar os efeitos de uma seca que venha a intensificar-se que, quando acontece, transporta para os produtores de pecuária, no campo, problemas acrescidos, quer seja para abeberamento, quer seja para alimentação”.

A situação, até ao momento, ainda “não é dramática”, mas Eduardo Oliveira e Sousa diz ser necessário criar-se um programa que minimize os impactos sofridos pelos agricultores com estas alterações climáticas. Para que isso aconteça, tem esperança num que o próximo Ministério da Agricultura que tenha “um diálogo mais fácil, com as estruturas dos agricultores, e que entenda melhor os problemas da lavoura”.

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Consumo de açúcar no De Boa Saúde desta semana

A Organização Mundial de Saúde recomendou a redução do consumo de açúcares livres ou escondidos em produtos, tanto por adultos como por crianças.

A ciência pensa existir uma associação entre o consumo excessivo de açúcar e o desenvolvimento de cancro. No entanto, o médico Pintão Antunes considera que “o tabaco é muito mais perigoso. O açúcar é perigoso se for consumido em excesso, à semelhança de todos os produtos que ingerimos. Quanto ao tabaco, basta um cigarro para fazer mal”.

De acordo com esta entidade, o consumo diário de açúcar deveria ser apenas de 50 gramas por pessoa. A maioria dos portugueses consome 84 gramas por dia.

O consumo de açúcar é o tema da edição desta semana do programa De Boa Saúde, com Carlos Falcato e o médico Pintão Antunes.

Multas por falta de inspeção aumentaram 188% no distrito Portalegre

As multas por falta de inspeção periódica obrigatória aumentaram quase 84% até setembro de 2021, face ao mesmo mês de 2020, ao terem sido registadas pelas forças de segurança 44.512 contraordenações, segundo a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária.

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A nível do distrito de Portalegre, “este aumento é de 188 por cento, tendo sido verificadas 202 viaturas sem inspeção no ano de 2020 e 380 no mesmo período de 2021”, de acordo com o chefe Moreira, Chefe do Núcleo de Relações Públicas do Comando Distrital de Portalegre da PSP. No concelho de Elvas, registaram-se mais 273 condutores em incumprimento.

No que diz respeito a veículos a circular em excesso de velocidade, a PSP registou “um decréscimo, com menos 135 contraordenações verificadas”.

Por outro lado, verificaram-se “mais 81 condutores a conduzir sob o efeito de álcool. No ano de 2020 registaram-se 30 condutores e em 2021 foram 111”.

Foto arquivo

Nos dez primeiros meses do ano, as infrações relativas à falta de cinto de segurança aumentaram 18,8 por cento, a nível nacional, no distrito de Portalegre foram autuados 74 condutores este ano, mais 52 em relação ao ano de 2021

O relatório indica que, entre janeiro e setembro do ano passado, foram fiscalizados 88,1 milhões de veículos, quer presencialmente, quer através de meios de fiscalização automática, um aumento de 0,3% em relação ao mesmo período de 2020.

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“Esperemos que fevereiro, março e abril tragam água”, refere Francisco Mira

A Barragem dos Minutos, em Montemor-o-Novo, tem, atualmente, cerca de 20 milhões de metros cúbicos de água, o que corresponde a menos de metade da sua capacidade máxima (53 milhões de metros cúbicos).

Com a região Alentejo a enfrentar uma situação de seca fraca e moderada, Francisco Mira, presidente da Associação de Beneficiários da Barragem dos Minutos, espera que “os meses de fevereiro, março e abril tragam alguma água, ou a situação tornava-se num caos. A situação da barragem é praticamente a mesma do final da campanha de rega, uma vez que não choveu coisa nenhuma”.

Quanto à campanha de rega deste ano, o responsável refere que “em princípio não vai haver qualquer restrição. As principais culturas que usufruem da barragem são o milho e o prado, que requerem alguma água. Nesta altura, só nos resta esperar”.

Segundo o relatório do Instituto Português do Mar e da Atmosfera, 57,7 por cento do território nacional está em seca fraca, 27,3 por cento em seca moderada, 8,7 por cento em seca severa e 6,3 por cento em condições normais. Até ao momento, não há regiões do país em seca extrema.