A recolha de cadáveres de animais custa aos cofres do Estado cerca de 14 milhões de euros por ano.
O valor é pago cerca de três quartos pelo Governo e a restante parcela é dividida pelos agricultores.
No entanto, o Estado considera que tem que ser feita uma distinção entre os valores pagos pelos agricultores, uma vez que “não é justo que agricultores com baixa e alta taxa de mortalidade nas suas explorações paguem o mesmo”, de acordo com o ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Luís Capoulas Santos.
José Eduardo Gonçalves, vice-presidente da Confederação de Agricultores do Sul, considera que “a forma como a taxa do Sistema de Recolha de Cadáveres de Animais está a ser cobrada é muito complicada”.
O Sistema de Recolha de Cadáveres de Animais (SIRCA) é assegurado por um consórcio, ao qual o Ministério da Agricultura deve atualmente 12 milhões de euros, segundo informação avançada por fonte do consórcio e confirmada pela tutela.
A Direção Geral da Agricultura e Veterinária (DGAV) está a processar o pagamento de um montante no valor de 1,1 milhões de euros, estando programados novos pagamentos até ao final do ano.